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O Segredo de Brokeback Mountain

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Drama, Romance 135 min 2005 M/12 09/02/2006 EUA

Título Original

Sinopse

Wyoming, 1963. Ennis Del Mar e Jack Twist conhecem-se quando procuram emprego no rancho de Joe Aguirre. Ambos parecem ter certezas quanto ao que querem da vida - um emprego estável, um casamento feliz e uma família. Mas quando Aguirre destaca Ennis e Jack para trabalharem na remota região de Brokeback Mountain, os dois jovens sentem-se unidos por uma força maior, que resulta numa relação de camaradagem e intimidade profunda. Grande vencedor do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, "O Segredo de Brokeback Mountain", realizado por Ang Lee ("O Tigre e o Dragão", "Sensibilidade e Bom Senso") e protagonizado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal, é a história de um amor proibido entre dois cowboys. Nomeado para oito Óscares, arrecadou três: melhor realizador (Lee), argumento adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana) e banda sonora (Gustavo Santaolalla).

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Críticas dos leitores

Segredos e mentiras

João Guerra - http://mr-robinson.blogspot.com

Poucas palavras sobre o filme "O Segredo de Brokeback Mountain", porque também é dessa forma que se exprime a personagem principal do filme. Trata-se de um retrato de como a intimidade, a amizade, o amor e a cumplicidade podem surgir a qualquer momento, em qualquer lugar, quando e com quem menos esperamos. O filme vale, acima de tudo, pela originalidade de Ang Lee na forma como apresenta esta história de amor alternativa. Como já ouvi dizer algures "quem não for ver este filme, é maricas!". Uma nota sobre o público: o público português, curioso como é, está a ir em massa ver o filme, mas não tem, na sua maioria, maturidade para assistir.<BR/><BR/>Na sessão a que assisti ao filme, os comentários preconceituosos entre dentes e risinhos despropositados em determinados momentos do filme demonstram que em primeiro lugar não há respeito por quem quer ver um filme descansado, e em segundo que não sabem ver cinema. Eu não pago para ouvir burburinho e preconceito alheio!
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Implosão? Pungente? Poupem-me...

Albertino Sousa

Este filme não merecia sair como grande vencedor dos Óscares. O realizador é bom, e os actores também, o problema é mesmo a história. Atrás da capa de uma história de amor, este filme esconde (e muito mal escondido) um manifesto gay que cai sempre bem junto de algumas pessoas mais influenciáveis. Esta história de amor é tão comovente como a história de amor entre um cão e uma galinha. Por que motivo ninguém se lembrou de fazer filmes sobre um tão pungente tema? A verdade é esta: toda a equipa que fez este filme quis marcar uma posição, a de que um amor entre dois homens é normal, é bonito e merece uma boa banda sonora. Esse propósito fica bem vincado ao longo de todo o filme. E não há volta a dar-lhe.<BR/><BR/>No entanto, não se assumem. O discurso de vitória/derrota de Ang Lee é claramente atirar areia para os olhos das pessoas. O único ponto a favor do filme são mesmo as paisagens e a fotografia; mas essas dispensavam perfeitamente o fraquíssimo argumento.
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Nulidade? Sonolento? Poupem-me...

José Carvalho

É curioso como alguém que se diz não homofóbico, logo a seguir diz que as cenas de homossexualidade o enojaram... Dá para entender? O que dá para entender há muito tempo, e isso é visível, principalmente por três das últimas "críticas" aqui publicadas, é que este filme, decididamente, não é para toda a gente... É necessário conseguir ler nas entrelinhas, entender a realização inteligente e sensível, para além das magníficas interpretações, fotografia e banda sonora (esta, seguramente um dos grandes trunfos do filme) e sobretudo, ter a capacidade de perceber que esta é uma história que se impõe para além do sexo dos protagonistas: é o drama pungente do amor que tende para a implosão, da negação do mais elementar desejo humano, um triste e amargurado retrato da condição humana, subjugada pelo preconceito e o vasto deserto interior, que fica depois de se perder, aquilo que realmente nunca se teve. Isto é independente do sexo dos intervenientes, e esta é também, verdadeiramente, a grande mensagem do filme, Entendê-lo, não é obviamente, para mentes medianas!
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O amor é tudo...

