Amadeo

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Drama, Biografia min 2022 M/12 26/01/2023 POR

Título Original

Sinopse

Amadeo de Souza-Cardoso nasceu a 14 de Novembro de 1887, na aldeia de Manhufe, Amarante. Proveniente de uma família burguesa, em jovem fez os seus estudos no Liceu Nacional de Amarante e mais tarde em Coimbra. Em 1905, entrou no curso preparatório de desenho na Academia Real de Belas-Artes, em Lisboa. No ano seguinte, seguiu para Paris, onde se relacionou com algumas das mais importantes personalidades da cultura da época, entre eles Amedeo Modigliani, Constantin Brâncuși, Alexander Archipenko, Gertrude Stein, Max Jacob, Otto Freundlich, o casal Robert e Sonia Delaunay ou o crítico de arte norte-americano Walter Pach. Entre os amigos portugueses de quem se tornou amigo em França contam-se os pintores Eduardo Viana, Francisco Smith ou Emmerico Nunes. Foi também lá que, em 1908, se apaixonou por Lucie Meynardi Pecetto (1890-1989), com quem viria a casar-se em 1914, e que acompanharia o seu trabalho até ao fim, tornando-se guardiã da sua obra. Amadeo morreu com apenas 30 anos, vítima da epidemia da gripe pneumónica, mais conhecida como gripe espanhola.
Depois de, em 2012, Vicente Alves do Ó ter realizado o “biopic” de Florbela Espanca “Florbela” (com Dalila Carmo como protagonista) e, em 2017, se ter dedicado a “Al Berto” (protagonizado por Ricardo Teixeira), chegou a vez deste “Amadeo”, onde nos dá a conhecer alguns momentos importantes da vida de um dos grandes nomes da pintura modernista portuguesa. Com Rafael Morais a dar vida ao artista, o filme conta ainda com a participação de Ana Lopes, Raquel Rocha Vieira, José Pimentão, Rogério Samora, Lúcia Moniz, João Cachola, Sara Carinhas e Eunice Muñoz. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Amadeo: é o pintor, não é a pintura

Luís Miguel Oliveira

Não precisava de ser um filme “sobre pintura”, mas remete o trabalho de Amadeo para a mera condição de adereço biográfico.

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Críticas dos leitores

Filme incompleto para uma figura complexa

Daniel Klemm

Amadeo merecia melhor. O filme praticamente não foca o período em Paris, as amizades com outros modernistas e a obra propriamente dita do artista (que também experimentou a fotografia, o desenho, até a iluminura...). Não precisávamos de 20 minutos na casa de Espinho com a família em agonia com a pneumónica... Dito isto, a fotografia do filme é muito bela e os atores muito bons. Talvez tenham faltado os meios para fazer algo de mais aprofundado.

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Amador Cardoso

Laura

Fantasia académica de quem tem muita vontade de filmar mas não tem bom gosto em filmes. É muito constrangedor diversas vezes e em pelo menos duas ocasiões, pareceu que os próprios actores não conseguiam disfarçar o embaraço.

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Amadeo

Henrique Silva

Sendo o 3.º filme da trilogia, o Vicente atingiu um grau superior de depuração e rigor. A começar pelos movimentos da câmara, à imaginação criativa do som-off, a cenografia, a recriação de época, a beleza singela da fotografia, tanto em exteriores como em interiores. O som é muito bom e a banda sonora magnífica. Nada de adornos, doces-de-boca, numa época dominada pela guerra e mais tarde a pandemia. Um argumento depurado, que prefere mostrar os sentimentos e emoções das personagens a ceder à tentação de mais um filme biopic à americana! Quem quiser conhecer a vida e obra de Amadeo, tem a disponibilidade de muitos livros e arquivos, mas aqui, não é de literatura que se trata, é de Cinema!!

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Amadeo de Souza-Cardoso e a sua obra não mereciam isto.

