Road to Nowhere - Sem Destino

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Drama 120 min 2010 M/12 07/04/2011 EUA

Título Original

Road to Nowhere

Sinopse

Mitchell Haven (Tygh Runyan) é um realizador que descobre o argumento perfeito para o seu filme na história verídica de dois amantes malditos: a jovem e belíssima Velma Duran e o político norte-americano Rafe Tashen, envolvidos num escândalo de fraude, que culmina no trágico suicídio de ambos. Mitchell, fascinado com o enredo e mais ainda pela personagem de Velma, encontra na desconhecida Laurel (Shannyn Sossamon) a encarnação da beleza e carisma que procura para a sua personagem central. Mas com o passar do tempo, e cada vez mais envolvido na trama, a linha entre a ficção e a realidade começa a esvanecer-se até dar lugar à tragédia. <br />Primeira longa-metragem de Monte Hellman ("Duelo no Deserto", "A Estrada Não Tem Fim ", "Iguana") em 20 anos, um filme dentro de um filme que é, segundo o próprio, "um enigma impossível" (...) "Cabe a cada espectador resolvê-lo sozinho." Na 67.ª edição do Festival de Veneza, recebeu um Leão de Ouro Especial. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O ecrã como abismo

Luís Miguel Oliveira

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Chegar a lado nenhum

Sofia L

É importante que se diga que é das primeiras longas-metragens "à séria" inteiramente filmadas com a Canon 5D MII. Só por aí já surpreende. Surpreende isso e a quantidade de "máquinas" e marcas exibidas em toda a história. História que me pareceu estória de estória de estória que depois leva um nó entre as três, mas um nó bem torcido entre lugares, tempos, personagens e conteúdos, condimentada com demasiados bocados de inconsequência lógica. Incomoda-me o facto de transparecer e transbordar o excessivo prazer na confusão, sorrateiramente tecida com aparente linearidade. Satisfez-me enquanto pensei que o nó da minha cabeça teria um deslaçar inteligente e nessa confiança me deixei a deleitar na naturalidade de algumas personagens, momentos e no próprio jogo do que é filme e do que não é filme, quando no fundo tudo é filme e às vezes não parece ser. Suponho que vale a pena ver para quem não tem pressa de lógica mesmo que o filme pareça ter um ritmo baseado nessa procura, já que o próprio enredo é um procurar constante de alguém ou de uma razão para alguém ter feito o que fez ou para alguém ter interesse numa história da qual não sabe o que é verdade e o que não é. Vale a pena por isso e por isto que me leva a escrever, que é a provocação para estas flexibilidades mentais e o recheio de pormenores interessantes sobre o que envolve Fazer um Filme. Não vale a pena para quem gosta demasiado de perceber para que servem todos os momentos ou para quem não lida bem com labirintos dedicados quase apenas à estética do acting e da realização. Não vale a pena para quem precisa de usar as duas horas (que o filme leva) em momentos de actividades ditas "libertadoras"... O filme não liberta, prende. Acho que vai haver quem goste-um-bocado e quem não-goste-lá-muito, mas duvido dos extremos.
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Jogo de espelhos

Sérgio Castro

Filme enredado e truncado dentro de outro filme (qual deles o verdadeiro?) espelhando um jogo de sombras e realidades decifradas por cada espectador segundo o que crê estar a vislumbrar... Qual dos filmes é real? E quais das personagens são verdadeiramente reais? Velma Duran ou Laurel? "Road to Nowhere" é uma longa passagem através de um salão com espelhos de ambos os lados, reflectindo as suas imagens à medida que o caminho das suas personagens se desenrola no decorrer do filme...ou dos filmes... Entrelaçado sucessivamente entre fragmentos do passado e presente, os filmes (qual deles o real?) vão passando diante dos nossos olhos e confundindo-nos com a dúvida de nunca descobrirmos de que lado afinal estamos como espectadores...no filme de Velma Duran ou no filme de Laura? Apogeu da arte do puro cinema tal como demonstrado pelo mestre David Lynch... mas elevado à enésima potência da excelência filmatográfica por outro mestre - Monte Hellman. A perfeição no auge da 7ª arte!!! Verdadeiramente imperdível! Uma absoluta obra-prima...
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