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Duplo no Amor
Título Original
La Doublure
Realizado por
Elenco
Sinopse
Pierre Levasseur (Daniel Auteuil) é fotografado por um "paparazzi" com a sua amante Elena, uma deslumbrante modelo. Para evitar a fúria da mulher e um divórcio catastrófico, Pierre inventa uma mentira rebuscadíssima. Garante à mulher que François, um arrumador que por acaso aparece também na fotografia, é o namorado de Elena e não ele. E para sustentar a mentira, Pierre convence a bela Elena a ir viver com o modesto Pignon. Mas Elena vai sentir-se como um pássaro dourado preso numa gaiola...
PUBLICO.PT
Críticas dos leitores
Duplo cliché
RITA (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)
LA DOUBLURE<BR/>de Francis Veber<BR/><BR/><BR/>O milionário Pierre Levasseur (Daniel Auteuil) é apanhado por um paparazzi na rua, acompanhado da sua amante, a top model Elena (Alice Taglioni). Como desculpa perante a sua mulher Christine (Kristin Scott Thomas), detentora de 60* da empresa da qual ele é presidente, Levasseur inventa que Elena está acompanhada pelo homem que se vê a passar ao seu lado. Esse homem é François Pignon (Gad Elmaleh), arrumador de carros de um restaurante de luxo, que acabou de pedir em casamento Émilie (Virginie Ledoyen), o seu amor de infância. Através do seu advogado, Levasseur oferece a Pignon dinheiro para que ele deixe Elena ir viver para sua casa e corroborar a sua mentira. <BR/><BR/>“La Doublure” começa com uma imaginativa animação no genérico inicial, caminhando depois em direcção a um conjunto de clichés de comédia romântica, que se sustentam graças apenas a um elenco irrepreensível e à boa química entre Elmaleh e Taglioni, que disfarçam o incredível argumento de Veber (“Tais Toi!”, 2003). <BR/><BR/>Sem fazer mal, ou bem, “La Doublure” fala da duplicidade entre a realidade e a aparência, não apenas restringida ao mundo material mas, de forma ainda mais importante, ao mundo dos sentimentos. Quantas vezes o nosso inconsciente engana o consciente? E não raramente é necessário um choque violento (ou umas simples cortinas) para que ambos se encontrem. <BR/><BR/>NOTA PESSOAL: O riso é, sobretudo, a exteriorização de uma emoção. Raramente é descontrolado ao ponto de não conseguirmos contê-lo num sorriso e num regozijo interior. E é extremamente irritante ver um filme acompanhado de constantes e ensurdecedoras gargalhadas, sobretudo motivadas por piadas medíocres. Por favor, meus senhores e minhas senhoras, contenham-se! Ou então aluguem o DVD.<BR/><BR/><BR/>3,5/10<BR/>
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