Hereafter - Outra Vida

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Drama 125 min 2010 M/12 20/01/2011 EUA

Título Original

Sinopse

Três pessoas, distantes entre si, estão unidas pela morte. Nos EUA, George (Matt Damon) vive atormentado pelas capacidades paranormais que revela desde muito jovem. Do outro lado do Atlântico, em França, a jornalista Marie (Cécile de France) tenta lidar com o trauma de ter sobrevivido ao tsunami de 2004 no Sudeste asiático. Enquanto isso, em Inglaterra, o pequeno Marcus (George e Frankie McLaren) não consegue lidar com a trágica morte do irmão gémeo. Apesar das suas vidas tão distantes, os seus caminhos cruzar-se-ão...<br/> O novo filme do actor e realizador Clint Eastwood baseia-se num argumento original do escritor inglês Peter Morgan, autor de "A Rainha" e "Frost/Nixon".

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Uma furtiva lágrima

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

A massa lê nas linhas... O buscador nas entrelinhas

Paulo Marques

Não trata o filme de conteúdo típico a convidar degustação de pipocas. Encontrei ali muito mais de verdade transcendental que de ficção. É ousado da parte do realizador tal abordagem sendo que o número de consciências a decifrar as "entrelinhas" não se torna interessante na obtenção de record de bilheteira.
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Pelo que leio a maiorias das pessoas que aqui escrevem não compreendeu o filme

Mário Albuquerque

Este é um filme sobre o luto. Depois (e durante) do luto a vida, que é feita de relações, para onde levamos tudo: os nossos lutos, profundas tristezas e recalcamentos, como as nossas maiores alegrias e esperanças. “Hereafter” é uma narrativa demasiado aberta, como o tema é demasiado turvo, mas é um excelente filme nas entrelinhas do tema da vida para além da morte. Conta histórias de pessoas e fá-lo bem. E isso, poucos filmes conseguem. Vale pelo tsunami, disseram. O tsunami? O tsunami é o que menos importa e serve apenas para vender o filme nos teasers. Tem a mão óbvia de Spielberg, produtor do filme, que sabe bem que o espectador adora um grande desastre com todos os pormenores. Talvez não tenham tomado consciência de que Damon não fala com os mortos. O que ele faz, e se o soubesse não o fazia, é ver o que vai dentro da cabeça das pessoas. Vê a dor daquela frágil mulher por causa do sofrimento que o pai lhe infligiu, vê Cécile de France imersa nas águas do tsunami (que não está morta, reparem), vê o amor reprimido por Richard Kind pela enfermeira de sua mulher, "June"... Para contar a história de pessoas existem documentários, alguém dizia. Os filmes não substituem os documentários nem vice-versa. Nem todas as vidas merecem ser contadas num documentário. Todas porém estão cheias de luzes e de sombras, como as dos personagens ficcionados neste filme aos quais não ficamos indiferentes. Sem dúvida que ver as nossas vidas a partir da morte é um exercício de grande valor. Antes das grandes decisões devíamos colocar-nos esta pergunta: vendo este momento do dia da minha morte, como gostaria de ter agido? A pesquisa sobre as experiências de quase morte é também notória e não duvido que delas brote uma paz profunda. O sofrimento não pode ser uma coisa estéril mas se não for integrado no projecto de vida de cada um desemboca num dos capítulos mais sombrios da psiquiatria: o da personalidade doentia. A pergunta a colocar perante o sofrimento não é porquê mas para quê. Onde nos leva?
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Interessante

Henrique Monteiro

Este filme parece-me um bocado distante do estilo típico de Clint Eastwood, mas considero-o bem feito, nomeadamente que Clint Eastwood nunca foi um dos melhores realizadores e produtores de filmes que conseguiu criar uma boa história recorrendo a um enredo que envolve o sobrenatural, apesar de eu o considerar como um dos grandes realizadores da actualidade. Mas vemos personagens bem criadas, que se encontram interligadas, transmitindo um final e uma mensagem com um conteúdo que deixa uma pessoa a pensar no final, sendo essa a prova de um filme bem feito.
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Discrepância

Nuno Pais

Lendo os comentários dos leitores e dos críticos, vê-se logo que estamos perante um filme de emoções. Ler o 8 e a seguir o 80, clarifica-me a sensibilidade evidenciada por cada pessoa face a um filme desta natureza. Quanto a mim, acho que o filme está repleto de boas interpretações (sobretudo a do gémeo mais novo) e está bem realizado. O argumento é um bocadinho "forçado" na parte final, mas a vida já me habituou a não meras coincidências. Em suma, gostei bastante.
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Como um programa de culinária....