Pacheco

Amadeo de Souza-Cardoso e a sua obra pictórica não mereciam isto: um filme vazio, sem argumento. O Cinema Português queixa-se, reiteradamente, de falta de apoio e de verbas (não me admira), mas quando tem a possibilidade de se notabilizar, pois a personalidade em causa e a sua história de vida a isso convidam, apresenta-nos mais um filme oco. Pleno de lentidão, diálogos desconexos e sem argumento nenhum: quem não conhecer a biografia do pintor, sai de lá sem nada saber. Pior ainda: sai de lá a perguntar se Almada Negreiros estaria no seu perfeito juízo quando disse que Amadeo era «a primeira descoberta de Portugal na Europa do século XX». A receita foi, uma vez mais, a que acompanha alguns cineastas: «agarra-se» numa personalidade amplamente reconhecida (vulgo chamariz), convida-se um ou dois atores de peso (para obter subsídio mais rápido), e pede-se «apoio»… aposta-se só na fotografia e depois dá nisto… um filme vazio, sem que se tenham dado ao trabalho sequer de estudar a biografia. O filme é sobre Amadeo ou a sua morte?! O título mais valia ser «Os Últimos Dias de Amadeo», tal foi o tempo gasto sobre esse facto, repleto de planos repetidos e gastos. Não podemos esperar uma produção à moda hollywoodesca, mas nem um momento de ação foi explorado… por exemplo: a agressão de que o pintor foi alvo em Passos Manuel, pelo seu estilo irreverente, o cuspirem-lhe nos quadros aquando da exposição no Porto e pedirem a intervenção da polícia para encerrarem a exposição...entre outras. Amadeo era uma personalidade irrequieta e o filme, tal é a lentidão e a pobreza de diálogos, passa a ideia de uma pessoa nada cativante e muito pouco inovadora… O filme é todo ele a antítese do que Amadeo foi. Onde está o argumentista neste filme? Os diálogos são, por vezes, tão fúteis e estéreis que nos deixam atónitos. O plano final do filme é mesmo básico, sem criatividade ou inovação, fazendo jus a tudo o que se viu anteriormente. O filme não inspira ninguém, pois é, sem dúvida, fraco demais.

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Não gostei

Maria Teresa Santos

Falta de argumento, não consegui vislumbrar a vida de Amadeu, filme feito de pedaços dos anos 1900. Cenas muito lentas…! Uffffff.

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Sem argumento

Maria da ConceiçãoGato

As expectativas do filme, vão por água a baixo nos primeiros 10 minutos. Não há argumento, não há fio condutor e não há pesquisa bem feita sobre a obra e as ideias do pintor, limitaram se a fazer uma análise biográfica, com foco na pandemia e no drama em volta de um tema já muito tratado. Que pena, o pintor merecia melhor, muito melhor.

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Bon courage

João André

É capaz de ser altura de Vicente Alves do Ó voltar a receber explicações do Vasco Câmara.

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Uma porcaria

Lucas

Pensei que o pior filme português dos últimos anos podia ter sido o "Fogo Fátuo", na sua comédia sem humor. Mas aqui está um novo candidato: um drama sem drama. Mais um pastelão do "realizador" Vicente Alves do Ó, o nosso equivalente cinematográfico à musica do Tony Carreira, fazedor de um cinema que não tem público-alvo preciso nem intenções artísticas definidas. Ao contrário do anterior "Al Berto", que se aguentava mais ou menos na primeira metade, este volta à mesma derrocada de "Florbela", começando a causar estranheza no espectador passados meros 12 minutos. O filme nunca mais se endireita e comete a ingenuidade de picar todas as caixinhas do parolo e do kitsch até ao insípido desfecho. Pessoalmente conheço várias pessoas de talento que estão ansiosas por fazer filmes. Mas o estado dá dinheiro a este senhor, um recheador de churros sem particular conhecimento do que faz um bom "creme de pasteleiro". Alves do Ó, uma vez mais, apresenta um churro oco ou, pior ainda, recheado de queijo da serra, no primeiro gesto cinematográfico nacional comparável ao pastel de bacalhau da Padaria Portuguesa. Para "inglês ver"... de lado.

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Não há argumentistas?

AA

Excelente fotografia, cenografia, adereços e um bom som! Só faltou o mais importante: um argumentista. Os realizadores portugueses querem escrever e realizar, contudo é raro alguém conseguir fazer ambos bem. O resultado foi um mero postal de uma época. Não senti o Amadeo, não entrei na alma do pintor. Assisti apenas a uma colagem de faits divers de 1900... e a um Amadeo "boneco" sem profundidade ao qual não me consegui conectar. Aliás, não me senti conectada a nenhum dos personagens. É pena, porque se tivesse colaborado com um bom argumentista que soubesse contar uma história, Vicente Alves do Ó poderia ter feito um filme mais interessante. Cenas arrastadas... diálogos sem interesse... uma estopada. Este filme nada acrescentou.

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