Extremamente Perverso, Escandalosamente Cruel e Vil

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Drama, Biografia 108 min 2019 M/12 16/05/2019 EUA

Título Original

Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile

Sinopse

<div>Seattle (EUA), Outubro de 1969. Ted Bundy, um carismático e bem-parecido jovem de 23 anos, conhece Liz Kendall, mãe solteira de uma menina de dois anos, com quem inicia uma relação amorosa. Os dois vivem anos tranquilos. Em 1975, depois do desaparecimento de várias jovens estudantes e da tentativa de rapto de uma outra, que o identifica, Ted é detido pelas autoridades. Apesar de vários indícios apontarem o seu namorado como o autor dos crimes, Liz recusa-se a acreditar que o homem com quem tem vivido possa estar de algum modo relacionado com tamanha violência. Mesmo continuando a afirmar inocência, as provas acumulam-se e ele torna-se o único suspeito de rapto, violação e homicídio de um sem-número de mulheres. Durante o julgamento, Ted assume a sua própria defesa e fascina milhares de norte-americanos que assistem incrédulos, em tribunal ou pela televisão, ao julgamento. Contudo, o desfecho não o favorece e ele acaba condenado à pena capital. Vários anos mais tarde, já no corredor da morte, Ted confessa a autoria de, pelo menos, 30 assassinatos de mulheres em sete estados diferentes (Califórnia, Colorado, Florida, Idaho, Oregon, Utah e Washington), entre os anos 1974 e 1978. Apesar disso, o número de crimes que lhe são atribuídos nunca foi definitivamente apurado.</div> <div>Com realização de Joe Berlinger – que, em Janeiro de 2019, lançou na Netflix a série documental de quatro episódios "Conversas com Um Assassino: As Gravações de Ted Bundy" – "Extremamente Perverso, Escandalosamente Cruel e Vil" é um "thriller" biográfico sobre o mesmo criminoso, que segue a autobiografia "The Phantom Prince: My Life with Ted Bundy", publicada, em 1981, pela sua namorada Elizabeth Kloepfer (sob o pseudónimo Elizabeth Kendall). Com Lily Collins no papel de Kendall, Zac Efron como Bundy e John Malkovich como o juiz Edward Cowart (o magistrado que presidiu ao julgamento final), conta também com Kaya Scodelario, Angela Sarafyan, Jeffrey Donovan e James Hetfield (dos Metallica), entre outros. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Psicopata americano (versão original)

Jorge Mourinha

A história verdadeira de Ted Bundy, assassino em série dos anos 1970, como retrato da América: uma sociedade do espectáculo permanentemente seduzida pela aparência.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

"Extremamente Perverso, Escandasolamente Cruel e Vil", do realizador Joe Berlinger, é um thriller biográfico sobre Ted Bundy, o bonitinho e sedutor serial killer que, nos anos de 1970, foi responsável pelo assassinato de, pelo menos, 30 jovens mulheres em vários estados americanos. <br /> À data este tornou-se bastante mediático junto da opinião pública, não apenas pela natureza e dimensão dos seus crimes, mas também pela sua aparência física e devido ao facto do julgamento (no qual assume a sua própria defesa) ter sido o primeiro com direito a transmissão directa pela televisão. <br /> <br />Ted Berlinger opta (erroneamente) por não desmontar o seu monstro glamoroso (não revelando quaisquer histórias do seu passado e/ou as motivações que poderão ter estado na génese da conduta comportamental desviante), bem como não nos confrontar com o modus operandi da sua actividade sombria. A linha narrativa incide sobretudo na dinâmica da ligação amorosa que este manteve durante 5 anos com uma naif jovem mãe solteira (que nos vai sendo revelada através de múltiplos flashbacks) e nos aspectos relacionados com as peripécias legais ocorridas durante o período de detenção/julgamento. <br /> Tal abordagem "retira-lhe nervo" e impede que nos agarremos ao personagem, ou absorvamos a sua (alegada) dualidade enquanto indivíduo sedutor/perverso, pelo que jamais conseguimos traçar o seu "verdadeiro perfil psicológico" (o que fatalmente implicará um gradual desinteresse pela película - que, em boa verdade, é algo frouxa devido a este seu carácter demasiado "agridoce").
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One more american horror story

Raul Gomes

Mais um psicopata americano a juntar aos muitos já conhecidos, o último já em 2016, e, que se espera não se repita em 2020. <br />À descrição do filme, banal, nada mais há acrescentar depois do excelente resumo acima indicado. <br />Já agora na senda de outro crime, que deu origem a uma série, a da morte de Gianni Versace, e, que para mim é muito melhor que este filme. Mais denso, melhores interpretações, melhor realizado. <br />Apesar de tudo vê-se com agrado, esta história para mim desconhecida, mas banal nos seus acontecimentos, tal a proliferação de casos semelhantes.
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One more american horror story

Raul Gomes

Mais um psicopata americano a juntar aos muitos já conhecidos, o último já em 2016, e, que se espera não se repita em 2020. <br />À descrição do filme, banal, nada mais há acrescentar depois do excelente resumo acima indicado. <br />Já agora na senda de outro crime, que deu origem a uma série, a da morte de Gianni Versace, e, que para mim é muito melhor que este filme. Mais denso, melhores interpretações, melhor realizado. <br />Apesar de tudo vê-se com agrado, esta história para mim desconhecida, mas banal nos seus acontecimentos, tal a proliferação de casos semelhantes.
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3,5 * - Um caso muito sério...

Luis

...quando os nossos distúrbios mentais lesam aqueles por quem sentimos um sentimento profundo. Ou não sentimos? Em que acreditar afinal? Um filme com uma grande carga emotiva, aliviada pelo conhecimento antecipado do seu final, com excelentes desempenhos - a não perder!
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Não extremamente, mas muito...

JR

Não extremamente, mas muito bom, este filme realizado por Joe Berlinger sobre os crimes e julgamento de um dos maiores serial killers da história dos Estados Unidos da América. Excelente escolha de atores que protagonizam com distinção, a perversão e crueldade de uns e a inocência e paixão de outros. Uma montagem competentíssima e uma carga dramática que consegue ultrapassar adequadamente o ónus destes filmes baseados em casos reais e que é o do espetador já saber o final da história. A não perder.
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