Corsage - Espírito Inquieto

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Biografia, Drama 113 min 2022 M/14 08/12/2022 Áustria, LUX, FRA, ALE

Título Original

Sinopse

Áustria, Dezembro de 1877. Elisabeth Amalie Eugenie von Bayern, também conhecida por Sissi, está prestes a celebrar o seu 40.º aniversário. Esposa do imperador Francisco José I e imperatriz consorte da Áustria, durante toda a sua existência teve muito poucas oportunidades de dizer o que sentia ou pensava. A sua função sempre foi manter-se bela e encantadora. Mas agora, cheia de vontade de conhecer o mundo e de expressar as suas angústias, decide rebelar-se contra as convenções e afirmar-se. 
Estreado em Cannes, este filme tem realização da austríaca Marie Kreutzer (“The Ground Beneath My Feet”) e conta com a participação de Vicky Krieps, Florian Teichtmeister, Katharina Lorenz, Jeanne Werner, Alma Hasun, Manuel Rubey, Finnegan Oldfield, Aaron Friesz, Rosa Hajjaj, Lilly Marie Tschörtner e Colin Morgan. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Sissi no colete de forças

Jorge Mourinha

Sob os traços de Vicky Krieps, a austríaca Marie Kreutzer desenha um espantoso retrato fragmentado de mulher prisioneira do seu tempo.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Corsage", da realizadora austriaca Marie Kreutzer, é um (anti) biopic de época (no qual realidade e ficção coexistem, sem que saibamos quais as fronteiras de cada uma delas), que recua até ao ano de 1878 para expor-nos perante as birras/"loucuras" (ou seriam rasgos de modernidade?) inerentes à "crise de meia-idade" (velhice na altura) da rebelde e indecifrável (tanto para o seu circulo próximo como para os súbditos) imperatriz da Áustria, Sissi. Para tornar a aura da obra ainda mais atípica (ou até surreal) para os cânones deste género cinematográfico (e diminuindo a sua credibilidade enquanto documento histórico), recorre a uma cenografia deliberadamente anacrónica (inserindo objectos actuais - por ex., esfreginas de plástico, candeeiros eléctricos ou sinais de emergência - no seio dos palácios algo decrépitos) associada a uma fotografia de tons saturadíssimos. Todavia, apesar destas idiossincrasias, que poderão ser criticáveis tanto positiva como negativamente (consoante a capacidade do espectador para digerir travestismos de eventos verídicos), um facto será inquestionável, a excelência da performance da luxemburguesa Vicky Krieps (que constrói uma personagem enigmática repleta de camadas).

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Entre o excelente e o medíocre

Nazaré

A justeza da actriz luxemburguesa Vicky Krieps, na idade como na alta estatura da personagem, contrasta clamorosamente com uma concepção fraudulenta do filme, onde tudo anda à mistura e imperam os anacronismos — até põem alguém a cantar Rolling Stones. Eu prefiro ver este filme como uma tentativa (pouco conseguida) de fazer um manifesto feminista, sem para tal aproveitar como deve ser o potencial desta personagem histórica cuja dimensão intelectual e personalidade davam pano para mangas. Ficam meras alusões, e o resto é uma aldrabice pegada.

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