Phoenix

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Drama 98 min 2014 M/12 16/04/2015 ALE

Título Original

Phoenix

Sinopse

<div>Alemanha, Outono de 1945. Nelly Lenz (Nina Hoss) é uma sobrevivente dos campos de concentração nazis. Apesar de ter escapado à morte, sofreu vários ferimentos que lhe deixaram o rosto totalmente desfigurado. Lene Winter (Nina Kunzendorf), que trabalha para uma agência judaica, cuida dela e leva-a para Berlim, ajudando-a de todas as maneiras que é capaz. Quando, após uma cirurgia de reconstrução facial, Nelly se apercebe de que está quase irreconhecível, Nelly sente-se perdida. É então que decide ficar na cidade e procurar Johnny (Ronald Zehrfeld), o marido, que tudo indica ter sido quem a denunciou às autoridades alemãs. Certo dia, encontram-se. Convencido de que Nelly morreu, Johnny não a reconhece. Mas propõe-lhe um trato: dadas as semelhanças com a esposa que julga falecida, pede-lhe que finja ser ela própria e o ajude a reclamar uma herança em seu nome. Determinada a descobrir a verdade sobre as intenções do homem com quem casou e que nunca deixou de amar, Nelly concorda…</div><div>Com argumento e realização do alemão Christian Petzold ("Bárbara"), é a adaptação cinematográfica da obra "Le Retour des Cendres", de Hubert Monteilhet. Em 2014, "Phoenix" recebeu o Prémio da Crítica Internacional (Fipresci) no Festival de Cinema de San Sebastián, no País Basco. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

As cicatrizes alemãs

Luís Miguel Oliveira

O que torna Petzold mais interessante é o facto de o seu grande modelo ser colhido no clássico americano, de que ele é hoje, e no melhor sentido da palavra, um dos principais “reprodutores”.

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Petzold, o Fassbinder que viveu duas vezes

Vasco Câmara

Christian Petzold reconhece-se no dilema moral do Novo Cinema Alemão, leva-o para o laboratório e faz dele a matéria humana de Phoenix

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A mulher que viveu duas vezes

Jorge Mourinha

Depois de Barbara, um novo retrato de mulher que confirma Nina Hoss como uma senhora actriz e Christian Petzold como um dos grandes cineastas dos nossos dias.

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Críticas dos leitores

Phoenix

Elaine Bertone

Eu vi e recomendo. O filme tem um enredo interessante, original e um final surpreendente. A personagem Nelly poderia ter feito diferente, mas ela quis ver por si mesma e foi perfeita, limpa e superior... infinitamente. Um filme inesquecível.
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*****

António fernando

Fantástico perfeito. Cinema puro.
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Uma trama muito bem elaborada

Ana Maruggi

O texto, os cenários, os diálogos e a interpretação, tudo é coerente e e muito sutil, mas de um impacto surpreendente. Aquele final arrebatador em que o autor não revela, mas deixa você pensar nele. Corra para ver "Phoenix".
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Phoenix

César Valença

Este filme não vem a Braga? <br /> <br /> Muito lamentável. Tantas salas de cinema com lixo e um filme de qualidade não aparece. <br />
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Um grande filme

Nelson Faria

Eis a prova que não é preciso um grande orçamento para fazer um grande filme. Um manual de instruções para os realizadores portugueses. <br /> <br />Um filme pungente, divinamente interpretado. Uma lição de cinema e de humanidade. <br /> <br />A Alemanha lambe as suas feridas históricas mas ensina ao mundo como se faz o acto de contrição. <br /> <br />Um final genial, absolutamente inesquecível. <br /> <br />5 estrelas. <br />
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Um filme com um final genial, arrebatador e extraordinario

Nelson Gomes

Nina Hoss faz um papel perfeito de uma ex-sobrevivente do Holocausto cujo única razão que tinha para sobreviver nos campos, era a esperança de reencontrar o marido. <br /> <br />O filme é sua luta interna entre querer acreditar que pode voltar a um passado que já não existe e a recusa em enfrentar aquilo que parece ser a verdade sobre o seu marido. <br /> <br />A sequência final do filme é absolutamente genial. Um plano de alguns segundos foi suficiente para dar um final arrebatador e deixar os espectadores a digerir durante alguns momentos o que tinham visto. <br /> <br />Vai claramente para o top 10 dos melhores finais de filme que já vi.
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Pérola prima

Paula Varanda

Obra prima em exibição no Monumental Lisboa PHOENIX de Christian Petzold é uma maravilha cheia de estilo com um suspense emocional ao limite (até ao penúltimo plano!), uma fotografia belíssima, um ritmo impecável e o 'speak low' aproveitado no seu melhor. Com uma interpretação inquietante de Nina Hoss que, na maioria do filme, expressa tudo no olhar, no esgar, no franzir, sem palavras. Imperdível.
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Para ver sem duvida

Carlos Campos

Filme adulto. Dramático, excelente sequência, final extraordinário. Muito bom.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Uma Alemanha, destruída pela 2ª guerra mundial, a tentar renascer, qual fénix, dos escombros. Uma judia, acabada de sair de um campo de concentração nazi, que se submete a uma intervenção cirúrgica à cara devido a ferimentos graves. Ambas trilham um mesmo caminho: reconstruir a “face” e buscar a identidade perdida (ou quiçá, construir uma outra). Todavia, como diz a sabedoria popular, “o que foi não volta a ser”, e que o diga a ex-cativa, que alegadamente vê a sua fisionomia de tal modo alterada que não é reconhecida pelo próprio marido quando voltam a (des)encontrar-se (ou, simplesmente, será ele que, fruto dos seus “demónios internos ”, não quer “vê-la”?). <br /> <br />É um filme notável com uma grande carga dramática e emotiva mas, em simultâneo, subtil e contido – muito graças à sofisticada e inteligente narrativa (que, quase aposto, é capaz de vos surpreender lá para o final), bem como à performance da actriz fetiche do Petzold, a glamourosa Nina Hoss, que se comporta como um ser angelical a deambular pelo inferno. E posto isto … não ousem perdê-lo!
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Mutantes fantasmagóricos da II Guerra

Sérgio Castro

Belo, triste e melancólico filme de uma mulher fantasmagórica (soberba Nina Hoss !) que emerge das cinzas do campo de extermínio nazi de Auschwitz no fim da II WW. Descrição de uma relação estilhaçada pela guerra entre uma mulher e um homem, no qual recai a suspeita (nunca confirmada) de ter traído a sua mulher (judia) e a ter denunciado aos nazis que a deportam para Auschwitz... história essa, que decorre, nos escombros das ruínas de Berlim, pós- II WW. A parte final do filme é simplesmente magistral, no reencontro (?!) de Nelly (Nina Hoss) com os seus amigos.... Filme imperdível !
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