Rodrigo Gonçalves

Este novo filme do Clint Eastwood, fez me lembrar os programas de culinária que davam na BBC há uns anos, em que convidavam grandes mestres para confeccionar alguns pratos com um leque de produtos muito escasso: ex: uma banana e um chocolate... Em suma só os grandes mestre conseguem fazer muito com pouco, e na minha opinião Clint Eastwood, fez muito com o magro orçamento que disponha. Deu-nos uma história diferente com um timming perfeito, algo que está apenas ao alcance dos verdadeiros mestres. Sem dúvida que vale a pena ir ver.
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Pois, e isto não é ficção, sabiam?

carlos

Para quem nunca viveu uma experiência de Quase Morte ou não a acha sequer possível esta obra de Eastwood é compreensivelmente menor. Afinal, aquilo que marca a diferença no filme será visto como uma espécie de ficção científica. É nesse erro que embarcam tanto quase todos os críticos como a maioria dos espectadores. Para quem, como eu, já viveu essa experiência, o filme é de um realismo impressionante, que comprova ter existido uma pesquisa aprofundada. Aquilo que parece mais duvidoso ou fantasiado (as visões) é, acreditem, o mais realista e correcto. E quem conseguir ver Hereafter com esses olhos encontrará nele um outro filme, bem interessante e sobre um tema muito menos explorado do que se pensa - não convém a praticamente nenhum credo religioso. Há, mesmo assim, um defeito na abordagem do tema (a cinematográfica já aqui foi bem explicada). A imagem que fica é a de tristeza ou até medo na abordagem à morte, quando o resultado dessa experiência única é geralmente o contrário: uma profunda paz interior, uma alegria que fica para sempre, pois conhecer a morte e continuar vivo é um privilégio verdadeiramente raro. E levar as personagens a esse ponto talvez permitisse o final que faltou a Eastwood.
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Não pode ser mau

Francisco

Ainda não vi o filme, mas pela profusão de comentários não ficam dúvidas de que "mexe" connosco. Eastwood merece.
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Mau

Fernando

Com todo o respeito que me merece Eastwood, este é o seu pior filme desde há muitos anos enquanto realizador.Com excepção para Cécile DeFrance, os actores vão mal, Dammon não confere credibilidade nenhuma à personagem (que mais parece a vidente protagonizada pela Ana Bola na Gala de final de ano na RTP1), e a história muito menos credibilidade tem.É, para mim, no argumento que falha quase tudo, passando pelos actores mencionados e acabando numa realização 'parda', que não consegue conferir igualmente a credibilidade necessária a uma história tão 'do outro mundo'.Eastwood preocupa-se com a morte à medida que envelhece (não esqueçamos que vai nos 81), mas ao ver o filme a minha imaginação pedia muito mais e muito melhor. Fica para a próxima. Prova provada do que digo é o facto de parte do público que assistia riu em cenas sérias...como se fosse uma comédia.
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Hum dificil de definir...

Batista

Já o tinha ouvido que este novo filme do Clint estava fraquinho comparado com os outros. E por mais que me custe, tenho mesmo de concordar. Apesar dos conflitos que existe em cada uma das personagens... Peca no sentido em não haver uma relação forte no final do filme... Não sei... Não gostei do filme. Mas do tópico está lá quase tudo... Fica o comentário.
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Outra vida, depois desta?

Armindo Carvalho

Tendo visto todos os filmes de Eastwood desde há pouco mais de 20 anos para cá, fiquei de certo modo decepcionado com este filme, por apenas ser um filme "a ver". No entanto, os meus sentimentos em relação a este filme são ambivalentes. Achei a abordagem do tema superficial mas, por outro lado, será possível, em cinema, um tratamento mais "sério" do assunto?
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