A Mulher

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Drama 100 min 2017 18/10/2018 EUA, SUE, GB

Título Original

The Wife

Sinopse

<div>Joan e Joseph Castleman são casados há mais de quatro décadas. Ele é um escritor consagrado; ela viveu toda a vida à sombra do marido, sacrificando os seus desejos e ambições mais íntimas em prol dos valores familiares. Quando Joseph é contactado por lhe ter sido atribuído o prestigiado Nobel da Literatura, os dois viajam até Estocolmo (Suécia), para participar na cerimónia. Durante a pressão dos dias seguintes, alguns segredos guardados durante anos são expostos, reavivando ressentimentos e modificando drasticamente as suas vidas.</div> <div>Com Glenn Close, Jonathan Pryce e Christian Slater nos papéis principais, um filme dirigido por Björn Runge ("Happy End"). Estreado internacionalmente no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), tem por base a obra homónima da norte-americana Meg Wolitzer. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Entre marido e mulher

Jorge Mourinha

Glenn Close em estado de graça e Jonathan Pryce à sua altura não chegam para salvar um telefilme de luxo.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

No filme "A Mulher", o realizador Björn Runge pega na narrativa cliché da existência de uma grande mulher na sombra de um (quase mediocre) homem de sucesso (neste caso um vencedor do Prémio Nobel da Literatura) e explora-a de um modo insípido e banal/previsivel (embora estruturalmente com tudo no sitio certinho e esteticamente bonitinho), pelo que nem o pedigree artistico da Glenn Close consegue transformá-lo num romance dramático minimamente vibrante. <br />Um autêntico placebo cinematográfico que "não aquece nem arrefece"! ... E não, em definitivo, a dita senhora não merecia ganhar o Óscar!
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Ser ou não ser...

Pedro Brás Marques

“O mundo é um palco”, escreveu Shakespeare em “As you like it”. O bardo sabia disso como ninguém, dessa qualidade que faz parte do nosso conceito de humano, o de ser uma coisa e querer parecer outra, de pensar algo e dizer o seu contrário. Por hipocrisia, por medo, por vaidade, a mentira faz parte de nós. <br /> <br />Joe e Joan Castleman formam um casal já com certa idade. Um dia, enquanto saboreavam as doçuras da preguiça após acordarem, recebem um telefonema. Era a Academia Sueca a comunicar a Joe que ele vencera o Prémio Nobel da Literatura. Felizes perante os amigos, rapidamente descobrimos que a vida em comum é um caos, em que Joe tem uma tendência para o adultério e para menosprezar a mulher e o filho. As “provas” desta representação de felicidade conjugal acumulam-se durante a viagem a Estocolmo, para Joe receber o prémio, com os seus constantes flirts e com a sua egoística vaidade. Joan, por seu lado, parece aceitar a subalternidade perante o génio, atura-o, trata dele como se fosse mais uma mãe do que a companheira. Até ao dia em que não aguenta mais, em que a mentira se torna insuportável e, como os seus ombros não são os de Atlas, Joan consciencializa que já não aguenta o peso de estar a enganar o Mundo. <br />Ao longo da história, sucessivos flashbacks vão contando como tudo começou, em especial o porquê dessa quase submissão de Joan a Joe, que resultou simplesmente do facto de ela ser…mulher. E um jornalista americano, há muito desejoso de biografar o laureado, acaba por funcionar como o despertar dessa consciência e da necessidade de ela se assumir em toda a sua plenitude. Joe e Joan, como os próprios nomes deixam adivinhar, são praticamente as duas faces duma mesma moeda, um compromisso e uma cumplicidade de quem partilhou uma vida. A questão é que essa vida, não terá sido a vida “certa”… <br /> <br />“A Mulher” é um filme mediano, a escorregar para o telefilme, mas oferecendo uma interpretação superlativa, a de Glenn Close. Se Jonathan Pryce, enquanto Joe, vale aplausos, a actriz de “Ligações Perigosas” e de “Atracção Final” merece uma enorme “standing ovation”. Não há muitos actores capazes de transmitirem emoções sem sequer pronunciarem uma palavra, recorrendo apenas à expressividade do seu rosto. Close, aqui, fá-lo imaculadamente e por várias vezes. Não será o seu grande papel, título que estaria bem entregue a uma de duas suas composições: a da pérfida Marquesa de Meurteil no citado filme de Stephen Frears e a de Albert Nobbs, no filme homónimo. Se houver justiça na atribuição dos Óscares, Glenn Close leva a estatueta para casa. O filme é ela.
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Notável interpretação de Close

Raul Gomes

Uma escritora fantasma, uma fazedora de Nobel e muito provavelmente um passo gigante para um Óscar. Magnifica na sua contenção, no seu "apagamento" fabuloso. O silêncio, a respiração, o olhar, os seus gestos só fazem com que não possamos tirar o olhar dos seus olhos, eles dizem tudo, não são necessárias palavras. A cena com Slater no bar é de antologia, e que perdurará para sempre. Pryce, paga para ver o seu confronto nos diálogos com Close, mas sai perdedor, apesar de uma boa actuação. Só que ela é assoberbante e "cilindra" algumas vezes Pryce. O filme perde um pouco de intensidade nos flashbacks, que estão lá para situar o argumento, mas não eram precisos tantos, bastava os olhos de Glenn Close.
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The Wife

Ana Maria Morais

Glenn Close é uma atriz que não precisa de provar nada a ninguém! Uma carreira a dar o seu melhor e constantemente a ser louvada por isso! Tem no seu currículo, interpretaço?sde papéis memoráveis mas no seu recente filme "The Wife" (em português: "A Mulher") consegue superar-se!
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