The Quiet Girl - A Menina Silenciosa
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Críticas Ípsilon
Em The Quiet Girl, o que interessa é o que se sente
Modesto, discreto, enxutíssimo e com uma espantosa Catherine Clinch no papel principal, este melodrama irlandês é um belo filme sobre a infância.
Ler maisCríticas dos leitores
3 estrelas
José Miguel Costa
"The Quiet Girl", escrito e dirigido pelo realizador Colm Bairéad, é um drama que mergulha na Irlanda rural do inicio dos anos de 1980 para acompanhar as férias de verão da doce Cáit (uma instrospectiva e solitária menina de 9 anos) na quinta de um casal de primos afastados, até então desconhecidos para si, que lhe permitem vivenciar uma realidade diferenciada (e transformadora) da proporcionada pelos negligentes e carenciados progenitores disfuncionais. Apesar de se revelar uma obra inteligente na sensibilidade com que capta o não-dito e os longos silêncios expressivos (sempre sob o ponto de vista da magnifica pequena protanista e adoptando uma observação minimalista dramaticamente recatada), não deixa de ser, igualmente, algo primária (destituída de qualquer tentativa de análise social crítica) e emocionalmente manipuladora ao cingir-se exclusivamente à simples dicotomia família biológica ("feia, porca e má") versus família de acolhimento ("boazinha") - para além do facto da criança não passar de uma quase santa isenta de pecado. Faça-se ainda menção ao prodigioso rigor na composição de cada plano e à deslumbrante fotografia naturalista.
A eloquência do silêncio. Belíssimo 5*
Martim Carneiro
Numa família em que um filho é sinónimo de mais despesa, a ausência de afectos e cuidados paternais é o lema. Assim, neste contexto, dispensam uma das filhas por um período de férias de Verão para ir residir com um casal de primos afastados. Entre as rotinas domésticas estabelecem-se cumplicidades, afectos e pequenos toques corporais que fazem com que a pequena de 9 anos anos se sinta como sendo o vértice de um novo triângulo familiar. É um filme que exibe timidamente, em forma de antítese, um colo cheio ou de uma família assente no nada, tudo acompanhado de uma excelente banda sonora que nos envolve.
IMPRESCINDÍVEL
Cinéfilo
O melhor filme de 2022. Belo filme. Muito bom argumento. Realização, fotografia, banda sonora, som, montagem, cenários e atores. Tudo perfeito.
Deve ser…talento.
João
Enxutíssimo, sim, sóbrio, contido, preciso e límpido. Meia dúzia de atores, 2 casas velhas, algumas vacas, alguns automóveis da época. E no fim, bate como a mais hollyoodesca das superproduções. Ninguém do público se levantou até que os créditos terminassem. Por isso, deve haver ali qualquer coisa.
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