Matthias e Maxime

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Drama 119 min 2019 M/12 18/06/2020 CAN

Título Original

Matthias et Maxime

Sinopse

Quando uma amiga em comum pede a Matthias e Maxime para filmar uma cena de um beijo entre ambos para uma curta-metragem, eles aceitam. O que não poderiam prever era que esse momento de intimidade tivesse tal efeito dentro de si, ou que alterasse tão completamente a forma como se veriam um ao outro...<br />Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um filme dramático escrito, realizado e protagonizado pelo canadiano Xavier Dolan, autor de "Como Matei a Minha Mãe" (2009), "Amores Imaginários" (2010), "Laurence Para Sempre" (2012), "Tom na Quinta" (2013), "Mamã" (2014), "Tão Só o Fim do Mundo" (2016) ou "A Minha Vida com John F. Donovan" (2018). Para além de Dolan, o elenco conta ainda com o actor e humorista de origem portuguesa Gabriel D'Almeida Freitas (como Matthias), assim como Pier-Luc Funk, Samuel Gauthier, Antoine Pilon, Adib Alkhalidey, Anne Dorval, Micheline Bernard, Marilyn Castonguay e Catherine Brunet. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

Dois jovens adultos, amigos de infância, prestes a separarem-se (por um deles ir trabalhar durante dois anos para a Austrália), perdem uma aposta e como consequência têm que filmar uma cena (para uma curta-metragem amadora) em que ambos se beijam. Após tal acto, aparentemente anódino, surgem alguns constrangimentos/dúvidas, pelo que relação destes entra em processo de deterioração. <br /> <br />Esta é a base narrativa do filme dramático dirigido/escrito/protagonizado pelo canadiano Xavier Dolan (o menino bonito de Cannes - e o meu também -, que aos 30 anos já tem 8 filmes no seu currículum, de entre os quais se destaca a obra-prima "Mamã"), "Matthias e Maxime". Como é seu apanágio, incide sobre as temáticas da homossexualidade juvenil e conflitualidade geracional (progenitor@ versus filh@) em familias disfuncionais (um dos subtemas, igualmente, aflorado nesta obra). <br />Desta vez, explora-os de um modo mais comedido/minimalista (maduro?), quase renegando alguns dos traços estilisticos que lhe deram visibilidade/conferiram "identidade" (nomeadamente, o seu espirito pop - com constantes explosões musicais e de cores saturadas - e o uso e abuso de filmagens em câmara lenta intercaladas com cenas frenéticas). <br />No entanto, tal opção/evolução artistica não o diminuiu, já que conseguiu impregnar a obra com uma cativante atmosfera sedutora e introspectiva (e, em simultâneo, manter uma certa inocência juvenil), graças a um acutilante "olhar da câmara" (eximia em captar pequenos gestos fugazes e palavras "não ditas", que "fazem o filme"). Verdade que para o efeito também muito contribuiu o magnético co-protagonista, o luso-descendente Gabriel d'Almeida Freitas (fiquem de olho nele!).
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