Deus Existe e Vive em Bruxelas

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Comédia 113 min 2015 10/03/2016 LUX, BEL, FRA

Título Original

Le tout nouveau testament

Sinopse

Afinal, Deus existe, mora em Bruxelas (Bélgica) e é um senhor de meia-idade muito rabugento que se diverte a infernizar a vida de todos os seres humanos. É então que Eva, a sua filha de 10 anos, farta de o ver ser malvado, decide rebelar-se. Para isso, entra no seu computador privado e envia uma SMS a todos os habitantes da Terra com as datas das suas respectivas mortes. Esta informação vai alterar totalmente a ordem das coisas, pois, com a noção do tempo que lhes resta para viver, as pessoas começam a agir despreocupadamente, inventando formas de aproveitar a vida. Agora, sem saber o que fazer para reverter a situação, Deus vê-se a braços com um problema de proporções inimagináveis…
Uma comédia com realização de Jaco Van Dormael (“O Oitavo Dia”, “Sr. Ninguém”), que escreve o argumento em parceria com Thomas Gunzig. O elenco conta com a participação de Pili Groyne, Benoît Poelvoorde, Catherine Deneuve e François Damiens, entre outros. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

A ideia tem barbas e nunca vai a lado nenhum

Luís Miguel Oliveira

A partir de uma ideia com barbas – subverter e humanizar a figura de Deus, Ele mesmo – o filme nunca vai além das piadas mais óbvias.

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O pai tirano e a filha pródiga

Jorge Mourinha

Há uma ideia óptima na base de Deus Existe e Vive em Bruxelas. Jaco van Dormael não sabe é muito bem o que quer fazer com ela.

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Críticas dos leitores

Muito mais que uma comédia

Eduardo

Um filme que faz pensar, de forma leve e (quase) cómica, na essência da religião e no dominio do preconceito numa sociedade supostamente moderna.
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Grande Filme

Jorge

Grande filme com um sentido de humor para as mentes mais abertas, excelente fotografia com um excelente tempero musical. Mas atenção, não é um filme para as massas como se pode ver pela generalidade das demais criticas. Em suma um filme 5* mas apenas para os apreciadores do género :)
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Um filme decepcionante!

Paulo Lisboa

<p>Fui ver o filme porque achei o argumento brutalmente interessante e original. <br /> <br />O filme até começa bem, com a ideia forte do filme a vir ao de cima, a revelação da data da morte de todas as pessoas. Mas depois inexplicavelmente, o filme decai, entra numa vulgaridade a roçar o patético. <br />A personagem de Deus, se bem que já fosse avisado, é uma antítese do que deverá ser o verdadeiro Deus, é uma personagem sádica, irascível, caprichosa e mal-educada que mesmo como comédia não gostei de ver.</p><p>Mas gostei muito da actriz que faz de filha de Deus, que revelou enorme talento e que autenticamente carrega o filme o filme às costas. Se não fosse a sua brilhante actuação, a boa ideia inicial, um ou outro momento de humor e a parte final do filme, em que este se compõe um bocado, o filme levava nota negativa. <br /> <br />Estamos perante um filme a roçar a mediocridade e do qual não gostei nem recomendo. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 10 valores a este filme. </p>
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Um filme decepcionante!

Paulo Lisboa

<p>Fui ver o filme porque achei o argumento brutalmente interessante e original. <br /> <br />O filme até começa bem, com a ideia forte do filme a vir ao de cima, a revelação da data da morte de todas as pessoas. Mas depois inexplicavelmente, o filme decai, entra numa vulgaridade a roçar o patético. <br />A personagem de Deus, se bem que já fosse avisado, é uma antítese do que deverá ser o verdadeiro Deus, é uma personagem sádica, irascível, caprichosa e mal-educada que mesmo como comédia não gostei de ver.</p><p>Mas gostei muito da actriz que faz de filha de Deus, que revelou enorme talento e que autenticamente carrega o filme o filme às costas. Se não fosse a sua brilhante actuação, a boa ideia inicial, um ou outro momento de humor e a parte final do filme, em que este se compõe um bocado, o filme levava nota negativa. <br /> <br />Estamos perante um filme a roçar a mediocridade e do qual não gostei nem recomendo. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 10 valores a este filme. </p>
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Bom Deus!