Rita Saraiva

Este filme surpreendeu-me. É um filme sobre um amor homossexual, e como tal, seria de esperar toda a exploração habitual de temas como a intolerância, a exclusão. Mas isso não acontece... acontece a exploração do amor... E como tal é um filme sobre um amor a sério entre pessoas a sério. E a forma mais fácil de quebrar tabus pode ser assim, mostrando os verdadeiros sentimentos que provocam estes comportamentos aparentemente "anormais". É impossível não sermos tocados pela força daquele amor, ou pelo sofrimento e contenção forçada das personagens. E pela derradeira mensagem de vida desperdiçada, de tudo o que se podia ter e não se teve, do que podia ser e não foi. O filme persegue-nos durante dias, dá insónias e muitas lágrimas. É por isso que me custa quando as pessoas dizem que é só um filme sobre um amor homossexual... É tão mais que isso!
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Sonolento

Place

Muito parado e quando as cadeiras não são confortáveis chega mesmo a ser um castigo ver este filme. Vi este filme depois dos Óscares e agora compreendo porque foi um grande derrotado. Não me considero homofóbico mas as cenas de homossexualidade deixaram-me enojado, talvez por não estar à espera de tamanha frontalidade. Vale a pena pelas fabulosas paisagens e pelo argumento.
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Oportunidade perdida

makiavel

Por favor! Mal empregado guião, que poderia ter servido para um filme muito interessante. Com um tema destes, cheio de potencialidades, o espectador é presenteado com um filme enrola-volta-e-torna-ao-mesmo... Onde está a controvérsia, a forte oposição das famílias, a crítica social (que se resume a uma "boca" do empregador...)? Tanta paz bucólica num filme cuja acção se passa nos anos 60? Honestamente, já estava farto da montanha, dos "cowboys" e das ovelhas! Este é um dos filmes mais idiotas e aborrecidos da temporada!
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Nulidade

M. Abrantes

A definição de nulidade conformada em filme. Ou talvez não: fica em nós mais viva a sensação daquilo que pode ser aborrecido, chato como a potassa, paradigma de zero absoluto. Um Óscar de papelão para Ang Lee.
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Simplesmente fascinante

Marta

Confesso que fui ver o filme com uma grande expectativa, já tinha ouvido imensas críticas (quase todas bem positivas...) e estava à espera de um excelente filme, só excelente... Mas uma obra-prima como aquela a que assisti nunca me passou pela cabeça. Este é daqueles filmes que se tem de ver com a alma e o coração, sem preconceitos, sem mesquinhez. Só assim se consegue apreciar a profundidade dos sentimentos e ver uma das mais belas histórias de amor a que já assisti em cinema. É um filme onde um olhar ou um momento de silêncio dizem tudo, onde se vê o sofrimento das personagens e, mais importante, onde se sente qualquer coisa de inexplicável, qualquer coisa que eu nunca tinha sentido ao ver um filme. É impossível deixar de pensar nele!<BR/><BR/>Não vou dizer para todas as pessoas verem o filme. Sei que, infelizmente, existem muitas pessoas que seriam incapazes de o fazer.Mas para quem conseguir, não percam, pois na minha opinião tavez seja um dos melhores filmes que já vi! Para além disso tem interpretações divinais, especialmente do fantástico Heath Ledger!Parabéns a toda a equipa deste magnífico projecto, que me fez acreditar que afinal o cinema de hoje em dia não é só lixo comercial!
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Mais um tabu quebrado

Gonçalo Abrantes

É uma pena que as alterações de mentalidade não se possam fazer num dia ou numa hora ou após um acontecimento marcante, pois acredito que muito poucos dos que viram este filme deixem de tratar este tema como tabu. Já ia sendo tempo de alguém dismitificar a fama de que os "cowboys" eram politicamente correctos e sexualmente imunes às alterações sociais do mundo que os rodeava. É natural que existam homossexuais masculinos e femininos em todas as profissões, em todos os lugares e em todos os tempos, pois a homossexualidade (até prova em contrário) não é um fenómeno anti-natura mas sim um fenómeno real e natural. Contra-natura é viver contra aquilo que o nosso corpo reivindica. Parabéns a quem teve a coragem de fazer este filme e de o divulgar.
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Gonçalo Abrantes

É uma pena que as alterações de mentalidade não se possam fazer num dia ou numa hora ou após um acontecimento marcante, pois acredito que muito poucos dos que viram este filme deixem de tratar este tema como tabu. Já ia sendo tempo de alguém dismitificar a fama de que os "cowboys" eram politicamente correctos e sexualmente imunes às alterações sociais do mundo que os rodeava. É natural que existam homossexuais masculinos e femininos em todas as profissões, em todos os lugares e em todos os tempos, pois a homossexualidade (até prova em contrário) não é um fenómeno anti-natura mas sim um fenómeno real e natural. Contra-natura é viver contra aquilo que o nosso corpo reivindica. Parabéns a quem teve a coragem de fazer este filme e de o divulgar.
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