É Agora ou Nunca

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Comédia 93 min 2002 M/12 25/12/2003 EUA, ALE

Título Original

The Good Girl

Sinopse

Justine (Jennifer Aniston) já não é uma miúda - cresceu, casou e deseja constituir família. O seu marido Phil ama-a, mas Justine continua sem conseguir engravidar. Ela começa então a pensar se a sua dificuldade de engravidar não estará relacionada com os charros que Phil fuma com o seu melhor amigo, Bubba.<br/> Um dia, no trabalho, Justine descobre uma espécie de alma gémea em Holden, um jovem criativo e apaixonado, que representa para ela uma oportunidade de descobrir um novo mundo de emancipação emocional e sexual. Mas quando este caso muda rapidamente de libertação para obsessão doentia, Justine descobre-se envolvida numa teia caótica de chantagem, roubo e amor.<br/> Será Justine, afinal, uma boa rapariga? Será ela capaz de fazer a escolha acertada entre o marido dependente e o amante perturbado?<p/>PUBLICO.PT

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Sucumbir?

FR

Filme de uma beleza asfixiante, onde prevalece uma ambiguidade própria das abordagens depuradas de sentidos moralizantes. O retrato do quotidiano do personagem principal remete-nos para uma falta de ar com a qual, em princípio, se esperaria uma rotura libertadora ou um qualquer despertar redentor, violento, dissipador da tensão silenciosa, dir-se-ia inexorável, que abafa as vidas desenroladas no écrã. Mas justamente, nada disso se passa. Em vez de libertação, o filme desemboca num conformismo atolado de moleza e bom senso. De um modo demasiado esquemático para poder não ser essencialmente irónico, Justine (Jennifer Aniston) escolhe o marido, escolhe o filho que carrega na barriga e que (sendo isso impossível) lhe jura ser dele, escolhe a expiação purificadora do adultério e escolhe, fundamentalmente, atolar-se para todo o sempre naquela miséria temente a Deus do pior provincianismo dos EUA: o das pequenas comunidades do Sul. É justamente esta ironia, que contrapõe a um retrato impiedoso de um quotidiano sem esperança um gesto de resignação e apaziguamento (quando se esperava uma explosão?), que transporta a incomodidade estruturante da inteligência e da beleza intensa deste filme. Desconcertante, mas seguramente a não perder!
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