Deus Branco

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Drama 121 min 2014 M/12 28/05/2015 ALE, SUE, HUN

Título Original

Fehér isten

Sinopse

Para inverter a miscigenação entre raças caninas, é criado um imposto para quem possua um cão que não esteja registado como puro-sangue. Por essa razão, muitos donos abandonam os seus animais, levando à sobrelotação dos canis e ao consequente abate de milhares de animais. Lili, de 13 anos, faz o que pode para que Hagen, o seu adorado rafeiro, seja poupado a essa sorte. Quando o pai o deixa no meio da rua, Lili entra em desespero, passando dias e noites à sua procura. Lutando para sobreviver, Hagen junta-se a um grupo de cães desamparados que, tal como ele, sentem a raiva a aumentar a cada dia. Até que, após uma fuga ao canil, milhares de vadios se agrupam, decididos a dar início a uma rebelião contra os que os abandonaram. O seu desejo de justiça é desmedido e parece que nada poderá atenuar a sua sede de vingança. A não ser, talvez, Lili, a jovem que nunca desistiu do seu melhor amigo…<br /> Um filme dramático, realizado pelo húngaro Kornél Mundruczó ("Tender Son: The Frankenstein Project"), que reflecte sobre a desigualdade e as injustiças entre raças. Em Cannes, "Deus Branco" recebeu o prémio Un Certain Regard e os cães que participaram na obra foram galardoados com o Palm Dog Award (melhor actuação canina num filme). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O mal-estar húngaro

Luís Miguel Oliveira

Um “filme-sintoma”. E em vez de zombies ou extraterrestres, temos cães rafeiros.

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A vingança de Lassie

Jorge Mourinha

O húngaro Kornél Mundruczó propõe um melodrama virtuoso e excessivo, que não dá tréguas ao espectador.

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Críticas dos leitores

Deus Branco

Carlos Alberto Pilatti

Foi um dos melhores filmes que assisti até na minha vida. Fantástico, chorei de emoção
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Deus Branco

Carlos Alberto Pilatti

Foi um dos melhores filmes que assisti até na minha vida. Fantástico, chorei de emoção
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Era uma vez o dia em que os cães rafeiros se revoltaram perante os constantes maus-tratos infligidos pelo seu "melhor amigo" (o Homem), transformando-se no seu pior pesadelo - um verdadeiro "mundo cão". Tendo esta premissa por base, o realizador (de nacionalidade húngara) parece tentar construir uma metáfora (à la "Triunfo dos Porcos" de George Orywell) em relação à paisagem política/social do seu país (no qual os movimentos/partidos radicais de cariz nacionalista vão ganhando terreno de forma inequívoca/assustadora) e, deste modo, reflectir/satirizar sobre as injustiças decorrentes das "desigualdades entre raças". Todavia, na minha modesta opinião, falha esse objectivo, uma vez que o filme (uma espécie de “thriller”) é algo "bipolar", oscilando entre alguns belos momentos (poucos, infelizmente) de "cinema de autor" com muitos outros em que pisca o olho, de modo quase intermitente, aos blockbusters americanos de animaizinhos. E quem quer agradar a (espectadores) "gregos e troianos" acaba por perder ambos - o que é pena, na medida em que a película até é detentora de algumas virtudes, nomeadamente, ao nível das técnicas de filmagem utilizadas).
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