Em Roma

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Comédia Romântica 91 min 2010 M/12 24/06/2010 EUA

Título Original

When in Rome

Sinopse

Beth (Kristen Bell) é uma bem-sucedida nova-iorquina que, após mais uma desilusão amorosa, decide fazer sozinha a viagem para Roma, onde será a festa de casamento de Joan (Alexis Dziena), a sua irmã mais nova. Já na Cidade Eterna, na fonte do amor que inspirou milhares de amantes, ela decide fazer algo pouco convencional: ao invés de atirar moedas a pedir desejos românticos, resolve retirá-las descaradamente de lá. Mas, ao retirar cada uma das moedas, Beth dá início a um estranho feitiço: quem as atirou vai-se apaixonar perdidamente... por ela, mesmo antes de a conhecer. E assim, de alma solitária, Beth passa a ser, literalmente, perseguida por um grupo de pretendentes de quem apenas quer distância. E, para tornar as coisas realmente complicadas, no grupo dos candidatos encontra-se Nick (Josh Duhamel), que conheceu na festa da irmã e por quem ficou muitíssimo interessada. <br/> Agora, o problema que se põe é: estará Nick realmente apaixonado ou apenas sob aquele terrível feitiço?<p/>PÚBLICO

Críticas dos leitores

Postais Ilustrados

Fernando Costa

“Em Roma” é mais uma comédia romântica com adultos “jovens” como protagonistas, daquelas que se vêm e se esquecem dois segundos depois de sair da sala de cinema. “Em Roma”, da dupla de argumentistas (parece que agora é moda) David Diamond e Weissman, revisita pela quinquagésima nona vez a história da “rapariginha” que ainda não conseguiu encontrar o seu “príncipe” encantado (diz gostar mais do seu trabalho do que todos os homens que lhe apareceram na vida - esta é provavelmente a melhor deixa do filme porque reflecte uma “evolução” da personagem feminina das comédias românticas, que é um reflexo da sociedade moderna). Beth (o nome da protagonista interpretada Kristen Bell) é convidada para o casamento da sua irmã em Roma, onde depois de achar que perdeu a sua hipótese de romance com Nick (Josh Duhamel ), um nova-iorquino que é o padrinho do futuro marido Italiano da sua irmã, entra na fonte do amor e rouba quatro moedas (leia-se “pedidos de amor”) atiradas por desconhecidos. Por coincidência esses estranhos são todos de nacionalidade americana e ficam a partir desse momento perdidos de amor por Beth. Estes 4 pinga-amor conseguem miraculosamente encontrar Beth que está de volta a Nova Iorque e perseguem-na em busca de correspondência amorosa. Para além da inverosimilhança do ponto de partida do argumento, a comédia é totalmente “gooffy”, os personagens secundários são estereótipos confrangedores e na maioria das vezes insuportáveis e revela-se a cada passo falta de ideias para fazer uma comédia romântica minimamente interessante. E o pior de tudo é que não parece haver por parte do realizador noção disto mesmo. Adicionalmente Roma, essa mítica cidade fílmica, é apenas postal ilustrado, assim como é Nova Iorque. Não haveria diferença se esta comédia fosse passada noutra cidade qualquer dos Estados Unidos excepto pelo facto de os locais de filmagem não serem tão reconhecíveis e de permitir à personagem principal representar o tão atractivo e vendável conceito do adulto jovem de sucesso. Apesar de tudo o que se disse até aqui não é verdade que não há momentos com alguma graça mas na globalidade do filme são poucos (sobretudo para compensar tudo o resto que nos é “dado”). Em relação aos actores menção apenas para Danny DeVitto que consegue fazer alguma coisa pelo seu personagem secundário no meio de tanto estereótipo estereotipado; o papel de Anjelica Huston é quase um “cameo”. Não queremos deixar de referir no fim do filme um pequeno “brinde” do realizador à audiência filmando quase toda a equipa de actores a dançarem. Parece que desde da interessante sequência de abertura de “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (essa sim uma verdadeira comédia romântica) e da sequência de abertura de “Juno” multiplicaram-se as comédias com aberturas (ou neste caso encerramento) a fazer lembrar… a semana passada foi "Plano B...ebé". A diferença está que nos filmes que inicialmente referi as sequências caiam bem e não eram gratuitas… (0,75/5).
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