A Melhor Juventude

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Drama 366 min 2004 M/12 18/03/2004 ITA

Título Original

La Meglio Gioventù

Sinopse

É a história de uma família italiana do fim dos anos 60 até aos nossos dias. No centro da história, dois irmãos: Nicola e Matteo. No início, partilham os mesmos sonhos, as mesmas esperanças, leituras, amizades. Até ao dia em que o encontro com uma jovem rapariga com problemas psíquicos ditará o destino de cada um e separará os seus caminhos: Nicola decide estudar psiquiatria e Matteo abandona os estudos e entra na polícia. Para além dos dois irmãos, a família é ainda composta por duas irmãs, Giovanna e Francesca, o pai e a mãe, os amigos, as companheiras, os filhos... Todos eles vão fazer reviver acontecimentos e lugares que tiveram um papel crucial na história de Itália: das cheias de Florença à luta contra a Máfia, dos grandes jogos de futebol contra a Coreia e a Alemanha às canções que marcaram gerações, da cidade de Turin dos anos 70 à Milão dos anos 80, dos movimentos estudantis ao terrorismo, da crise dos anos 90 à tentativa de inovação e construção de um país moderno. As personagens perseguem os seus sonhos atravessando a História: crescem, magoam-se, criam novas ilusões em que apostam todas as suas energias. "La Meglio Gioventù - A Melhor Juventude" - título de uma recolha de poemas de Pasolini mas também uma velha canção dos caçadores dos alpes italianos - é o fresco de uma geração que, apesar de todas as suas contradições, ingenuidade ou até mesmo violência deslocada, se esforçou por transformar o mundo em algo um pouco melhor. (O filme, com duração aproximada de seis horas, é exibido em duas partes.)

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Era uma vez em Itália

Luís Miguel Oliveira

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Entre o telefilme e o épico

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Obrigatório!

V. G.

A realidade contém muitas vezes intensidade dramática suficiente para que não deva ser tratada cinematograficamente de outra forma que não seja a de viver dentro dela e contar a respectiva história. Penso ser precisamente isto que este filme tocante até ao arrepio e encantador até à lágrima, faz. É um filme de muitas memórias revisitadas, de muitas emoções mas também de uma reflexão funda e serena. É um filme obrigatório para quem viveu aqueles tempos e para quem os não viveu, para saber como foi e sobretudo como se chegou até aqui. É até um filme recomendável para críticos que o deveriam voltar a ver de uma forma descomprometida e liberta de clichés, antes de produzirem opinião. Neste como em tantos outros casos ("O Carteiro de Pablo Neruda", lembram-se?) é certamente a votação do público que mais conta.
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Emocionante

Maria Correia

Ainda só vi a primeira parte do filme que telefilme ou não é um retrato de vida. Para mim e felizmente para alguns realizadores, o cinema tem de ser emoção e este filme consegue realmente fazer reviver as emoções da vida de uma geração que por acaso é a minha. Mas os meus filhos - a geração seguinte - também se emocionaram. Os criticos não devem ter vivido ...
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O melhor cinema

Antonioni

Este é um filme a não perder. Pelas paisagens da Toscana. Pelo fresco de uma Itália nos últimos 40 anos. Pela história (inserida na História) de uma família que nos vem mostrar como reagir à adversidade que nos vai pisando todos os dias. Pela densidade das personagens - de um "resistente", Nicola, à "sobrevivente" Giulia e ainda o "atemorizado" Mateo... Não se deixem assustar pelas seis horas!
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Veramente bello!

PMSG

Eis um belo filme que (só) está a ser exibido no King em Lisboa, esperamos que ainda por mais algum tempo. Portanto, se ainda não viram, aconselho vivamente que vão conhecer o Nicola e o Matteo e as paisagens espectaculares da Toscana. É um filme sobre o amor e a amizade, a alegria e a luta, a solidariedade e a solidão... E isto o que é, afinal, senão a vida? Neste hino à vida, em que todas as personagens deixam a sua "marca", só se pode mesmo concluír que "tutto è veramente bello!"
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Nem Hollywood nem Kieslowsky

Jay R.

O ponto é, tinha de haver qualquer coisa que sobrasse dos anos de ouro da Cinecittà. Moretti, tudo bem, mas é pouco depois dos cumes dos grandes italianos. E precisamos deles, a cavalo na técnica oliuedesca e na sensibilidade amarcórdica. Depois dum filme de Kieslowsky sentimos, é certo, a gratidão por haver quem ainda tenha uma paleta de emoções e advérbios de modo que não se fique pelos canones de Hollywood. Mas este "o melhor de nós próprios" é um híbrido que se agradece. Tem a eficácia novelesca duma rede Globo, as decisões eficazes da linguagem americana mas com a mais-valia dum universo europeu (sem ter que resvalar na idiosincrasia filosófico-moral do leste europeu, por bela que seja). Se alguma vez se pegar no vinte e cinco com olhos de filmar, terá de ser uma coisa assim (e não estrangeirices de filha de Mestre V. de Almeida). Enjoy...
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Isto sim é cinema

FBR

É uma pena ver a triste classificação que a maioria dos críticos dá a este filme. Não vou entrar em polémicas vãs, pois este é um daqueles casos em que mais do que perceber é preciso sentir; e percebo que a certas pessoas o filme seja algo indiferente, que não lhes diga muito - porventura preferem as lamechiches tipo "A Lista de Schindler", "Forrest Gump", etc. A mim diz-me muito, seja pela ligação afectiva que me une a Itália, seja por ter a felicidade de poder compreender o filme e, mais do que isso, poder emocionar-me com ele. Mas voltando ao ponto de partida, e apesar do formato difícil do filme (mas como diz o título, falamos de cinema, não de indústria cinematográfica...), este tipo de crítica apenas serve para continuar o "enterro" do cinema europeu e a apologia do pretenso cinema americano (porque também há verdadeiro), ou seja, da indústria do espectáculo. E mais não digo, se não teria de citar a frase do Truffaut!
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La Dolce Vita

Edgar

O filme "A Melhor Juventude" é um filme obrigatório. Pode não ser uma obra-prima, contudo é um daqueles filmes que nos dão que pensar e não nos deixam indiferentes. Muitos dirão que as seis horas são excessivas, mas ao longo de todo o filme a intensidade mantém-se constante, sem quebras e tomando sempre a nossa atenção. Sem dúvida um filme a não perder!
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