Predadores

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Acção, Ficção Científica 105 min 2010 M/16 02/09/2010 EUA

Título Original

Predators

Sinopse

Seleccionados pela sua aptidão para matar sem escrúpulos, um grupo de oito pessoas é deixado no meio de uma selva, algures perdida no Universo. Na Terra eles eram mercenários, assassinos ou membros Yakuza, ali são apenas peças de um jogo macabro. Sem qualquer ideia sobre as razões que os possam ter levado àquele momento e àquele lugar, eles sabem que estão a ser perseguidos por seres alienígenas que os pretendem caçar e medir o seu medo. Assim, para aumentar as probabilidades de sobrevivência, eles entendem que terão que deixar de lado as suas divergências e confiar uns nos outros, tentando saber tudo sobre o adversário que defrontam e que pretendem vencer. <br />Produzido por Robert Rodriguez e realizado por Nimród Antal, é a "sequela" do filme homónimo realizado, em 1987, por John McTierrnan, autor de três dos mais famosos filmes de acção dos anos 80: "Predador", "Caça ao Outubro Vermelho" e "Die Hard". PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Predadores

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Um bom regresso

Mário

Posso dizer em 1.º lugar que não estamos perante um grande filme, mas depois dos fracassos dos "Aliens vs Predators" (principalmente do 2.º) até não foi nada mau. Mas este é um filme acima de tudo para fãs deste universo, ou seja, para aqueles que até perdoam um ou outro pequeno erro técnico. Como faço parte deste grupo acabo por ter de dizer que gostei do filme. Como referência final, também gostei muito do trabalho de Adrien Brody.
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Perdidos em Predadores

Fernando Costa

“Predadores” é a revisitação do famoso filme de 1987 com Schwarzneger que inspirou várias sequelas e que é, eficazmente diga-se, transformada em 2010 numa espécie de “spin-off” da série de televisão “Perdidos”. J.J.Abraams não anda longe daqui e a nova adaptação de “Predador” em termos de sucesso do produto final não anda muito longe (ainda que uns furos abaixo) da também competente actualização da série cinematográfica “Star Trek” que o próprio J.J.Abraams realizou em 2009. A história de “Predadores” é simples. O filme abre com Adrien Brody, inconsciente em plena queda livre, não sabemos de onde vem nem para onde vai (caiu ou foi atirado de um avião, isso é óbvio). A meio da queda a personagem de Brody recupera os sentidos, consegue abrir o pára-quedas e aterra no que parece ser uma floresta tropical. Mas Brody não está sozinho, com ele foram também lançados mais 7 companheiros. Aparentemente todos eles desconhecem o motivo porque estão no lugar onde se encontram, não sabem quem os colocou, como foram ali parar, nem tão pouco o motivo (“Cubo” de Natali também se iniciava assim e no fundo em ambos os filmes as personagens estão lá para jogar). O que estão a viver pode ser uma experiência comportamental, um teste de sobrevivência ou podem estar todos mortos e encontrarem-se no inferno! Parece familiar? (mas em relação a “Perdidos” o paralelo não termina aqui e convidamos o espectador a descobri-las). A partir desta premissa o filme progride com descobertas sucessivas até à revelação do “predador”. Todos os que viram o filme dos anos 80 sabem o que vão encontrar as personagens mas mesmo assim, e porque o filme se apoia mais eficientemente no "suspende" e mistério do “desconhecido” que constrói mais do que nas cenas de acção propriamente ditas, mantém o interesse do espectador. A acção quando graça o ecrã é competentemente dirigida e Adrien Brody prova que é capaz de ser o “leading man” de um filme de acção – Brody pode não ser tão musculado como Schwarzenegger mas tem fibra e é infinitamente melhor actor. Nem tudo é evidentemente perfeito no argumento e o pequeno “twist” perto do final mesmo que já se adivinhasse desgosta pela sua não necessidade (sobretudo pelo que se viu até então a resolução poderia ser outra) … ainda assim e mesmo com todas as semelhanças e prováveis fontes de inspiração de onde “rouba” (consciente ou inconscientemente) “Predadores” é um produto de Hollywood acima da média, principalmente para uma actualização. A merecer uma ida ao cinema das gerações antigas para revisitar “Predador” e das mais novas para que lhes seja apresentada em versão actualizada do “bicho” (que em termos de aspecto não mudou muito…).
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