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Deixa-me Entrar
Título Original
Let Me In
Realizado por
Elenco
Sinopse
Aos 12 anos, Owen (Kodi Smit-McPhee) é um adolescente sem amigos, martirizado e ostracizado pelos seus colegas de escola. Quando Abby (Chloe Moretz), uma rapariga da sua idade, se muda para a casa ao lado da sua, nasce imediatamente entre eles um sentimento de identificação que os torna inseparáveis. Apesar disso, ela é uma pessoa estranha e cheia de segredos e o rapaz começa a ligar a sua chegada a uma série de mortes e desaparecimentos inexplicáveis. Um dia, Abby revela-lhe o seu segredo mais íntimo: é uma vampira com uma incontrolável sede de sangue humano. Agora, ambos terão de perceber até que ponto aquela amizade pode sobreviver ao medo.
Um "thriller" de Matt Reeves ("Nome de Código: Cloverfield"), "remake" americano do seu homónimo sueco realizado, em 2008, por Tomas Alfredson. <p/>PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Remake demasiado fiel?
Fernando Costa
Primeiro é preciso esclarecer que "Deixa-me Entrar" é o remake de um filme de terror sueco de 2008, o qual tivemos a possibilidade de ver estrear entre nós. Em segundo lugar é preciso dizer que, para o bem e para o mal, é curiosa esta versão inglesa/norte-americana do referido filme. "Deixa-me Entrar" (2010) é sem dúvida horror de qualidade e um bom filme como já o era o original mas, se calhar, mais interessante do que discutir o filme bem sucedido de Matt Reeves (realizador e argumentista desta nova versão) será reflectir sobre a oportunidade e necessidade do remake. É que apesar de ser um bom filme, a nova versão não acrescenta nada de novo (não existe uma releitura) e inclusivamente “rouba” ao original o mesmo tom, ambiência e história. Posto isto é licito perguntar se seria necessário fazer um remake de um filme relativamente recente só para que seja falado em língua inglesa. A aposta em remakes de filmes de terror de língua não inglesa não é nova mas o que tem acontecido com a maioria dos filmes é que estes remakes ficam muito aquém do original. Com "Let Me In", como já se disse, esse não é o caso mas gostaríamos de pensar, enquanto amantes de Cinema, que não seria preciso fazer um remake tão semelhante ao filme original só para que as personagens falem inglês. Sendo cinema uma linguagem universal gostaríamos de pensar que não são as legendas que irão afastar as pessoas de uma boa sessão de cinema. Dito isto, também temos noção que esse nosso desejo não é realidade e que provavelmente a versão americana vai chegar a uma audiência muito maior do que o filme sueco chegou. É pena, mas a ser assim que seja com um remake de qualidade como o é este “Let Me In”... *** (2,75/5)
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