Pedro Brás Marques

Nos tempos que correm, brincar com a religião é uma actividade arriscada - salvo se for com a Católica, claro. Este “Deus Existe e Vive em Bruxelas”, ou “Le tout nouveau testament” no original, é uma proposta franco-belga inteligente e bem-humorada sobre o Destino e sobre as grandes directivas do catolicismo. <br /> <br />Efectivamente, Deus vive em Bruxelas, num apartamento, de onde comanda o Mundo. É casado e tem dois filhos, o sobejamente conhecido “J.C.” e “Ea”, uma menina cheia de vida e de certezas. Mas este Deus, que é o Deus católico, é um sujeito mal apresentado e com péssimos fígados. Anda sempre em trajes menores, sujos, e trata os elementos da família como se fossem seus criados. Mas Ea não está com paciência para o bruto do pai, pelo que decide vingar-se. Acede ao computador dele, envia um SMS para todos os seres humanos revelando quanto tempo de vida lhes falta e foge do apartamento. Antes, escolhe seis que serão os seus apóstolos e que narrarão este “tout nouveau testament”, através do relato da sua experiência de vida e do impacto da revelação do prazo vital. <br /> <br />E é precisamente aqui que está a chave de todo o filme. É que cada um guarda dentro de si um verdadeiro universo, onde as ambições, as conquistas, os medos, as alegrias, os recalcamentos, enfim, tudo o que constitui “a vida” está encerrado. A maior parte das vezes, chega-se ao último suspiro sem se realizar esses desejos mais profundos, mas a perspectiva de se saber a hora final tudo muda, pois há urgência em realizar tudo antes que tal seja impossível. Nesse sentido, as seis histórias acabam por ser mais motivadoras e positivas do que à primeira vista se pensaria, com uma previsível depressão colectiva. Por isso eles são “apóstolos” deste Novo Testamento, que acaba por ser uma homenagem à vida e ao quão importante é extrairmos o sentido que dela queremos. Porque até os deuses querem ser felizes durante a sua existência… <br /> <br />Deus é interpretado por um impagável Benoît Poelvoorde, um actor belga que tem uma daquelas caras que só por si já tem piada, especialmente nos momentos de fúria divina, em que proporciona alguns dos melhores gags do filme e nem todos são burlesco. Depois há Catherine Deneuve apaixonada por um gorila e François Damiens no papel dum assassino profissional perdido de amores por uma mulher sem um braço… Mas o principal aplauso vai para Pili Groyne, no papel de Ea (quase Eva…), uma menina determinada e confiante, que põe em marcha toda a trama. <br /> <br />Na realização, o belga Jaco Van Dormael parece fascinado, e ainda bem, pela estética dos filmes de Wes Anderson. Além da voz do narrador, Ea neste caso, usa e abusa de planos cuidadosamente simétricos, recorre a maquetas para explicar certos contextos e usa uma decoração de interiores marcadamente homogénea, no caso, algo entre o antediante mobiliário de fórmica dos anos 70 e a estética kitsch rural portuguesa, com imagens do “Corpo de Deus” e de “A Última Ceia”. Não por acaso, também se ouve a guitarra de Carlos Paredes… Enfim, uma amálgama de referências ao realizador de “Grand Budapest Hotel” que resulta. Graças a Deus!
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

“Deus Existe e Vive Em Bruxelas” parte de uma ideia base tão absurda e nonsense quanto fascinante (o Pai dos cristãos, que vive num apartamento sem portas nem janelas de acesso ao exterior no centro da capital belga, é um ser colérico, sádico e ressabiado que se diverte quase exclusivamente a inventar, com recurso a um programa de computador, novas formas de fazer a vida negra aos humanos - no restante tempo livre maltrata a sua mulher e filha, que Jesus, que não estava para aturar tal bizarria, há muito que deu de frosques -, até ao dia em que a pirralha decide vingar-se dele, enviando para todos os terrestres um sms com a data da sua morte). <p> Além do mais, tem um inicio pujante/hilariante, socorrendo-se para o efeito de um registo de comédia negra (com um cheirinho a Monty Python), que nos dá uma visão ácida e irónica da divindade cristã, pelo que é expectável que criemos toda uma série de expectativas elevadas em relação ao filme. Todavia, desde cedo a coisa começa a descambar para o (extremamente) meloso, transformando-se gradualmente numa pequena fábula repetitiva com uma moral subjacente optimista e "cor-de-rosa" (choque") e, consequentemente, o estado de graça inicial esvai-se a pique (chegando a roçar o "vómito" lá para o final - o que não implica que deixe de ser pontuado por pequenos apontamentos genuinamente interessantes, por ex., é impagável ver a Catherine Deneuve numa cena de cama com um gorila). </p><p> É pena que tal diamante em bruto, após delapidado, tenha resultado em puro pechisbeque sem brilho. </p>
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Não é uma comédia!

Rui

Embora seja (abusivamente) apresentado como uma comédia, este filme não é, aproximando-se muito mais do tom de um "Amélie Poulin" do que de um filme para nos fazer rir.
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