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Kiss Me

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Drama min 2004 M/12 04/11/2004 POR

Título Original

Kiss Me

Sinopse

Nos anos 50, numa pequena vila portuguesa, uma mulher ousa sonhar. Laura foge a um marido que a maltrata, deixando para trás o filho. Vai viver para Tavira, para casa de uma tia a quem chamam viúva alegre e que regressou há pouco tempo dos Estados Unidos, trazendo com ela ventos de modernidade. Aí, Laura entrega-se aos sonhos e ao amor, confundindo-se com Marilyn. Mas num Portugal fascista não há lugar para mitos. "Kiss me" foi realizado por António da Cunha Telles e protagonizado por Marisa Cruz, Manuel Wiborg, Nicolau Breyner, Clara Pinto Correia e Rui Unas. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Kiss Me

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Boas referências

A. D.

O filme-estreia da modelo Mariza Cruz, que se apresenta com uma interpretação sofrível. Embora esta seja (erradamente) a definição "sine qua non "do filme, António da Cunha Telles fez um bom plano geral dos anos 30, 40. Tanto a nível da realidade social portuguesa da altura como a nível da realidade americana com muitas referências cinematográficas nesse sentido. De notar a prestação de actores como Rui Unas, cuja carreira continua em ascenção. A junção destes factores prova que, mesmo não sendo transcendente, é um filme além Marisa Cruz.
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A bela Marisa

Manuel

Este filme revela uma actriz delicada, graciosa e de uma beleza comovente. Marisa Cruz é a revelação do ano. Obrigado ao realizador.
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Ate que enfim!

Marco Andrade

Depois de ter ido ver o filme do João Canijo e mais uma vez sair da sala de cinema com vontade de cortar os pulsos (principalmente com a frase final "nao me roubes a minha morte"), digo até que enfim um filme que, sem preconceitos de um pais que gera demasiados fadistas e melancólicos, aposta na beleza apelando aos ícones que fizeram sonhos de outrora. Ha quem tenha medo de sonhar. Este filme apela por aí. Ao sonho. Marisa, quem eu pensava que se tornaria num pesadelo, está surpreendente e pelo que li das entrevistas muito se deve a direccão do realizador. Nicolau está em grande forma e Rui Unas demonstra a versatilidade de um bom actor, chegando a ser comovente. Susana Mendes é a única que achei a puxar um bocado do "overacting", mas o personagem dela não era fácil. Adorei a cena do baile, adorei o "remake" nas rochas, e adooooro o beijo da Marisa Cruz em todos os "trailers" que tenho a sorte de apanhar. Embora não seja perfeito (mas que filme português o é, nas condicões deste paés?) é um filme a ver, definitivamente.
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Don't kiss her

Ana Carla Pinto

Este é o típico filme em que se perde mais tempo com o guarda-roupa da actriz do que com o argumento. O que é pena porque a ideia base até que prometia.
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Fraquinho, fraquinho

André Santos

Que grande desilusão! Depois de tanta promoção, nem queria acreditar no que estava a ver. Um argumento pobre e batido, desempenhos frágeis e uma realização que, salvo algumas cenas, limita-se a relatar uma história como se de um telelfilme se tratasse.
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De Autor para autores

Hugo S.

António Cunha Teles, "pai" e fundador do Cinema Novo Português, regressa à realização num registo um pouco diferente do que nos habituou. Não deixa contudo de ser um filme com a marca indelével de um autor. Um filme de autor que homenageia referências do seu universo (Billy Wilder, Hitchcock, entre outros) e que tenta, sem preconceitos (talvez o preconceito esteja do lado do público, no qual me incluo), aproximar-se do "grande público". Do ponto de vista técnico, a excelente qualidade do som (verdadeira surpresa), a fotografia (belíssima), a interpretação dos actores, um guarda-roupa magnífico e uma direcção de actores que se sente são razões mais do que suficientes para descobrir (n)este filme.
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Para acabar com o preconceito

Luísa

É um filme com argumento, com uma fotografia lindíssima, a banda sonora é maravilhosa e alguns planos mostram que António da Cunha Telles é como o vinho do Porto. Marisa Cruz surpreende pela positiva: foi descoberto um talento. Os portugueses devem ir mais ao cinema para ver filmes portugueses.
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Parabéns

