A Secretária

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Drama 104 min 2002 M/16 18/04/2003 EUA

Título Original

Secretary

Sinopse

Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal) candidata-se a um emprego como secretária, mesmo sabendo que tem várias coisas que não jogam a seu favor: saiu recentemente de uma instituição para doentes mentais e o regresso à família fê-la sucumbir de novo às suas obsessões. No entanto, ela consegue o trabalho, até porque Edward Grey (James Spader), o patrão não corresponde propriamente aos padrões de um normal superior hierárquico. "A Secretária", que conquistou o Prémio Especial do Júri em Sundance pela sua "originalidade", é a história do jogo perverso de sedução e sado-masoquismo entre uma secretária e o seu patrão. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Quanto mais me bates...

Kathleen Gomes

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Despretensioso

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

A Secretária e o Advogado

Luís Mendonça

"A Secretária" é uma espécie de paródia às comédias românticas americanas, sempre inverosímeis e demasiadamente coloridas. Um filme que põe (literalmente) a nu a relação entre os protagonistas: os fetiches do inconfundível James Spader que, neste filme, recria a personagem que interpretara em "Sexo, Mentiras e Vídeo" e as fantasias sado-masoquistas, igualmente fetichistas, de Maggie Gyllenhaal conjugam-se num romance peculiar e, por vezes, bizarro. Tudo isto deixa-nos uma sensação de novidade e de espanto: finalmente uma comédia romântica que retrata, de certa forma, o lado mais carnal do amor. No entanto, o filme fica-se um pouco por aí. O final — perfeitamente lamentável — que acaba por levar a paródia à exaustão e a realização pouco cuidada de Steven Shainberg estragam, em parte, todo o ambiente criado. De facto, é um filme com uma ideia base curiosa, mas com um desenvolvimento não tão bem cuidado.
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Casais Normais vs Um Punhado de Dementes

Cassandra Moraes

Eu também sou uma apreciadora de toda a filmografia do acto sexual, mas nunca me tinha passado pela cabeça designar de casal normal um casal que, por acaso, um dia, decidiu casar! O facto de se ter uma relação monogâmica não significa normalidade, apenas significa que seguiu o caminho "programado" pela sociedade, a norma social. E o que vi neste filme foi, de facto, a expressão colectiva de desejos sensoriais que assumem um perfil sexual perfeitamente normal que, no entanto, nos habituámos a esconder de nós próprios na normalidade dos nosso quotidiano. O par de actores limitou-se a corporalizar de modo abrangente esses actos/actuações dos sentidos não com o objectivo de chocar os espectadores mas de os reencaminhar na direcção certa, a da vivência livre de tabus e de moralismos falsos do acto sexual, seja entre casais ditos "normais" seja entre um punhado de dementes que alcança prazer na satisfação corporal não importa através de que meios.
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Vulgar meets Porn?

Pedro Silva Maia

Sou um apreciador inusitado do género maldito do cinema: a pornografia! E foi com esse distanciamento que vi "A Secretária". Para quem está habituado a ouvir sons humanos provocados por um verdadeiro acto sexual, este filme (e outros, como "Romance", "Intimidade" ou "irreversível") n deixam de ter um lado tragico-cómico latente, uma paródia deslocada para a problematização de um dos actos mais naturais do ser humano: o acto sexual. Aliás, pensando num filme com Sean Michaels (destacadamente o melhor actor porno americano) e olhando para a complicação de que os realizadores "sérios" precisam para mostrar um acto sexual n deixa de ficar latente uma ideia... será que os casais normais, casados e monogâmicos n practicam o acto sexual? Sim, pq vendo qualquer um dos filmes q citei acima parece q não, parece que o acto sexual é apanágio de um punhado de dementes, e está completamente excluso do romance, do drama. Penso q esse salto tem sido feito mais do lado da pornografia, com filmes de argumento complexo a surgirem num terreno até há muito pouco tempo ornamentado com cenas de sexo repetidas umas atrás das outras (a isso n será indiferente o surgimento de diversas academias para actores porno, como a Salvati italiana). Portanto, neste contexto, o q resta dizer d' "A Secretária"? Muito pouco. Parte-se do habitual pressuposto de que nós n queremos ver nada e que ficámos chocadíssimos com meia dúzia de cortes à la Pianista... Dramaticamente vulgar, Vulgarmente pornográfico...
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