Golpe de Artistas

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min 2010 M/12 08/07/2010 EUA

Título Original

The Maiden Heist

Sinopse

Roger (Christopher Walken), Charles (Morgan Freeman) e George (William H. Macy) são três seguranças de um museu que levaram o seu amor pela arte um pouco longe demais: Roger apaixonou-se pela "Donzela Solitária", uma pintura do séc. XIX; Charles não vive sem a sua "Rapariga e os Gatos"; já George não consegue controlar a atracção física (nem manter as suas roupas vestidas) na presença de uma estátua de bronze de um guerreiro desconhecido.<br/> Quando são informados que o novo e pouco simpático curador decidiu transferir a colecção, em que as três peças se incluem, para um museu na Dinamarca, resolvem delinear um plano a que chamam Operação Fúria Urgente. A missão: roubar as obras de arte antes que cheguem ao seu destino...<p/>PÚBLICO

Críticas dos leitores

Filme de Domingo à Tarde

Mimaco

Este é um filme para mero passatempo. É por vezes divertido e sai-se bem-disposto da sala. Mas tirando isso..... Não é filme para quem gosta de "mensagens" profundas.
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Assalto (Comédia) Improvável

Fernando Costa

"Golpe de Artistas" tem um elenco de luxo mas esta comédia porque joga excessivamente na improbabilidade e porque o argumento contêm vários buracos não resulta bem. Michael LeSieur (argumentista de “You, Me and Dupree”) assina o argumento desta comédia que olha os filmes de assaltos. Roger Barlow (Christopher Walken), Charles Peterson (Morgan Freeman) e George McLendon (William H. Macy) seguranças de um museu nos EUA depois de descobrirem que a exposição que guardam há 30 anos foi comprada por um museu Dinamarquês decidem roubar as 3 obras de que mais gostam da referida exposição para as poderem continuar a desfrutar. O ponto de partida é interessante mas o filme joga demasiado na improbabilidade. Desde a cena de abertura do filme, onde Barlow imagina impedir o roubo da peça que mais estima da exposição nota-se uma inverosimilhança que é consciente. A sequência inicial era "sonho" mas essa sensação fica e está presente durante o resto do filme como se toda a película fosse uma grande fantasia. A improbabilidade é ainda acentuada pelas peculiaridades das personagens: a de Freeman vive sozinha com os seus gatos e é discretamente efeminada (Morgan num registo que não nos lembramos de o ver antes) e a de Macy que tem um gosto particular por esculturas de nús masculinos e gosta de se despir (literalmente) à beira das mesmas. As personagens são tornadas desadequadas - têm falta de jeito para o que se propõem fazer e chegamos a pensar como é possível estes homens serem seguranças, ainda que de um museu. Se a desadequação das personagens poderia servir como fonte de humor o filme bate tanto nessa tecla que deixa de funcionar. Até entendemos a escolha de Peter Hewitt (realizador do filme) mas é preciso perícia para manter um filme neste registo e fazê-lo resultar e isso é o que Hewitt não consegue, parece forçado. Também algumas das soluções encontradas pelo realizador são desinteressantes e a insistência dos planos reveladores (ainda que não totalmente) de Macy nú, incluindo um grande plano das "suas" nádegas não ajudam. Os actores fazem o seu melhor, Christopher Walken provando que continua a ser um grande actor e Marcia Gay Harden (interpretando a mulher de Barlow) construindo mais uma irrepreensível personagem secundária. É uma pena ver tanto talento num filme cujo resultado é pobre, fica-se com a sensação de desperdício. *(1/5)
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