Sara Fidalgo

Quem me dera que cada vez que fosse ao cinema tivesse destas surpresas. Um filme com uma história de amor, sem pseudo-intelectualices, simples mas que nos toca por vermos um Portugal fora de época, caras novas no nosso cinema e dinheiro no ecrã. Marisa vai muito bem e o Nicolau nem se fala. A história é de mitos, do cinema e do presente. Não estamos nós também sempre à procura de realizar os nossos sonhos com a ajuda dos mitos?
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Nã atirem pedras antes de verem o filme

Nuno Miranda

Somos portugueses e queixamo-nos. É, creio eu, uma das características que melhor nos definem. Mas atenção, não reclamamos, apenas nos queixamos. Reclamar seria positivo, queixar apenas nos mantém atolados na mediocridade. Bom, uma das queixas mais comuns é de que o cinema português está mal, que está morto. O desintresse dos realizadores e argumentistas pelo público é quase tão grande como o desinterese dos nossos políticos por aqueles que representam. E tem sido verdade, mas no "Kiss Me" creio que temos uma feliz excepção à triste regra. Na sua forma mais simples, "Kiss Me" é um filme para o público, com excelentes actores, uma banda sonora como nunca cá se fez, uma realização e direcção de actores firme de quem o já faz há muitos anos, uma fotografia de sonho, uma história sólida, interessante, com principio meio e fim.<BR/><BR/>Eis que se levantam os braços dos habitués do queixume: crime lesa-pátria! Não é hermético?! Consegue-se "seguir" a história?! Queremos... oh, o horror... saber o que vai acontecer a seguir?! Podemos sempre gostar ou não gostar de uma história, embora a arrogância de certos espectadores (e leitores) nos bride com os habituais e peremptórios "é mau" ou "é bom".<BR/><BR/>"Kiss Me" é o que é e não pede desculpas. Fosse o nosso querido "cinema português" (existe tal coisa?) sempre assim, o público não se teria mantido tantos anos afastado das salas e não estaríamos à mercê, ao contrário de outos países da europa, dos subsídios e das cunhas para fazer cinema pobrezinho e modesto.<BR/><BR/>Se tem falhas? Claro que as tem. O argumento original de Vicente do Ó foi gravemente mutilado e transformado, os diálogos reduzem-se, por vezes, a monossílabos. O cinema é uma arte (demasiado) cara e até se poderá compreender (mas não perdoar) a insegurança que leva realizadores a jogar pelo seguro, a cortar, a tentar agradar a Gregos e Troianos. Mas diga-se em abono do produto final, e tendo eu tido o privilégio de ler a versão original do argumento, que tal era a sua força que, apesar da cirurgia atabalhoada e amadoresca de Possidónio Cachapa, grande parte ainda se sente no ecrã, mantendo-se a sua essência.<BR/><BR/>Nem todos gostarão deste filme. De minha parte, posso apenas dizer que há muitos anos que não via um filme português assim. Saí da sala com a sensação de que algo está a mudar para melhor, agradavelmente supreendido por esta mudança ter vindo pela mão de um veterano como António da Cunha Telles e não por um outro jovem realizador com vontade de mudar o estado das coisas. Já o tinha sentido também com "Os Imortais" do António Pedro Vasconcelos, mas com "Kiss Me" o optimismo saiu reforçado.<BR/><BR/>A quem "não vai ver cinema português", recomendo que vá ver o "Kiss Me". Se não gostar, paciência. Não se pode agradar a toda a gente, mas pelo menos quando disser mal (e vivemos uma democracia!) falará com conhecimento de causa, coisa importante para qualquer argumento fundamentado. Mas pode ser que tenha uma surpresa agradável. Se não tiver, perdeu cinco euros. Se tiver, ganhou um bom filme. E um bom filme não tem preço.
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Estilo

Gonçalo

Um filme/homenagem de inquestionável bom gosto e estilo, conduzido magistralmente por um autor que continua a marcar o percurso do cinema português. "Kiss Me" é um olhar de uma enorme sensibilidade sobre uma época e sobre as personagens e mitos que a povoaram. Tecnicamente irrepreensível – a cor, o som, a reconstituição, a honestidade das representações –, com uma narrativa que flúi ao sabor de uma magnífica banda sonora, "Kiss Me" é, sem dúvida, uma obra que não perderá o seu brilho.
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