Os Belos Dias de Aranjuez

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Drama 97 min 2016 15/12/2016 ALE, FRA, POR

Título Original

Les Beaux Jours d'Aranjuez

Sinopse

Um homem e uma mulher lançam um jogo de diálogos, colocam problemas numa colina com Paris em fundo, o amor e o sexo, eles contra elas e vice-versa, um ajuste de contas. O reencontro entre Wim Wenders e Peter Handke – quase três décadas depois de As Asas do Desejo, e mais de quatro décadas depois de A Angústia do Guarda-Redes no Momento do Penalty – faz-se em 3D. Espectáculo nada novo rico – as propriedades tridimensionais do texto de Handke são potenciadas –, tudo puro assombro. Wenders persegue há anos um lugar que, na profusão de imagens e de sons, seja a reserva moral do cinema – onde ele pode resistir com as suas histórias. Falou sobre isso com os filmes, falhou muitas vezes esse lugar com os filmes. Em Os Belos Dias de Aranjuez não fala, apesar de ser um filme falado. Experimenta o lugar. Faz-nos entrar nele, o espectáculo é vibrante, sensual. Vasco Câmara (PÚBLICO)

Críticas Ípsilon

Wenders tenta voltar à vida

Luís Miguel Oliveira

O cinema de Wenders chegou a um ponto tão avançado de dissolução que este regresso a um artesanato básico acaba por ser merecedor de respeito.

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Wenders a acordar

Vasco Câmara

Este Wenders, Os Belos Dias de Aranjuez, reaviva sensações perdidas do nosso tempo de espectadores — e de espectadores do cinema do cineasta alemão.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

Ana Cristina Reis

O filme se passa num único ambiente e surpreende no bom uso do 3D, tirando a monotonia. Através do processo criativo de um escritor, dialoga sobre o feminino, o masculino, o feminismo, o machismo, com sutileza e densidade. Acerta nas músicas.
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1 estrela

José Miguel Costa

<p>"Os Belos Dias de Aranjuez" começa (bem) com uma impressionante Paris em 3D, como poucas vezes a vimos, vazia de pessoas, com o silêncio apenas a ser quebrado pela voz de Lou Reed no seu "A Perfect Day". A câmara em movimento vai-se dirigindo para o jardim de uma casa dos suburbios da cidade, no qual está sentado, junto a uma mesa, um casal ficticio (criado por um escritor que se encontra em pleno processo criativo). E a partir desse momento instala-se o tédio completo, com a (não) acção a resumir-se a um diálogo pseudo-intelectual entre estes dois personagens (que não são minimamente desenvolvidos), naquele espaço fisico diminuto e durante 97 longos minutos. God! Que texto mais desinteressante e inócuo! <br /> </p><p>Como é que o Wim Wenders se atreveu a pensar que seria necessário tão pouco para resultar num filme?</p>
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Belos Dias de Aranjuez" começa com uma impressionante Paris em 3D, como poucas vezes a vimos, vazia de pessoas, com o silêncio apenas a ser quebrado pela voz de Lou Reed no seu "A Perfect Day". A câmara em movimento vai-se dirigindo para o jardim de uma casa dos suburbios da cidade, no qual está sentado, junto a uma mesa, um casal ficticio (criado por um escritor que se encontra em pleno processo criativo). E a partir desse momento instala-se o tédio completo, com a (não) acção a resumir-se a um diálogo pseudo-intelectual entre estes dois personagens (que não são minimamente desenvolvidos), naquele espaço fisico diminuto e durante 97 longos minutos. God! Que texto mais desinteressante e inócuo! Como é que o Win Wenders se atreveu a pensar que seria necessário tão pouco para resultar num filme?
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Xaropada!

Rui

Uma daquelas xaropadas pretensiosas, mas ótimas para tomar num domingo à tarde, depois de um bom almoço.
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O sabor da framboesa

EC

Faz 20 anos que Kiarostami mostrou-nos como o sabor da cereja podia apaziguar-nos do desespero da vida. Entretanto, o mundo enlouqueceu e trocou as cerejas por comprimidos. Wenders oferece-nos agora o sabor da framboesa contra a loucura do mundo.
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