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Extremamente Alto, Incrivelmente Perto

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Drama 129 min 2011 M/12 01/03/2012 EUA

Sinopse

Oskar (Thomas Horn), de 11 anos, demonstrou desde cedo ser um menino-prodígio. Pacifista e entusiasta, o seu passatempo predilecto era a "expedição de reconhecimento", um jogo que criara com o pai (Tom Hanks), com quem sempre tivera uma ligação de absoluta cumplicidade. A trágica morte deste, durante os atentados terroristas do 11 de Setembro, vem alterar a própria natureza do pequeno Oskar que, incapaz de lidar com a perda, se fecha sobre si mesmo e se torna uma criança infeliz e solitária.

Agora, um ano após o incidente, descobre num dos armários de casa uma chave do falecido pai. Convencido de que o objecto está de algum modo ligado a mais uma expedição, ele vai seguir diferentes pistas numa longa viagem pela cidade de Nova Iorque, em busca de uma última mensagem que lhe terá sido deixada. Nesse percurso vai ter a ajuda de um velho mudo (Max von Sydow) e conhecer algumas pessoas que, se por um lado lhe são estranhas, por outro o vão fazer compreender mais sobre si próprio e ajudá-lo a cumprir o luto que lhe faltava.

Realizado por Stephen Daldry (Billy ElliotAs HorasO Leitor) e com argumento de Eric Roth, é baseado na obra homónima de Jonathan Safran Foer. Foi nomeado para dois Óscares: melhores filme e actor secundário (Max von Sydow). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Imitação 
da vida

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Top 3

Tito

I've seen lots of movies for 60 years. For me, this one is on Top 3. From an extraordinary book Stephen Daldry made an even better movie. On the exact timing of a bunch of surprising family loving scenes, Stephen Daldry fearless exposed himself. <br />Nowadays most people don't look around, don't rip life and seems to be ashamed to assume and point out the "extraordinary", before other opinions. <br />On the other hand, some of these critics show once again the "characteristic smarty intellectual ones of the 60's". They just can't understand that simple things can some times be the best. It's a pity.
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Uma história bonita, não merecia que a esticassem tanto

Nazaré

A meio da sessão (num daqueles intervalos metidos à papo-seco), a minha impressão era a dum filme bastante chato. Não andava nem desandava, até que Viola Davis voltou à cena e as coisas ganharam ritmo e intensidade. Julgado como um todo, percebe-se que precisavam de esticar um grande bocado para dar uma longa-metragem, mas toca de meter uma história dentro da história — não tenho nada contra o estupendo papel de Max von Sydow, mas todo aquele longo deambular à procura do homem das calças pardas em Nova Iorque é fastidioso.<br /><br />Porém, se julgado pela impressão final que deixa, de invulgar leveza e paz, é um filme estupendo: a antepenúltima cena, onde finalmente se dá algum espaço a Sandra Bullock, é soberba. E não podemos ficar indiferentes ao expressivo protagonista (Thomas Morgan), que consegue ser um miúdo clinicamente "especial" com a maior convicção. É uma fita recheada de grandes actores, e não tenho dúvidas que constitui dos mais emotivos memoriais ao trauma colectivo em Nova Iorque, provocado pelo ataque de 11 de Setembro, que alguma vez se produziu.
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Incrivelmente Bom

SP

<p>É por estes meandros que encontramos seres vivos que confrontados com arte, mostram a mediocridade e a imbecilidade. Este é um filme que transmite várias mensagens, para quem sabe ler, ou seja, hajam neurónios, porque é interdito a imbecis. O garoto irritante, como disse um qualquer ignóbil português, deveria ter ganho um Óscar pela interpretação. O miúdo retrata a dor da perda, associada ao sindroma de Asperger, em todas as limitações e fantásticas capacidades. Ensina a ultrapassar os medos, passo a passo, para alguém que os tem e teria de conviver com eles, e que tem a capacidade de reconhecer e evoluir. Brilhante, uma grande lição de vida em todos os prismas. Isto para quem sabe o que é a vida, não é entendido para quem apenas sobrevive.</p>
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Fabuloso

Raul CF

<p>Merecia o Óscar de melhor actor!<br />Ilustra de forma brilhante, o sofrimento, a revolta, a recusa, o bloqueio face à perda do Pai ou da Mãe. É uma realização surpreendente que nos ajuda a compreender, lidar, exorcizar o sofrimento e olhar em frente.</p>
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A Superação

