Ela é Demais Para Mim

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Comédia Romântica 105 min 2010 17/06/2010 EUA

Título Original

She's Out of My League

Sinopse

Kirk (Jay Baruchel) é um rapaz perfeitamente comum até ao dia em que, no aeroporto onde trabalha como segurança, conhece Molly (Alice Eve), uma rapariga de uma beleza e inteligência excepcionais. Kirk, com as suas inseguranças e inibições, e apesar das várias investidas da rapariga, entra num processo de negação, não compreendendo o que uma pessoa como Molly pode ver num tipo simples como ele. Com o passar do tempo, e depois de vários encontros, ambos percebem que estão apaixonados e que estão dispostos a levar a relação para o nível seguinte. Mas, infelizmente, parece que o mundo se uniu contra os dois e ninguém à sua volta parece acreditar no futuro daquela relação pois, segundo parece, ela é demais para ele. <br/> Agora alguém vai ter de trabalhar a sua auto-estima e provar de que material é feito...<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Ela É Demais para Mim

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

O geek consegue a rapariga! Outra vez!

Fernando Costa

“Ela É Demais” é um comédia sobre a improbabilidade de uma relação entre um “geek” no masculino e uma “hot sexy” no feminino e é um filme divertido. “Ela é Demais” tem como base um argumento da dupla Sean Anders/John Morris, que trabalham em conjunto desde 2005 em projectos televisivos e para o grande ecrã. Mais recentemente escreveram “Hot Tube Time Machine”, filme cuja estreia aguardamos com expectativa (tem no principal papel John Cusack e revisita, tal como a cinemateca portuguesa vai fazer, os anos 80). “Ela é Demais” parte de uma premissa simples: Molly (Alice Eve), uma “rapariga” (embora em termos de idade deveria ser chamada de mulher jovem mas já lá vamos) que fisicamente é um 10 (numa escala de 0 a 10) apaixona-se por Kirk (Jay Baruchel), um “rapaz” (repete-se aqui o mesmo que se disse para Molly) que é um 5. Como pode esta relação funcionar? É claro que Kirk e Molly não estão sozinhos nesta comédia e estão lá a família suficientemente embaraçosa e os amigos masculinos “gozões” mas definitivamente amigos. Jim Field Smith, o realizador do filme, que também trabalha como actor e argumentista (sobretudo na televisão), faz a sua primeira incursão na longa-metragem (depois de 3 curtas) e percebe/sabe aproveitar o argumento da dupla Andres/Morris, assim como prova ter noção de direcção de actores e sentido de comédia. Sem nunca atingir um resultado ao nível de “Juventude em Revolta” - em relação a esse filme tudo aqui é menos sofisticado e elegante mas esse é o tom do argumento – consegue-se consistência e uma comédia que sabe evitar o excessivo facilitismo; mesmo quando o argumento estica os limites, realizador e actores sabem gerir a situação de forma a não perder o filme. É curioso como nos demos a pensar em “Juventude em Revolta”, um filme sobre o universo adolescente em relação a este “Ela é Demais” que supostamente trata personagens com idades superiores já bem na casa dos 20. Há evidentemente a mesma pedra de toque que é o “geek” masculino a conquistar a “hot sexy babe” mas não é só isso, é que existe uma imaturidade inata, não só em termos psicológicos mas também em termos físicos, em algumas personagens de “Ela é Demais” – sabemos da obsessão de Hollywood pela juventude – será isto uma desadequação de “casting” ou será este um possível olhar sobre uma nova geração? Acreditamos na segunda e o facto é que essa imaturidade assenta como uma luva às personagens e ao filme! Em relação aos actores o protagonista Jay Baruchel, sem ser Michael Cera (aqui está a comparação com Juventude em Revolta” novamente) joga no tom certo para o filme. Já Alice Eve é sobretudo sexy mas isso é parte fundamental do seu papel. Dos secundários merece menção Nate Torrence (a interpretar a personagem de Devon, amigo de Kirk), responsável por liderar algumas das cenas mais interessantes de diálogo entre os 4 amigos (a adaptação possível de um discurso intelectual conhecedor de referências a personagens que de intelectuais não têm nada) e não só. Em súmula “Ela é Demais” é uma comédia interessante, que embora não seja elegante e por vezes exagere no tom (mas dentro de limites), sabe o que é, não é inconsequente e é divertida. **(1,75/5) PS – Uma última nota: “outsiders” sempre tiveram o seu lugar e charme em Hollywood mas ultimamente estamos a assistir a uma vaga “heróis” “geek” a invadirem o grande ecrã – já era altura de o “geek” provar ao “stud” o que vale!!!
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