Mulligan tinha vontade de experimentar a comédia e encontrou o pretexto ideal nesta versão ficcionada da vida de um vigarista que existiu realmente: Ferdinand Waldo Demara, que durante anos forjou identidades e se fez passar ora por médico ora por advogado ora por professor. O extraordinário é que, segundo reza a lenda, se revelava bastante competente em cada uma dessas actividades, para que em princípio não estava minimamente habilitado. Foi Tony Curtis, que trabalhara com Mulligan no filme precedente ("The Rat Race"), quem insistiu com a Universal para que fosse ele o realizador. Primeira exibição na Cinemateca. <p/>Texto: Cinemateca Portuguesa