Natália Costa

Este tema será sempre actual: a perda dos entes queridos e a maneira de se lidar com essa inevitabilidade.<br />Antes de mais é de felicitar o excelente trabalho de todos os protagonistas, nomeadamente o extraordinário Thomas Horn e o discreto, mas fundamental Max von Sydow. É um filme que vive sobretudo das interpretações, no longo caminho de superação dum evento traumático, um dos momentos mais marcantes da história contemporânea ocidental: o 11 de Setembro de 2001, o dia em que tudo mudou.<br /><br /><br />As pessoas procuram respostas, procuram sentidos, porque 1 + 1 = 2; mas a vida não são equações e nem sempre há explicação para os acontecimentos com que somos confrontados.<br />A perda, a ausência é sempre dificil de superar. Aceitar essa irreversibilidade é, talvez, o grande segredo da vida. <br />Mas nesse processo de aceitação, nessa busca de saber como lidar com o tema, tentamos desesperadamente encontrar explicações, onde elas não existem. Tentamos encontrar uma lógica, uma razão, algo que nos demonstre o porquê das coisas serem como são. É uma busca que poderá nunca cessar.<br /><br /><br />"Ne cherche pas les "parce que" - en amour il n'y a pas de "parce que", de raison, d'explication, de solutions." Anais Nin<br /><br /><br />A vida é feita de pessoas que amamos, pessoas que nos rodeiam, pessoas que nos marcam, que nos ajudam a formar a nossa identidade. E, naturalmente, quando a vida nos arranca essas pessoas é dificil superar esse brusco acontecimento. Nessa busca de resposta vamos encontrando pequenas maneiras de lidar com o assunto. Nas palavras do protagonista, uma desilusão é melhor do que nada. Pelo menos tem-se uma resposta, uma fronteira, algo que nos marque o caminho e nos permita encerrar um assunto e prosseguir a longa caminhada, algo que nos dê um certo desprendimento em relação a tudo, porque só assim conseguiremos viver sem buscar incessantemente respostas e justificações que não existem.<br /><br /><br />"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."<br />Miguel Sousa Tavares
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Muito mau

Ana

História sem sentido num filme muito lamechas.
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Extremamente alto, incrivelmente longe

MIGUEL COSTA

<p>Mais um filme sobre os "órfãos do 11 de Setembro". Desta feita somos levados a seguir a "epopeia" de um menino de 11 anos, sobredotado (hipotético portador de síndrome de aspergem), com dificuldades na inter-acção social e com uma série de fobias, que tenta desesperadamente encontrar uma explicação para a morte do seu pai (e companheiro de aventuras) ocorrida no atentado terrorista contra o World Trade Center. Para o efeito irá percorrer, durante meses, os 5 distritos da Big Aple em busca de todos os residentes com o apelido de "Blake", com o objectivo de descobrir se algum destes, por ventura, terá algo novo para lhe contar acerca do seu progenitor (isto como consequência da descoberta de um envelope entre os pertences deste, com uma chave no seu interior, com o apelido em causa escrito no seu exterior).<br />Este é um filme que nos fala sobre a necessidade constante do ser humano encontrar respostas para tudo aquilo que sucede na sua vida. E, claro, a desilusão que se sente quando compreende(mos) que existem coisas que simplesmente não têm explicação. Todavia, "the life goes one", e através das adversidades poderemos alcançar o extraordinário ganho da descoberta dos "outros" (que poderão estar mm ao nosso lado), bem como aceitar o sentido da "nova vida", (re)construida sobre os "escombros do passado".<br />"Extremamente Alto, Incrivelmente Perto" teria, portanto, à partida todos os elementos necessários para uma história comovente e incontornável. No entanto, o que poderia ter resultado num filme extraordinário acaba por ser algo (apenas) mediano, com muitos "tiques" para agradar a Hollywood (e quase lamechas, com um "the end" sofrível). Por vezes, ficou mesmo a sensação de estar a assistir a um filme de aventuras inconsequente, em que os "outros" vão aparecendo como meros figurantes (e o filme teria ganho tanto se estes tivessem sido mais "explorados"). Esperava muito mais do realizador de Billy Elliot...</p>
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Extremamente chato, incrivelmente longo

Rui Pedrosa Franco

<p>Um filme aborrecido, inverosímil, puxando pela enésima vez ao sentimentalismo à volta do 9/11 e, no fundo, elogiando a boa alma do americano médio.<br /><br />Safam-se boas indicações para quem tenha filhos e os queira entreter de forma imaginativa.</p>
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Grande Thomas Horn!

Ana

<p>O puto irritante, como foi dito aqui, devia ter estado nomeado para a categoria de melhor actor, superando muitos veteranos que mais não fizeram do que serem iguais a si mesmos.<br />Um grande filme, de um grande realizador. Um olhar diferente sobre o 9/11, cujo tema essencial é a busca de um sentido para a vida quando descobrimos que nem tudo faz sentido.</p>
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É um belo filme !

Maria

<p>Apesar da crítica não ser muito boa, o filme vai mais além do sentimento de perda decorrente do 9/11. Retrata na perfeição a relação do pai com o filho que é especial - talvez padeça de síndroma de Asperger, como é mencionado pelo protagonista (Thomas Horn) - e todo o processo de aprendizagem ao nível das emoções que sentiu com as vivências das pessoas que ele foi conhecendo. É um filme muito belo e o desempenho do jovem ator é fantástico!</p>
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