Crónicas de Vesper

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Drama, Aventura, Ficção Científica 114 min 2022 M/14 17/11/2022 FRA, Lituânia, BEL

Título Original

Sinopse

Num futuro não muito distante, geneticistas de todo o mundo juntaram-se num esforço de encontrar uma forma de contornar as alterações climáticas gravíssimas que ameaçavam tornar inviável a vida na Terra. O resultado não foi o esperado. Quando diversos vírus e organismos geneticamente modificados escaparam para o meio ambiente, desequilibraram ainda mais os ecossistemas. Nessa altura, alguns habitantes mais ricos e poderosos criaram cidades isoladas, chamadas cidadelas, onde puderam viver tranquilamente. O resto da população foi marginalizada, tentando, ainda hoje, sobreviver como pode. Entre esses proscritos estão Vesper, uma menina de 13 anos especializada em “biohacking”, e Darius, o seu pai, que sofre de paralisia severa. Um dia, Vesper assiste à queda de uma nave vinda da cidadela. Ao procurar sobreviventes, encontra Camelia, uma rapariga ferida que resolve ajudar. O encontro entre as duas poderá ser a chave para a salvação do planeta.
Um filme de ficção científica com um mundo distópico como pano de fundo, com argumento e realização de Kristina Buožytė e Bruno Samper, a dupla também responsável por “Aurora”. Os actores Raffiella Chapman, Eddie Marsan, Rosie McEwen e Richard Brake assumem os papéis principais. PÚBLICO

Críticas dos leitores

A distopia da Distopia

Nuno Tiago Ferreira Mascarenhas Augusto

O filme prometia. O tema é corrente e recorrente no atual contexto. A distopia substituiu em parte a ficção científica space opera e mesmo a subtemática do encontro entre nós e eles, vindos de Marte ou dos confins da galáxia. Hoje o perigo somos nós. E nos primeiros momentos, essa expetativa aumentou, num cenário bastante criativo e envolvente. Ao fim de meia hora percebeu-se que a história sobre a distopia era ela mesmo distópica, como se a realização se tivesse de tal forma embrenhado no ambiente que qualquer narrativa se tornava impossível. Para além de uma certa falta de coerência, fica a sensação que os responsáveis pelo filme ficaram presos ao cenário, como se eles mesmos fizessem parte da história. Poucochinho. Fica um certo encanto pela estética e pouco mais.

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