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Drama 85 min 2008 24/06/2010 FRA

Título Original

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Sinopse

Suzanne (Kristin Scott Thomas) e Samuel (Yvan Attal) têm dois filhos, uma bela casa, uma situação económica estável e uma aparência de felicidade. Mas Suzanne sente-se incompleta e, depois de anos de dedicação exclusiva ao marido e aos filhos, decide voltar a trabalhar como fisioterapeuta. Para tal, manda construir um novo espaço em sua casa. E é assim que conhece Ivan (Sergi López), um emigrante galego a trabalhar na construção civil. Com o passar dos dias a proximidade entre Suzanne e Ivan transforma-se numa paixão descontrolada que a fará abdicar de toda uma vida de comodidade em busca de um amor e desejo arrebatadores nos braços de um desconhecido. Mas o preço a pagar pode ser demasiado alto...<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A Nova Kristin

Fernando Costa

Escrito e realizado por Chaterine Corsini “Partir” é tal como o argumento que lhe serve de base um filme simples mas honesto, directo e que se perde pouco em floreados ou desvios narrativos. Suzanne (Kristin Scott Thomas) é casada com um médico, Samuel (Yvan Attal) com o qual tem dois filhos. Mas Suzanne apaixona-se por Ivan (Sergi López), trabalhador da construção civil, traí o marido, não consegue lidar com a mentira do adultério e decide deixá-lo. Samuel por sua vez irá fazer tudo para a impedir de sair de casa. Catherine Corsini depura o filme de qualquer tentação melodramática fácil, realiza um filme cru (“real”) e filma muito bem as cenas de “sexo”. No centro da película temos Kristin Scott Thomas que aos 50 anos parece melhor que nunca. Já em 2008 em “I've Loved You So Long”, com o qual não chegou à nomeação para o Óscar mas ganhou o European Film Award na categoria de melhor actriz, Kristin tinha novamente chamado a nossa atenção. É que Scott Thomas parece estar a envelhecer como o vinho do Porto. Gostamos de Kristin desde a primeira vez que a vimos (no caso deste leitor em “Lua de Mel, Lua de Fel” de Roman Polanski do ano de 1992). E se no inicio Kristin se especializava, ou se se preferir parecia estar condenada a jogar com a mulher inglesa que esconde os seus sentimentos debaixo de um comportamento próprio de uma mulher britânica de classe social relevante, agora Kristin soltou-se. Embora os papéis da fase inicial da sua carreira o exigissem, a verdade é que parecia haver sempre (e ia bem com as personagens que interpretava) um certo distanciamento da actriz em relação à personagem. Qual não é o nosso espanto de ver que em “Partir”, e mais que em “I Loved You so Long”, isso desapareceu. Scott Thomas parece actualmente “sem medo” o que só esperamos augurar uns interessantes próximos anos para a actriz. O restante elenco, nomeadamente Yvan Attal e Sergi López estão também à altura contribuindo para um filme que vale a pena ver. ** (2,25/5)
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Happy / Sad Ending

inês duarte

Pude ver este filme em antestreia e posso dizer que gostei muito do filme. Começa com um tiro disparado na noite e a trama revela-se bem mais interessante do que esperava. Foge-se a clichés básicos para se entrar na psicologia das personagens. O espectador assiste ao fim de um casamento e ao renascer de outra história. Interessante para perceber a violência psicológica, as pressões e a chantagem de muitos maridos para com as suas mulheres. Filme a ver sem dúvida!!
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