Albatros

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Drama 115 min 2021 M/14 27/01/2022 FRA, BEL

Título Original

Albatros

Sinopse

Laurent, comandante de brigada da polícia na vila costeira de Étretat, na Normandia, está prestes a casar-se com Marie, com quem tem uma filha pequena. A sua vida, naquele lugar marcado pela miséria e pelas desigualdades sociais, não é fácil, mas é relativamente tranquila. Certo dia, ao tentar impedir o suicídio de um agricultor, Laurent dispara acidentalmente sobre ele, causando-lhe morte imediata. A partir desse momento, vê-se a entrar num verdadeiro pesadelo. 
Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Berlim, um filme dramático sobre culpa e necessidade de redenção, com assinatura de Xavier Beauvois – o celebrado realizador de “Dos Homens e dos Deuses”, vencedor do Prémio Especial do Júri em Cannes 2010. Jérémie Renier, Victor Belmondo, Marie-Julie Maille e Madeleine Beauvois (mulher e filha do realizador) assumem os papéis principais. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"Albatros", do aclamado realizador francês Xavier Beauvois, apesar de possuir um enredo pejado de agentes de autoridade (e das suas respectivas rotinas diárias) não é um filme policial, mas antes um drama (humanista) que envolve policias, mais concretamente, um deles, Laurent (personificado pelo carismático - e sempre excelente - Jérémie Renier).

Laurent é um afável (todavia, firme) policia de provincia (numa vila da Normandia), respeitado pela comunidade e amado por todos aqueles que privam consigo, nomeadamente a sua companheira (com a qual possui uma filha). E tal realidade é exposta, através de uma narrativa desapressada e "amena"/emotiva, até cerca de metade da projecção, momento em que ocorre um evento traumático (o protagonista mata por acidente um agricultor ao disparar para a sua perna, com o objectivo de impedir que este se suicidasse) que irá alterar a psique do homicida involuntário, bem como do próprio registo do filme, tornando-o muito mais (in)tenso.
No entanto, a mudança de abordagem à história talvez tenha sido demasiado abrupta, retirando-lhe algum impacto e até coerência. De modo que a determinado momento chegamos, inclusivé, a sentir a existência de dois filmes autónomos dentro do Albatros. Felizmente, o seu poético "happy end" (em aberto) voltará a compor a "coisa" ... e a reconfortar-nos.

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