Maria Madalena

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 120 min 2018 M/12 22/03/2018 GB

Título Original

Mary Magdalene

Sinopse

<div>Após assistir a um milagre realizado por Jesus de Nazaré numa pequena aldeia da Galileia, a jovem Maria fica assombrada. Desafiando os costumes da época, deixa a família e segue aquele homem gentil e carismático, tornando-se sua discípula. Com o passar dos meses, converte-se numa das mais fiéis companheiras de Jesus, testemunhando acontecimentos que deixarão marcas na história do mundo…</div><div>Depois do sucesso de "Lion - A Longa Estrada para Casa" em 2016, o realizador Garth Davis regressa ao grande ecrã com a sua segunda longa-metragem. Retrata Maria Madalena, uma das mais importantes personagens bíblicas, cuja vida foi deliberadamente deturpada pelo Papa Gregório I durante os anos do seu papado (entre 590 e 604 da nossa era). O argumento fica a cargo de Helen Edmundson e Philippa Goslett. O elenco inclui Rooney Mara, Joaquin Phoenix, Chiwetel Ejiofor e Tahar Rahim. PÚBLICO</div>

Críticas dos leitores

A mulher na igreja

Rita Bauer

A igreja católica nunca foi capaz de conviver com a humanidade de Jesus... O filho de Deus é antes de tudo homem e nessa medida se relaciona com o seu próximo. A ideia de uma mulher fundadora da igreja é de tal maneira difícil para a igreja católica que optou por pelo estigma de mulher de vida fácil <br /> - Maria de Magdalena. Só assim se explica que em lugar de escolher os seus "ministros" por vocação, o catolicismo tenha advogado o género masculino como requisito para a ordenação e de igual modo a impossibilidade de constituir família... Tenhamos fé!
Continuar a ler

3 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Maria Madalena", do realizador Garth Davis, é um drama bíblico convencional, que apenas se destaca dos demais pela visibilidade mediática da dupla de protagonistas (Joaquin Phoenix e Rooney Mara), bem como pelo seu cariz algo feminista (de facto, o australiano com esta obra vem repor o "bom nome" de Maria Madalena, que "andava pelas ruas da amargura" desde o século VI, data em que o papa Gregório Magno reescreveu a "história", transvestindo-a como prostituta e "apagando" o seu papel como a décima terceira apóstola - quando afinal a moça, ao que parece, até foi uma "santinha revolucionária", ao revelar-se contra a tirania da tradicional sociedade patriarcal, recusando o "casamento arranjado" pela família e, consequentemente, abandonando o lar para seguir o seu Messias). <br /> <br />Na realidade, a Maria Madalena não deixa de ser uma personagem secundária (sonsinha) no filme ao qual empresta o seu nome (no fundo um bocadinho machista, não?). E não é a única "sonsinha lá no sítio", na medida em que todos os intervenientes, independentemente das suas actuações coesas, não passam de personagens unidimensionais destituídos de emotividade, apesar dos constantes close-ups dos seus rostos (e da excessiva utilização de "música épica") a apelar ao "sentimentalismo". <br />Se a esta faceta associarmos o recurso a um estilo de "filmagem minimalista e contemplativa" (que incongruentemente, não se se revela impedimento a que a narrativa linear descambe num final demasiado apressado), facilmente se depreende estarmos em presença de um filme maçudo e monótono, certo? Errado! Estranhamente, e apesar dos múltiplos handicaps mencionados, confesso que até nem desgostei desta obra, quiçá devido ao novo Jesus icónico que Phoenix deu à luz e pela fotografia (deliciosamente) "despejada" e melancólica (que irradia "serenidade", em contraponto aos dramas de "faca e alguidar" que, por norma, caracterizam este tipo de "cinematografia religiosa").
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!