Nunca Deixes de Olhar

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Thriller, Drama 188 min 2018 M/14 17/01/2019 ITA, ALE

Título Original

Werk ohne Autor

Sinopse

A história de Kurt Barnert desde a infância, numa Alemanha dominada pelos ideais nazis, à idade adulta, após conseguir escapar do jugo comunista da República Democrática Alemã (RDA). Já homem feito, e apesar do sucesso enquanto artista e da sua grande paixão por Elizabeth, Barnert foi sempre assombrado pelas terríveis lembranças dos primeiros anos. Mas, com o passar do tempo, tornou-se capaz de transferir esses sentimentos para a sua arte, que se tornaria o veículo de que precisava para se libertar do passado.
Estreado no Festival de Cinema de Veneza e nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, este drama, vagamente inspirado na vida do artista alemão Gerhard Richter, é realizado e escrito pelo cineasta Florian Henckel von Donnersmarck, cuja aclamada estreia "A Vida dos Outros" lhe valeu, em 2007, o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Os actores Tom Schilling, Sebastian Koch, Paula Beer, Saskia Rosendahl e Oliver Masucci dão vida às personagens. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

Uma família alemã em telefilme de luxo

Luís Miguel Oliveira

Florian Henckel von Donnersmark tem a alma de um “cineasta de prestígio”, arrumadinho e académico, propenso ao “telefilme de luxo”.

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Críticas dos leitores

Nunca deixes de olhar

Conceição Ferreira

Subscrevo a opinião do Filipe. <br />Também me surpreendeu. Muito bom!
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Várias Alemanhas, como só alemães poderiam mostrar

Nazaré

O percurso de vida do protagonista, um artista plástico educado na RDA e que fugiu a tempo, com a mulher, para a RFA (iiihh... como isto soa esquisito, nos dias de hoje!), serve de pretexto para lançar mais um olhar sobre a História da Alemanha no século XX, marcada por esse momento traumático dos 12 anos de nazismo. Muito na linha de algumas magníficas séries que têm passado na RTP2 nos últimos tempos, mas com o benefício insubstituível da sala de cinema, para a qual foi feito. <br /> <br />Alguns acharão estes temas pouco interessantes, ou acusarão estes filmes de ideologia; fanatismos à parte, eu que sou dos que se interessa, acho que este filme procura ser muito pouco ideológico (e alguns o atacarão por isso, também). Filma pessoas comuns (há uma fora do comum, o ginecologista), conta histórias que representam épocas, e vê-lo feito desta maneira mostra como compete aos alemães contá-las duma maneira tão densa e real, e ficarmos gratos com isso. <br /> <br />É um filme de 3 horas, que se sente ser longo, sem dúvida, mas que não custa minimamente ver. Por este facto se deverá compreender a força da narrativa, o equilíbrio das partes que a compõem, as atmosferas contrastantes, a presença magnífica das personagens principais (o pintor, a mulher e o sogro dele), o prazer visual que se tem em cada momento; é uma obra de arte que merece ser vista. <br /> <br />Há também o tema das concepções de arte moderna, no ideal de pureza cultural dos nazis contra a "arte degenerada", no realismo socialista do bloco soviético, nas revoluções artísticas onde a tinta tem outros usos, e pode ser substituída por sebo e feltro. Aqui o filme fraqueja um pouco, mas é salvo pela muito bem encenada apresentação aos críticos, onde parece haver muitas mensagens subliminares que só mesmo o meio artístico será capaz de captar. Mas o principal do filme não está aí, está nestas personagens e nas suas vidas, nestas Alemanhas e nas vidas que se tentava ter dentro delas.
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Transversal

Tocc

Um filme com diversos focos e uma extensa linha cronológica que engloba a Alemanha nazi até à separação da mesma pelo muro de Berlim. Uma história de amor intenso e a formação de a carreira artística do nosso protagonista. Peca um pouco pela falta de veracidade histórica, como é exemplo o bombardeamento de Dresden no início do filme, mas de uma forma geral o cinema alemão está bom e recomenda-se, "work ohne autor" é a prova disso.
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Magistral

Paulo Graça Lobo

Entre o amor e o horror, desenrola-se diante dos nossos olhos uma história que abrange o Nazismo, o Comunismo e o Liberalismo. Com um argumento de  "pregar" o espectador à tela durante três horas, onde a beleza das imagens, da escolha precisa dos planos e da luz, acompanhada por música e sons que estravaza emoções e que faz deste filme uma obra prima.
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Surpreendido...

Filipe

Filme 100% alemão, óptima realização, actores e fotografia. Brilhante cenografia e adereços, criativo e credível. <br />Argumento bem trabalhado, com bom ritmo que não deu para ver a passar as 3 horas que durou o filme. <br />Expõe com mestria e força a ligação da individualidade e originalidade, com a liberdade e a expressão artística, e sua incompatibilidade com sistemas convencionais e tradicionalistas. <br />É fácil perceber o paralelo entre os tempos conturbados do Nazismo e Comunismo soviético, com as tendências populistas actuais. Até um muro construíram então… <br />A não perder.
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