Embriagado de Amor

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Romance, Drama 94 min 2002 M/12 14/03/2003 EUA

Título Original

Punch-Drunk Love

Sinopse

A história de Barry Egan (Adam Sandler) é muito simples: entre o trabalho e as suas sete irmãs nunca lhe sobrou tempo para si próprio ou para se apaixonar. Desde a mais tenra infância que as irmãs o aconselham, o monopolizam, abusam da sua boa-vontade e tentam arranjar-lhe namorada. O seu único passatempo é coleccionar cupões de embalagens com que acumula milhas de voo. Mas devido a uma chamada para uma linha erótica, Barry mete-se em trabalhos e toda essa confusão ameaça destruir a potencial relação com uma colega de trabalho (Emily Watson) de uma das suas irmãs. PÚBLICO<p> </p>

Críticas Ípsilon

Actor subestimado

Luís Miguel Oliveira

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Comédia desvairada

Vasco Câmara

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A coisa mais doce

Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Obra menor

Valdemar Rodrigues

Apesar de toda a crítica estar rendida a Paul Thomas Anderson, depois do excelente "Magnólia" e, assim, receberem de braços abertos este filme, temos de convir que se trata de uma obra menor. Só por muito boa vontade e para não ficar "out" é que se vê este filme com entusiasmo. Muito inferior a qualquer uma das suas obras anteriores, pelo menos aquelas a que tive oportunidade de assistir: "Passado Sangrento", "Boogie Nights" e "Magnólia". É pena!
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Um Grande Filme que Não Gostei

Ricardo De Sousa Peixoto

Pelas reacções díspares que este filme origina só pode ser mesmo um grande filme. Mas eu não gostei. Não sou elitista nem popular. Vou para o cinema para me divertir e neste filme, infelizmente, não me diverti. Cacofónico.
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Um Dom Quixote de Fato Azul

Ricardo Pereira

Logo nas primeiras cenas de “Embriagado de Amor”, Barry Egan, o personagem de Adam Sandler, é imediatamente revelado como um homem sob pressão. No trabalho, nas relações familiares. No supermercado, ele descobre que comprando determinado produto terá direito a milhares de milhas em viagens aéreas. Carente, liga para um serviço de tele-sexo que encontra nos classificados de um jornal. Fornece seu cartão de crédito e, se a vida já lhe parecia miserável, piora muito mais. Barry vira alvo da chantagem do escroque interpretado pelo actor-fetiche do realizador Paul Thomas Anderson, Philip Seymour Hoffman. Um dos riscos que o filme oferece é o de surpreender desfavoravelmente os fãs de Adam Sandler. Entenda-se: não seria porque o filme é ruim, mas, pelo contrário, porque é bom demais, exigindo muito mais do espectador que o tipo de comédia rasteira, mais do que popular, que o actor costuma fazer. Em “Embriagado de Amor” pode não haver algo tão exótico quanto a chuva de rãs de “Magnolia”, ou a estrutura de histórias que se cruzam (que marca o mesmo filme). Mas os fãs não precisam se preocupar, ele não fez uma comédia romântica como aquelas as quais nos mal acostumamos. O sentimento de estranheza continua presente no enredo, nas imagens, na banda sonora. Anderson continua construindo insólitos personagens – melhores talvez que os próprios roteiros – fazendo-os se constituir no principal elemento de seus filmes. Seu Barry Egan, que Sandler assume e incorpora de forma extraordinária, esconde, por trás de um jeitão tímido e quieto, um tipo desequilibrado e violento que, por sua vez, revela-se um romântico (e terrível) Dom Quixote, vestindo um fato azul em vez de prateada armadura, a proteger sua Dulcinéia – a doce Lena feita por Emily Watson. E o faz dar voltas e voltas em torno de si mesmo, como resume a sequência em que ele se perde pelos labirínticos corredores do prédio da amada.
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Pela primeira vez na minha vida...

Pedro M.

...estive perto das lágrimas quando acabou o filme: não pela sua história (acho que o adjectivo alucinada, talvez lhe faça justiça), mas pelos 4,5€ que paguei pelo bilhete. É certo que um filme como o "Magnolia" cria elevadas expectativas mas poucas são as vezes em que estas são tão frustradas.
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A não perder

IFL

Por muito que se queira dizer... e há mesmo muito para dizer... é mais fácil apenas admirar. Tudo é muito interessante, desde a história, à personagem, à representação, à realização... TUDO! Maçador... ? não! Bonito....? SIM!!! muito mesmo. Tem o seu quê de loucura mas mesmo essa se torna agradável. E a simplicidade de alguns momentos e sinceridade de alguns sentimentos são indescritivelmente bonitas. Apesar de muito diferente do Magnólia (que é para mim um dos melhores filmes do últimos anos) acho que o PT Anderson provou que é um grande realizador. A esta altura estávamos mesmo a precisar de um filme como este! Definitivamente imperdível!
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Monótono

Lurdes Marques

Considero o filme pouco interessante. A música minimalista que acompanha grande parte das cenas torna-se irritante assim como o tema romântico final, que é no mínimo patético. Devo aliás referir que muitos espectadores abandonaram a sala a meio do filme. O argumento embora parta de uma ideia interessante é explorado de uma forma pouco cativante. Saí deste filme entediada, confesso.
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Filmes

Diogo Chaves

Quando sensivelmente a meio do filme vi algumas pessoas a saírem da sala percebi que este era um bom filme, tal como todos aqueles que correm subtilmente por baixo da sociedade de consumo imediato. Isto não é um filme de consumo imediato. É um filme de digestão, daqueles onde no fim se sai com uma certa náusea de satisfação e onde aquelas cenas onde aparentemente não achamos significado algum acabam por se tornar imagens do nosso subconsciente, enriquecendo a nossa visão do pequeno mundo individual. Nem sempre o descontentamento de quem vê o filme é um mau sinal. Boa é a capacidade de através de imagens despertar sentimentos mais escondidos e recalcados pelo orgulho. E este é um filme com essas capacidades.
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Sapos que se esqueceram de cair

Luís Gaspar

É inevitável. A comparação com a flor perfeita de Magnólia. Como todos as flores perfeitas, temos um medo terrível que alguém lhes arranque as pétalas. O medo transforma-se em terror à medida que o tempo passa e sabemos que a flor murchará. O terror transforma-se numa guerra esquizofrénica contra a flor. Ou é ela ou nós a morrer. Ou arrancamos as pétalas a ela ou ela arranca-nos as pétalas a nós. Salvem-se os anéis. “Embriagado de Amor” não é uma flor, e nem sequer é uma pétala arrancada de Magnólia. É o sapinho que redime o mal porque isto é um filme. Os sapos não caem realmente. Mas o filme pode dizer que sim, e fazer disso um facto. Ninguém destrói uma casa-de-banho porque tem tanto medo da perfeição que prefere destruí-la, antes que ela a destrua a ele. Mas o filme, o filme diz que sim. O filme não é de génio. Mas existe.
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Sem consistência

maria

Acho que este filme divide gerações. A minha (a dos nascidos na década de 50) de certeza que não gosta deste filme. Achei-o rasca, sem consistência. Saí do filme tonta e enjoada com esta maneira moderna de filmar (já um bocado fora de moda). A história é pouca profunda e sem graça. Não ri uma só vez. Não rio com a desgraça alheia. Pelo que constatei durante o filme só ouvi gargalhadas dos mais novos. Adorei o filme Magnolia e achei este uma pessegada. Acho estranha a pontuação de todos os críticos, tanto nos jornais como na net.
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