11'09''01 - 11 Perspectivas

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Curta, Documentário 134 min 2003 M/12 14/11/2003 FRA

Título Original

11'09'01 - September 11

Sinopse

É um filme colectivo ou melhor 11 curtas cujo objectivo comum é permitir uma maior compreensão da dimensão humana da tragédia que abalou o mundo a 11 de Setembro de 2001. São então 11 filmes, de 11 realizadores de origens e culturas diferentes - Youssef Chahine, Amos Gitai, Alejandro González Iñárritu, Shohei Imamura, Claude Lelouch, Ken Loach, Samira Makhmalbaf, Mira Nair, Idrissa Ouedraogo, Sean Penn, Danis Tanovic. Onze olhares sobre os acontecimentos que deixaram Nova Iorque em estado de sítio e o mundo estarrecido. Onze pontos de vista que reflectem a consciência individual de cada realizador - pretendeu-se um projecto que desse a palavra a cada um e a liberdade de expressão é total. "11''09"01 - 11 Perspectivas" ganhou o Prémio da Unesco no Festival de Veneza e o filme de Ken Loach ganhou no mesmo certame o Prémio da Crítica Internacional (FIPRESCI) para Melhor Curta-Metragem, pela paixão e clareza com que as suas ideias revolucionárias são apresentadas.<p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

A dor não é exclusivamente americana

Alexandra Prado Coelho

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Sem perspectivas

J.P. Tomás

As 11 curtas-metragens dos cineastas escolhidos para esta obra dizem-nos pouco acerca do sucedido em Nova Iorque (e Washington) em 11.09.2001, mas muito acerca desses cineastas. A empatia pela imensa tragedia humana (três mil homens e mulheres – de todas as nações, credos e condições sociais – assassinados numa manhã) acha-se ausente da generalidade dos esforços, desde os repelentes acertos de contas de Chahine e Loach, até à engenhosa vacuidade relativista de (por ordem decrescente de engenho) Imamura, Ouedraogo, Sean Penn e Gitai. Mira Nair, Lelouch e Iñarritu são os únicos que se ralam com alguém que de facto sofreu naquele sítio e local e não aproveitam o seu pedaço de película para carpir as suas mágoas políticas (ou, como Nair, fazem-no com algum senso e sensibilidade). Mas só os belos e profundamente humanos esforços de Samira Makhmalbaf e, sobretudo, de Denis Tanovic (não por acaso construídos em torno dos refugiados hazara e bósnios), não proselitizam, mas buscam um fio condutor entre todas as dores do mundo (sem sugerir: "mereces a tua porque eu tenho a minha"), redimindo um filme que é um testemunho da frieza inumana de que o homem-político é capaz – e da qual, paradoxalmente, o 11.09.2001 é uma lancinante evidência.
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