Monos

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Thriller, Drama, Aventura 102 min 2019 M/16 11/06/2020 DIN, SUI, SUE, FRA, ALE, EUA, Colombia, ARG

Título Original

Monos

Sinopse

<div>No topo de uma grande montanha, um bando de jovens guerrilheiros com o nome de código Monos está encarregue de uma importante missão: vigiar a Dr.ª Watson, uma norte-americana que ali é mantida prisioneira pela Organização, uma força paramilitar colombiana. Mas quando um imprevisto vem pôr em causa o equilíbrio entre os adolescentes, toda a missão fica ameaçada.</div><div>Estreado no Festival de Cinema de Sundance (EUA), um "thriller" psicológico com assinatura do realizador colombiano-equatoriano Alejandro Landes – responsável por "Cocalero" (2007), um documentário sobre a campanha do boliviano Evo Morales para se tornar o primeiro Presidente indígena do país; e "Porfírio" (2011), baseado numa história real. O argumento é da autoria de Landes e de Alexis Dos Santos. Julianne Nicholson, Moisés Arias, Sofia Buenaventura, Julián Giraldo, Karen Quintero, Laura Castrillón, Deiby Rueda, Paul Cubides e Sneider Castro dão vida às personagens. PÚBLICO</div>

Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Monos", do cineasta colombiano Alejandro Landes, é um inquietante (e algo surrealista) thriller psicológico coming-of-age, que (quase) pode ser percepcionado como uma parábola politica mesmo sem fazer menção à politica uma unica vez (dado debruçar-se sobre uma distópica sociedade improvizada e hierarquizada/ritualizada na qual adolescentes, carregados de adrenalina e hormonas, tomam a posição de adultos). <br /> <br />Algures no sopé de uma montanha nos confins da América Latina, um desumanizado grupo de soldados-adolescentes (cinco rapazes e três raparigas que formam o grupo "monos"), sem quaisquer vinculos com o exterior, é um dos braços armados de uma força militar denominada como "A Organização" (cuja estrutura ou objectivos jamais conhecemos - tal como não são fornecidas informações sobre o passado e/ou modo como os protagonistas chegaram a tal condição -, o que se constitui como o calcanhar de Aquiles desta obra, retirando-lhe uma certa profundidade intelectual). <br />Têm por missão vigiar uma refém americana que foi colocada sob os seus cuidados. No entanto, um incidente com uma vaca (Shakira), que lhes fora emprestada pela Organização, será o rastilho para a ruptura grupal/desconfiança mútua e implicará a sua fuga para o seio da selva (e a partir daí as tensões entram num crescendo de intensidade - induzindo no espectador um mix de sentimentos contraditórios). <br /> <br />Trata-se de uma película eminentemente sensorial/atmosférica, que encanta a íris (com planos fluidos - captados por uma câmara frenética que nos tira o fôlego - e uma fotografia de excepção, tão luxuriante quanto a selva na qual se embrenha) e o ouvido (através de uma cativante banda sonora minimalista).
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