O ano é 1942. A Segunda Grande Guerra tem devastado quase todo o território europeu. Gilles (Nahuel Pérez Biscayart), um jovem belga, é capturado pelas tropas nazis e levado para um campo de concentração na Alemanha. Em pânico, consegue evitar a execução ao afirmar que não tem origem judia mas persa. Ao ouvirem isso, os soldados levam-no à presença de Koch (Lars Eidinger), o director do campo, cujo sonho é abrir um restaurante em Teerão (Irão), logo após o final da guerra. Desejando aprender farsi, Koch decide fazer do novo prisioneiro o seu instrutor. Consciente de que não tem absolutamente nada a perder, Gilles encontra ali a única forma de se manter vivo. Assim, durante algum tempo, inventa e memoriza palavras que vai ensinando ao alemão como se de uma verdadeira língua se tratasse. Com o tempo, os dois homens criam laços  – algo que vai originar desconforto e desconfiança, tanto nos soldados alemães, como nos outros prisioneiros. 

Estreado fora de competição no Festival de Cinema de Berlim, um drama de sobrevivência realizado por Vadim Perelman ("Uma Casa na Bruma", "Sem Medo de Morrer") e baseado num conto de Wolfgang Kohlhaase que, supostamente se inspira numa história real. PÚBLICO