Alpha: Nos Bastidores da Corrupção

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Thriller, Drama 94 min 2018 M/14 14/11/2019 Filipinas

Título Original

Alpha: The Right to Kill

Sinopse

Uma força policial de elite irrompe num bairro pobre de Manila (Filipinas) para capturar Abel, um dos mais perigosos líderes de tráfico de estupefacientes a actuar no país. Quando os agentes responsáveis pela operação chegam ao local onde o criminoso deveria estar escondido, deparam-se unicamente com uma mochila cheia de dinheiro e metanfetaminas. Naquele momento, quando olham para mochila sem qualquer vigilância, surge-lhes a dúvida sobre o que fazer. Sabem que uma má decisão vai colocar em perigo não apenas as suas vidas, mas também as de todos os que lhes são próximos.
Com assinatura do aclamado realizador filipino Brillante Mendoza ("Massagista", "Kinatay", "Lola", "Cativos"), um "thriller" realista sobre violência e corrupção, com a participação dos actores Allen Dizon, Elijah Filamor, Angela Cortez e Baron Geisler. PÚBLICO

Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

Tomei conhecimento da existência do realizador Brillante Mendonza em 2009, aquando do lançamento da obra-prima "Lola", e fiquei arrebatado à primeira vista pelo filipino. Os seus filmes seguintes estreados neste canto à beira mar plantado ("Cativa", "Tallub" e "Ma'Rosa") foram mantendo a chama da paixão (aínda que de forma mais morna), mas com o recente "Alpha: Nos Bastidores Da Corrupção" o feeling esmoreceu significativamente. <br /> <br />Esteticamente não há um corte abrupto com os seus anteriores trabalhos (mantém o habitual registo de câmara à mão e uma montagem exímia/frenética), nem sequer em relação às temáticas abordadas (o tráfico de droga como meio de subsistência nos caóticos bairros pobres da Manila e a repressão política/policial de um regime ditatorial) ou ao modo como as expõe (através de uma linguagem quase documental, com cariz sociológico). <br /> No entanto, a opção por um género mais próximo do triller policial realista (cuja história se centra na relação entre um corrupto comandante de uma unidade de polícia e um jovem funcionário de limpeza - seu informador -, no pós desmantelamento de um pequeno grupo de traficantes de droga) parece não coadunar-se com o ritmo que lhe intrínseco. Pelo que resulta num híbrido atípico com algum défice de "substância" (narrativa pobrezinha) e tensão/"nervo" (embora dotado de uma certa "identidade" devido ao seu realismo melancólico, seco e duro).
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