O Caso Collini

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Drama, Thriller 123 min 2019 M/12 03/09/2020 ALE

Título Original

The Collini Case

Sinopse

<p dir="ltr">Alemanha, 2001. Quando um até então pacato reformado italiano a viver na Alemanha há vários anos mata um famoso industrialista rico, com quatro tiros dados pelas costas, um advogado novato começa a defendê-lo, e descobre que o industrialista, uma figura paternal do seu passado, era um nazi que matava italianos indiscriminadamente. Para complicar tudo, o advogado de defesa é um antigo seu professor de direito. É esta a premissa do romance homónimo de Ferdinand von Schirach, cujo avô foi líder da Juventude Hitleriana, adaptado para o cinema por Marco Kreuzpaintner neste filme, passado num tribunal, que viaja entre três eras. PÚBLICO</p>

Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

Em 2001, um famoso empresário alemão foi morto a tiro por um italiano anónimo, que de imediato se entregou às autoridades, desconhecendo-se o móbil do crime (até porque este a partir de tal evento recusou-se a falar com quem quer que seja, inclusive o seu advogado oficioso). <br />Perante tal cenário, tudo apontava para um processo judicial linear e de desfecho rápido, sem qualquer hipótese para o arguido. Apesar, disso como o "seguro morreu de velho", o Sistema pretendeu aniquilá-lo sem dó nem piedade (mesmo sendo este um "Ze Ninguém"), pelo que o Estado nomeou para advogado de defesa um novato sem qualquer experiência profissional e detentor de uma relação emocional com a vitima (uma espécie de seu "padrinho" desde a infância - aspecto algo inverossímil que, apesar de imprimir carga dramática, lhe retira alguma credibilidade). <br /> <br />E este o mote de "O Caso Collini", do cineasta alemão Marco Kreuzpaintner, cuja narrativa, que segue os cânones do tradicional "filme de tribunal", oscilando entre três periodos temporais (presente e recuo à juventude do advogado de defesa e infância do arguido), explora sobretudo a questão da dicotomia entre ética profissional e emoção, e revela-se apelativa devido a uma boa gestão do suspense (embora, os últimos trinta segundos, completamente dispensáveis, quase deitem tudo a perder).
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