A Árvore da Discórdia

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Comédia Dramática 89 min 2017 M/14 03/01/2019 FRA, POL, DIN, ALE, Islândia

Título Original

Undir trénu

Sinopse

Uma árvore é tudo o que basta para dois casais de vizinhos suburbanos se desentenderem à grande, num conflito que vai escalando e escalando até tomar proporções trágicas, que incluem motosserras, animais de estimação que desaparecem e muitos danos irreversíveis. Pelo meio, um filho adulto é expulso pela mulher quando esta descobre que ele a traiu, volta para casa dos pais e assiste a todo este conflito. 

Comédia negra do islandês Hafsteinn Gunnar Sigurðsson, que em 2011 assinou "Either Way", a comédia dramática que dois anos depois foi alvo de um "remake” norte-americano, "Prince Avalanche". PÚBLICO

Críticas dos leitores

Da Islândia Sem Amor

J.F.Vieira Pinto

A História, conta-nos um incidente ocorrido durante a “Guerra Fria” em 1976, na zona desmilitarizada entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, cuja árvore frondosa, impedia que um dos lados tivesse melhor visibilidade. Diz-se que a III Guerra Mundial poderia ter começado nessa altura... <br /> <br />Desconhecemos se Hafsteinn Gunnar Sigurdsson, o islandês, e realizador desta obra, lançada ao “Deus dará” nas (poucas) salas de cinema do país, teve isso em conta. Na realidade, esta “ficção” ultrapassa as fronteiras da “Guerra fria” entre vizinhos e quão dramático pode ser uma disputa entre condóminos! <br /> <br />Com um final impróprio para cardíacos, este “jogo” entre vizinhos em “pé-de-guerra” termina da maneira mais trágica possível – spoiler não permitido… <br /> “Thriller” imperdível, de uma cinematografia – Islândia – com pouca divulgação por esta bandas. (****)
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4 estrelas

José Miguel Costa

O filme “A Árvore da Discórdia”, do islandês Hafsteinn Gunnar Sigurdsson, é um inteligente mix entre o drama familiar e a comédia negra (com o tão característico “estilo nórdico” melancólico e frio) que narrativamente assume contornos algo bizarros, tendo como ponto de ignição um evento relativamente banal (a sombra que uma árvore provoca no quintal do vizinho). <br /> Trata-se de um (quase) conto dos tempos modernos (perturbante, graças a uma competente gestão dos elementos dramáticos) sobre o efeito da inexistência de comunicação (inter e extrafamiliar), geradora de escalada de violência(s), mesmo entre indivíduos culturalmente diferenciados e aparentemente “assertivos” (que se limitam a reagir em detrimento de discutir e/ou tentar percepcionar o ponto de vista de/com outrem, apesar de, porventura, este até encontrar-se “ao seu lado”).
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