Rosie - Uma Família sem Tecto

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Drama 86 min 2018 M/12 14/03/2019 IRL

Título Original

Rosie

Sinopse

<p dir="ltr">Rosie (Sarah Greene), uma mãe solteira irlandesa, é forçada a sair do apartamento que arrenda quando o senhorio decide vendê-lo. Como não consegue encontrar sequer um quarto que consiga pagar, vê-se obrigada a viver com os filhos no carro. Um filme de Paddy Breathnach ("Viva") com argumento do prolífico escritor Roddy Doyle, vencedor do prémio Man Booker de 1993. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

De Dublin, com desinspiração

Luís Miguel Oliveira

A “escola” britânica do realismo social — mas nada exacerbado, nada feroz.

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Críticas dos leitores

Rosie

Fátima Delgado

Um filme deste tempo. Que nos marca. Que nos faz pensar. Que me fez chorar. Que nos faz ter medo. Excelente desempenho da protagonista!

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3 estrelas

José Miguel Costa

Da Irlanda chega-nos, pela mão de Paddy Breathnatch, em modo realismo social, o filme "Rosie - Uma Família Sem Teto" que aborda um dos graves dramas actuais nos centros cosmopolitas do mundo ocidental (a quase impossibilidade dos individuos de classe média suportarem financeiramente os preços inflaccionados do mercado livre de habitação e a ineficácia/desinteresse do Estado em promover politicas sociais efectivas que visem contrariar a especulação imobiliária e a consequente gentrificação urbana). <br /> <br />Numa espécie de road movie naturalista (filmado com uma câmara de mão frenética que capta incessantemente grandes planos dos rostos invadidos pela angústia) seguimos a saga de um jovem casal (e os seus quatro filhos menores de idade), por zonas economicamente deprimidas de Dublin, em busca de um lar que possa custear. <br /> Independentemente de abraçar uma temática delicada (os novos "sem-abrigo" com emprego), o realizador presenteia-nos com um produto cinematográfico sóbrio/simples e não panfletário, que em momento algum resvala para o dominio do miserabilismo. <br /> No entanto, peca ao nivel do ritmo, na medida em que, sobretudo na fase inicial, é um pouco monótono/repetitivo (o que quase nos impede de edificar um proceso empático com as personagens). Felizmente, com o desenvolvimento da narrativa tal sentimento dissipa-se gradualmente, tornando-se impossivel não ir ficando de coração partido perante a dignidade com que tentam enfrentar/contornar as vicissitudes da sua condição de "sem teto" (que os envergonha e consequentemente tentam esconder dos seus pares). E esta sua capacidade de contenção, de tudo suportarem sem "explodirem", ironicamente, acaba por ser o grande foco de tensão (para nós, espectadores) que imprime força/identidade a esta película.
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O futuro aqui tão perto

Raul Gomes

Para uma grande parte da população que vive nas grandes cidades e nos centros históricos, que são compulsivamente expulsos, em favor da ganância imobiliária. <br />Torna-se extremamente difícil sobreviver nestas condições, ainda para mais com uma família numerosa. Os preços tornam-se incomportáveis, fazendo com que o aluguer duma simples casa, se torne numa miragem. <br />Seguimos a luta incessante duma mãe, que tenta exasperadamente encontrar um local onde ficar, que lhe toma todo o tempo, enquanto tenta que o dia pareça "normal" perante os filhos, levando-os à escola e recolhendo-os, como se tudo fosse igual aos dias passados. <br />O carro serve-lhe de casa, sem grande ajuda de família e amigos, e fazendo a união de todos, malgrado as contingências que os atingem. <br />Argumento belíssimo, num filme que nos faz reflectir, sobre o que queremos e podemos dar aos nossos filhos, inseridos numa comunidade cada vez mais egoísta e egocêntrica, e, desalinhada com os valores morais de compreensão e ajuda. <br />Para reflectir. Seriamente.
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