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Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

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Comédia Dramática 119 min 2014 M/12 08/01/2015 EUA

Título Original

Sinopse

Riggan Thomson (Michael Keaton) já foi uma grande estrela de cinema. O papel mais marcante da sua carreira foi o de um super-herói chamado Birdman, numa saga que arrebatou as bilheteiras. Hoje, debate-se com problemas financeiros, assiste à desintegração da família e vive atormentado por dúvidas existenciais, enquanto desespera pelo regresso à ribalta. Para isso, resolve montar, na Broadway, uma peça de teatro que, por um lado, prove a todos que o seu talento vai muito para além do papel de Birdman e que, por outro, lhe devolva o estatuto mediático que julga merecer. Mas no caminho para a estreia surgem vários obstáculos. E o maior de todos eles será o seu próprio ego.
Uma comédia negra do mexicano Alejandro González Iñárritu ("Amor Cão", "21 Gramas", "Babel") que tem a particularidade de recorrer ao plano-sequência para dar a ilusão de um movimento contínuo da câmara. O filme abriu o 71.º Festival de Veneza, onde se estreou. Nomeado para sete Globos de Ouro, foi premiado por diversos círculos de críticos de cinema norte-americanos. Além de Keaton, o elenco inclui Edward Norton, Zach Galifianakis, Emma Stone e Naomi Watts. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Conversa fiada

Jorge Mourinha

O realizador de Amor Cão e Babel afoga o que podia ter sido um excelente filme numa demonstração algo fútil de virtuosismo formal.

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Críticas dos leitores

excelente filme!

Iure Souza

Zomba do cinema massificador e dos envolvidos em sua produção e consumo!
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ambicioso e primoroso

Nazaré

Não são os excelentes actores, nem o quarteto de argumentistas, nem o ambiente nova-iorquino; o assunto é Iñárritu, um verdadeiro génio do cinema, que tem tardado a pôr cá fora toda a sua arte numa obra que esteja à altura dele mesmo. Prometeu-o desde logo em “Amor cão”, confirmou-o no portentoso segmento que fez para “11'09''01”, mas depois houve sempre condicionamentos, percebia-se que não estava no seu elemento. Ele é um cineasta experimental na melhor tradição dum Vertov ou dum Chaplin; traz verdadeira novidade ao cinema, e o que se lê na crítica final é, alegoricamente, o reflexo disso mesmo. Agora, com o apoio da cidade de Nova Iorque, conseguiu em “Birdman” a consagração dos óscares, e uma polémica curiosa entre adoradores e abominadores. Eu que estava desconfiado até à última de todo o barulho à volta, fui adiando, mas sinto-me verdadeiramente rendido. <p> Faz-nos sentir o interior do teatro como um labirinto, onde as personagens se orientam muito bem mas que para nós nunca se repete. Nem as cenas de palco que estariam para repetir-se se repetem alguma vez! Há sempre imprevisto, há sempre desafio para o espectador. E a bateria é espantosamente bem utilizada! Mas é sempre no teatro que o filme vive: é a "casa" de toda aquela gente, uma espécie de colmeia que vive à volta duma peça onde a celebridade se quer revelar como actor, encenador e adaptador de texto. Uma casa que é o aconchego deles todos: lá fora pode haver ar livre, mas também está tudo aquilo de que quem vive (d)a arte deseja fugir: a vulgaridade, a maldade, a ignorância (a que talvez se refira o subtítulo) — que tanto arrasta os artistas para o fundo, como os eleva de maneira surreal. E nisso, as intervenções da crítica de teatro são imensamente definidoras. </p><p> Para ver sem pipocas. </p>
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Birdman ou (A Inesperada Virtude da Insignificância)

Patrícia Mingacho

Concordo em pleno com a crítica de Jorge Mourinha. <br />Um filme vazio, irritantemente pretensioso e moralista.
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Não paro de ver o trailer

Paulo

Tantas críticas negativas me fazem pensar que não é um filme para todos. O filme é para os mais sensíveis e para quem conhece ou já conheceu o caos.
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Ótimo filme

Thomas Hohl

Percebo que muitas criticas desesperadas vistas aqui são de adolescentes, pois estes esperavam ver um filme semelhante ao “Batman”, “Homem de Ferro”, “Homem Aranha” ou “Transformers”. “Birdman” é um filme em que o espectador é apresentado a realidade de um homem que não sabe lidar com o próprio ego e se vê entregue aos seus delírios esquizofrênicos. Um ótimo filme!
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Uma vergonha

Frederico Falcão

Absolutamente vergonhoso um filme tão fraco e pretencioso receber o Óscar de melhor filme. Absolutamente patético. Só faltava, para o regabofe ser total, que o Óscar de melhor actor fosse para o banalíssimo Michael Keaton. <br />Bem, nem vou perder mais tempo com este filme miserável, vou mas é fazer render o meu tempo e ver o "Whiplash" pela 5ª vez.
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O discurso moral paternalista

Raul

Muitos dos comentários aqui são como este filme: muita matéria e pouca substância. Não haveria outra maneira de contar esta história que no início promete e depois não sabe como acabar. Mas o pior de tudo é o "discurso moral" a que os filmes americanos paternalmente nos obrigam a ouvir.
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Critica? Jorge Mourinha?

Aurea Regina Ribeiro

Parece-me que sua opinião está bem distante dos bons críticos mundiais. Discordar é são, mas não desta maneira.
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Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

Teresa

Bom filme, merecedor do globo de ouro. Uma comédia bem negra, com ótimas interpretações de Michael Keaton, Zach Galifianakis, Edward Norton, este último, o meu ator preferido.
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Oscar bem merecido

João Corte Real

Tome lá Sr. Mourinho um Óscar bem merecido para provar que que alguns críticos é que deviam estar pensar em reforma! <br />Se alguém se lembrasse fazer um Birdman que retratasse os críticos o Jorge Mourinho era o melhor candidato a personagem principal. <br />Ó Público, precisamos de sangue novo a escrever sobre cinema. <br />
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