I Love You, Daddy

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Comédia Dramática 123 min 2017 M/12 30/11/2017 EUA

Título Original

I Love You, Daddy

Sinopse

<div>Glen Topher (Louis C.K.) é um bem-sucedido produtor e argumentista televisivo que não se coíbe de se envolver com as suas jovens actrizes. Mas quando China (Chloë Grace Moretz), a filha de 17 anos, se começa a interessar por Leslie Goodwin (John Malkovich), um realizador de 68 anos conhecido por seduzir jovens raparigas, ele fica fora de si. Apesar de toda a vida ter admirado o trabalho de Leslie, Glen fica verdadeiramente preocupado com a filha e tenta, a todo o custo, dificultar o relacionamento entre eles…</div><div>Estreada no Festival de Toronto, em Setembro de 2017, uma comédia dramática filmada a preto e branco, com assinatura do comediante Louis C.K. (que também protagoniza). Depois de, já em Novembro, C.K. ter sido acusado de má conduta sexual, o "efeito Weinstein" não se fez esperar: a estreia de "I Love You, Daddy" foi imediatamente cancelada nos EUA, assim como uma ida do realizador ao "talk show" de Stephen Colbert. Em Portugal, a estreia foi antecipada. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Públicas virtudes de Louis C.K.

Luís Miguel Oliveira

Há aqui a vontade de baralhar as pistas mais automáticas do moralismo comum. É igualmente forçoso reconhecer que isso se vai diluindo na inconsequência.

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Críticas dos leitores

Comédia?!

Rui

Isto parece um filme do Woody Allen onde nada tenha graça.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Esta masturbação cinematográfica do Louis C. k. (I Love You, Daddy) é muito pouco frenética, nunca chegando sequer a estar perto de atingir um qualquer resquício de clímax. <br />De facto, não passa de uma comédia(zinha) dramática sensaborona, filmada a preto e branco e em formato 35 mm (possivelmente, para tentar imprimir "style à coisa" mas com a desculpa de tratar-se de uma homenagem aos "clássicos"), que transpira por todos os poros a Woody Allen ("aquele" mau dos últimos filmes!). E nem sequer o característico humor autodepreciativo do famoso masturbador (que acumula os papéis de protagonista e realizador) é suficiente para dar te(n)são a um produto que se limita exclusivamente a uma espécie de "posição de missionário", tendo por base uma narrativa a necessitar urgentemente de "Viagra". <br /> <br />Um dos poucos pontos de interesse da película acaba por cingir-se, de um modo algo voyerista, à tentativa de encontrar pontos de confluência (e aparentemente existem inúmeros!) entre a vida privada do Louis C. K. (apanhado na teia dos recentes escândalos sexuais de Hollywood) e a trama do argumento (que gira em torno dos limites do assédio sexual, incluindo a menores de idade, por parte dos famosos da sétima arte), e perceber se, desse modo, este pretendeu fazer uma auto-critica/"mea culpa" em relação aos seus comportamentos desajustados ou se tudo é uma (in)feliz coincidência de timings (e para seu azar a estreia comercial do filme e a divulgação pública dos seus actos ocorreu quase em simultâneo).
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Esta masturbação cinematográfica do Louis C. k. (I Love You, Daddy) é muito pouco frenética, nunca chegando sequer a estar perto de atingir um qualquer resquício de clímax. <br />De facto, não passa de uma comédia(zinha) dramática sensaborona, filmada a preto e branco e em formato 35 mm (possivelmente, para tentar imprimir "style à coisa" mas com a desculpa de tratar-se de uma homenagem aos "clássicos"), que transpira por todos os poros a Woody Allen ("aquele" mau dos últimos filmes!). E nem sequer o característico humor autodepreciativo do famoso masturbador (que acumula os papéis de protagonista e realizador) é suficiente para dar te(n)são a um produto que se limita exclusivamente a uma espécie de "posição de missionário", tendo por base uma narrativa a necessitar urgentemente de "Viagra". <br /> <br />Um dos poucos pontos de interesse da película acaba por cingir-se, de um modo algo voyerista, à tentativa de encontrar pontos de confluência (e aparentemente existem inúmeros!) entre a vida privada do Louis C. K. (apanhado na teia dos recentes escândalos sexuais de Hollywood) e a trama do argumento (que gira em torno dos limites do assédio sexual, incluindo a menores de idade, por parte dos famosos da sétima arte), e perceber se, desse modo, este pretendeu fazer uma auto-critica/"mea culpa" em relação aos seus comportamentos desajustados ou se tudo é uma (in)feliz coincidência de timings (e para seu azar a estreia comercial do filme e a divulgação pública dos seus actos ocorreu quase em simultâneo).
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