Viagem a Portugal

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Drama 74 min 2011 M/12 16/06/2011 POR

Título Original

Viagem a Portugal

Sinopse

Maria (Maria de Medeiros) é uma médica ucraniana que vem a Portugal passar um ano com Greco (Makena Diop), o seu marido, também médico. Ao chegar ao aeroporto de Faro, é abordada por agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que, com critérios muito discutíveis, assumem que por ela vir da Europa de Leste e o seu marido ser senegalês, algo de ilegal pode estar por detrás daquela viagem. Sem explicações ou fundamento, Maria é levada para interrogatório por uma inspectora particularmente intransigente (Isabel Ruth), passando uma noite de pesadelo a justificar a sua vida pessoal. Inspirado numa situação verídica, um filme de Sérgio Tréfaut ("Lisboetas", "Cidade dos Mortos") sobre xenofobia e abuso de poder que, segundo o cineasta, "procura fomentar o debate a respeito do funcionamento da polícia e da sociedade civil." <p> </p>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Viagem a Portugal

Jorge Mourinha

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O processo

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Viagem a Portugal

Maria Trindade Serralheiro

<p>Este filme é um espelho de uma certa realidade com a qual o cidadão comum tão pouco se cruza e que nos devolve, na actuação dos nossos agentes de segurança, uma mentalidade marcada por uma vasta ignorância, preconceituosa e fortemente vinculada à sociedade autoritária e racista que fomos e ainda permanecemos. Sobretudo nessas realidades que não vêm à luz do dia, ou seja, dos media...<br />Que contarão de nós os tantos milhares de trabalhadores de Leste que cá trabalharam?<br />O filme, e especialmente a personagem representada pela Isabel Ruth, é a não perder...</p>
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Sobre imigracao

HH

<p>A situação dos imigrantes ilegais vindos de Portugal ao Brasil realmente se tornou um problema muito grave. Esses milhares de portugueses devem ser imediatamente repatriados.</p>
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Voyage a Paris

ALopes

<p>Que tal o Sr. Tréfaut falar sobre um aeroporto que tem bastantes mais casos destes aqui relatados?<br />Quase todos agradecíamos...</p>
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Os filmes portugueses nunca valeram?

Pedro

<p>Este filme é sem nexo e muito parado!!!</p>
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Imigração ilegal

André Correia

<p>O Sr. QED esquece-se que é necessária muita mão-de-obra ilegal para os nossos patrões pagarem salários nada legais!</p>
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ao senhor QED

FFV

<p>Eu também acho que a situação dos imigrantes legais é contrária à democracia, dado q a maioria paga impostos mas não tem direito de voto.<br /><br />Quanto aos imigrantes ilegais que tanto assustam o Sr. QED, duas coisas:<br /><br />1º: Forma nenhuma de impedir a sua entrada pode representar uma violação da dignidade e dos direitos humanos - a forma como as medidas são adoptadas incorre em violações sistemáticas - a personagem principal do filme, por exemplo, tinha visto de entrada e bilhete de volta e foi recambiada a seu próprio custo;<br /><br />2º ninguém falou de imigração ilegal enquanto ela serviu para encher os cofres europeus com trabalho barato e a questão, infelizmente, é que a imigração ilegal continua a ser uma grande fonte de riqueza - a hipocrisia europeia é contribuir para a situação que leva estas pessoas a abandonar os seus países de origem, alimentando ditadores, corrupção e impedindo crescimento económico com medidas proteccionistas e depois ilegalizar a imigração, mantendo assim mão-de-obra ao preço de escravatura.<br /><br />Finalmente, o filme é maravilhoso.</p>
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Se não viu porque é que escreve?

Miguel Melo

Se o sr. QED não viu o filme porque é que já está aqui a fazer-lhe um processo de intenções?
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Não vi o filme

QED

<p>E não é o filme que está em causa, pelo menos não do ponto de vista cinematográfico. Até pode ser uma obra-prima. O que está em causa é que Portugal tem 450 mil imigrantes legais e se estima que o número de ilegais seja 3 vezes superior. Quase todos os dias são desmanteladas redes de imigração clandestina, e a situação constitui um problema com várias vertentes (social, demográfica, etc.), que exige competência e dedicação por parte, designadamente, do SEF. <br /><br />A intenção política do filme, ainda que incida sobre factos reais, é legítima, mas a meu ver contraproducente e contrária à salvaguarda dos interesses da democracia, que como todos sabemos, espero, implica o respeito pelo Estado de Direito. E o Estado de Direito não se coaduna com situações ilegais nem de formas de denegrir as Instituições da República, seja de dentro, seja de fora... por muito que queiramos defender as pessoas em dificuldades que procuram asilo no nosso País.</p>
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A ver...

Isadora

<p>Filme com uma dialéctica estética bastante interessante, não deixa de surpreender, apesar de ser uma narrativa com um certo cunho humanitário (o que não é mau). Acabamos por ter a sensação cromática da opressão, adensada pela soberba interpretação de Isabel Ruth. <br /><br />Recomendo, até por ser importante constatar uma realidade que só é visível através de estatísticas sem histórias.</p>
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