I comete - Um Verão na Córsega

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Drama 124 min 2021 M/16 07/07/2022 FRA

Título Original

Sinopse

Uma aldeia na Córsega situada nas montanhas, onde todos vivenciam o verão a sua maneira: as crianças brincam, os adolescentes flertam e os mais velhos comentam sobre a passagem do tempo no bar local. No calor de Agosto, não demorou muito para que as tensões aumentassem enquanto uma família luta para impedir que os rancores borbulhem à superfície. Às vezes, uma faísca é tudo o que é necessário para acender o maquis, expressão que significa refugiar-se para não ser apanhado. Texto: Nitrato Filmes

Críticas dos leitores

Um Verão na Córsega

Fernando Oliveira

São os dias de Verão em Tolla, uma pequena vila situada nos vales montanhosos do sul da Córsega. Aqui a vida é igual a todo o lado: as crianças brincam e são traquinas; os jovens deambulam parecendo não fazer nada, namoram e falam dos namoros, bebem e dançam; e os adultos vão coscuvilhando, discutem, escondem segredos, vemos conversas de amigos, brigas familiares; como em todo o lado. E é só isto que Pascal Tagnati, o realizador, que nasceu na Córsega, nos mostra no filme. É uma sequência de cenas onde vamos encontrando e abandonando os personagens, muitos deles interpretados por habitantes da vila, tocando em momentos da sua vida, sem nunca nos deixar apegar a eles; uns só os vemos uma vez, outros reencontramos-os mais à frente na história. É um mosaico de pequenas coisas que o realizador capta em planos-sequência sempre fixos, de duração e intensidade inconstante. A protagonista do filme é o dia-a-dia daquela vila e é isso que o filme vai contemplando: há conversas de amigos, discussões, mas também há uma rapariga que vende fantasias sexuais na internet e outra que fala sozinha porque se sente sozinha, há uma procissão religiosa e uma festa bem regada a seguir. E olha com algum pudor (mesmo quando nos mostra sexo explicito), longe da intrusão, os personagens escapam à nossa compreensão. Assistimos ao filme como Jeff olhava indiscretamente pela janela de Hitchcock, somos tentados a “inventar” uma história para elas. E isto, sentimo-lo como uma transgressão. Um bom filme. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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