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Drama 92 min 2005 M/18 20/04/2006 CAN

Título Original

Sinopse

Leila é uma mulher sexualmente voraz que se envolve com vários homens. Durante uma festa, cruza-se com David e é paixão à primeira vista. Mais tarde, enquanto faz amor com um desconhecido nas traseiras da casa, David observa-a do carro. <br/> Os dois acabam por se envolver, sexualmente claro, já que o sexo é para a sua geração uma forma de comunicação. Mas pela primeira vez os dois experienciam desejos e sensações que vão para lá do físico. <p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

Amar o desejo ou desejar o amor?

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Leila (Lauren Lee Smith) vive segundo os seus instintos. O sexo é, para ela, animal, mas é também uma fonte de poder sobre os homens. Leila não abdica do controlo na sua própria vida, mas o iminente divórcio dos seus pais vem abalar o extremo oposto em que ela se encontra, confirmando a sua desconfiança na durabilidade das relações. Nesse Verão em Toronto, Leila conhece David (Eric Balfour). A sedução é fácil e satisfatória. Leila sabe que quer David, e que David a quer, mas à medida que começam a perceber que existem sentimentos a sustentar o seu desejo mútuo, o seu analfabetismo emocional faz-se notar. Pouco articulados na linguagem do amor, Leila e David parecem apenas conseguir comunicar através dos seus corpos.<BR/><BR/>Sexo é comunicação e, cada vez mais, nas relações modernas, é a única linguagem utilizada. Conhecer o outro, entrar na sua intimidade e partilhar dela dá trabalho, e também medo. Face a esse medo e à perturbação que a ligação emocional provoca no normal funcionamento da sua vida, Leila recua. Mas fá-lo tarde demais. A vida segura que construiu começa a desmoronar-se em torno desse sentimento recusado. Leila começa a questionar-se sobre se é verdadeiramente independente ou apenas tem medo de sentir. E acabará por entender que o desejo pode tapar a possibilidade de amor e que uma das condições essenciais para ser feliz é tornar-se vulnerável.<BR/><BR/>Baseado no livro de Tamara Faith Berger, que escreveu também o argumento em conjunto com o seu marido e realizador Clément Virgo, "Lie With Me" é um filme sexualmente explícito mas longe de ser chocante, feito com realismo e sem vergonha, sobre o dilema que se estabelece entre o sexo sem contexto e o compromisso emocional, e sobre a procura de uma solução em que um e outro vivam e onde a espontaneidade e a profundidade se misturem.<BR/><BR/>“Lie With Me” contrasta cenas sexuais intensas com detalhes de vidas solitárias, uma duplicidade que se reflecte no próprio título: entre o deitarem-se juntos ("lie with me") e o viverem juntos uma mesma mentira ("lie with me") pode esconder-se aquilo de que todos - mesmo o que se negam a aceitá-lo - andam à procura: o amor. Mas sexo não é amor. E não é amor aquilo que Leila e David começam por fazer. No entanto, o abismo entre um e outro é bem menos acentuado do que muitas das teorias pseudo-modernas nos querem fazer crer. Fugimos de sentimentos só para ver se eles correm mais do que nós, mas querendo secretamente que eles ganhem e nos apanhem já sem fôlego para lhes resistirmos. Nota: 3/5.
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De fugir a sete pés...

Daniel

Filme de sexo "softcore"! Se não tivesse umas pitadas de história (como aquela personagem do pai, que não aparece mais que três minutos durante o filme e que tem uma relevância nula para a história), seria um bom filme para um ciclo "light" no Cinebolso. Se têm King Kard e tempo livre, vejam como se pode fazer nada com tanta fita. Se não têm, não vale a pena. Uma em cinco, porque a actriz até é jeitosa...
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Recomendo vivamente

MassBoy

Recomendo vivamente este filme... Não é somente pelo sexo, que acontece com muita frequência e de uma forma explícita, mas sem ser demasiado lascivo. O fim apresenta uma verdade a que não podemos fugir. De 0 a 5, eu dou 4!
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