Tom Medina

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Drama 100 min 2021 M/12 06/01/2022 FRA, SUI

Título Original

Tom Medina

Sinopse

Tom Medina é um jovem que, depois de ser apanhado várias vezes a roubar, é mandado pelo tribunal juvenil, em liberdade condicional, para trabalhar com cavalos numa quinta na Camarga, no sul de França. Com a ajuda do dono da quinta, vai tentar deixar o roubo para trás, apesar das extremas adversidades toldadas pelo preconceito.
Mais um filme do veterano franco-argelino Tony Gatliff a filmar as vidas e as dificuldades do povo roma em França, aqui com muita autobiografia à mistura. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Tony Gatflif entre touros e trovadores

Luís Miguel Oliveira

É um filme algo decepcionante sobretudo para quem guarde lembrança do melhor de Gatlif. Mas é uma ocasião para retomar o diálogo com ele.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"Tom Medina", que o septuagenário franco-argelino Tony Gatlif (o "realizador dos ciganos") assegura ser o último filme da sua carreira, estranhamente não tem por temática a comunidade roma. Todavia, apresenta como personagem central, um jovem adulto (David Murgia), igualmente, desenraizado (sem documentação), de espirito nómada e libertário (ou libertino - decidam vocês), que o próprio cineasta (e argumentista) reconhece possuir alguns traços de personalidade e vivências autobiográficas.
David Murgia é um delinquente de crimes menores, inadaptado e revoltado (mas de trato afável, quando não dominado pelos "impulsos à flor da pele"), que sonha ser toureiro. Algo que poderá tornar-se mais tangivel, após decisão do tribunal, que impõe cumprimento de pena, em regime de "reeducação"/integração, na quinta de Ulysse, um taciturno (ou nem tanto quanto tenta transparecer) proprietário que se dedica à criação de cavalos e touros.

Uma obra anárquica a nível narrativo (que oscila entre a crispação e o lirismo, misturando realidade com insanos interlúdios oníricos) e de recorte cartoonesco, polvilhada por uma banda sonora electrizante (música maioritariamente cigana, claro!), que acaba por conquistar-nos (muito graças à essência e energia emanada pelo protagonista)... sem encantar-nos.

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