Árctico

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Drama, Aventura 98 min 2018 M/12 06/06/2019 Islândia

Título Original

Arctic

Sinopse

<div>Um homem está perdido algures no Árctico, depois de o avião onde seguia se ter despenhado. Sozinho, resiste às condições atmosféricas e aos ataques de animais selvagens, ao mesmo tempo que se esforça por encontrar alimentos que lhe permitam subsistir até ser resgatado. Mas uma circunstância inesperada obriga-o a tomar uma decisão difícil: manter-se relativamente seguro naquele lugar até a chegada de ajuda ou arriscar fazer uma longa viagem que tanto pode significar a salvação como a morte certa.</div><div>Com o dinamarquês Mads Mikkelsen como protagonista, uma história dramática sobre sobrevivência que marca a estreia em realização de cinema do brasileiro Joe Penna, que foi catapultado para a fama através do seu popular canal MysteryGuitarMan, no YouTube. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

O homem das abomináveis neves

Luís Miguel Oliveira

É mais inspirado na moda dos reality shows de sobrevivência do que no espírito de um Robinson Crusoe das neves polares.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Árctico", do realizador brasileiro Joe Penna, é o tipico triller de sobrevivência de um individuo isolado em situação limite (todavia, insere-se no subgénero de "disaster movie" realista, sem necessidade de apelo a heroísmos e/ou efeitos especiais espalhafatosos). Neste caso deparamo-nos com Mads Mikkelsen versus natureza, após a sua avioneta ter-se despenhado no imenso e inóspito continente branco, em circunstâncias não mencionadas (aliás, "o passado não existe" – nem sequer chegamos a conhecer a identidade daquele homem –, sendo que o foco incide exclusivamente nas rotinas de sobrevivência do presente). <br /> <br />Trata-se de uma obra minimalista que não se socorre do "drama fácil", dotada de uma narrativa económica e linear (de diálogos escassos) e povoada por um protagonista que nos brinda com uma performance sólida/sóbria e convincente (bem como, por uma omnipresente natureza selvagem de beleza arrebatadora). No entanto, "não aquece, nem arrefece", dado que não consegue repetir senão clichés (de um modo algo "tépido", que jamais nos induz adrenalina).
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