Amor Fati

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Documentário 101 min 2020 12/11/2020 POR

Título Original

Amor Fati

Realizado por

Sinopse

O título vem de uma frase latina ligada aos filósofos estóicos. "Amor fati" significa "o amor ao destino", a ideia de que tudo o que acontece na vida, bom ou mau, acontece por um motivo. Este filme é uma manifestação dessa ideia. Apostando numa abordagem emocional às pessoas que filma, Cláudia Varejão ("No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos", "Ama-San") constrói um mosaico para olhar o quotidiano de indivíduos muito diferentes – irmãs, mães e filhas, donos e animais, famílias –, que se tornam de certa forma parecidos por estarem ligados por algum tipo de amor. A autora descreve-o como uma "celebração da vida", mas também um olhar íntimo sobre vozes interiores que fazem de cada um de nós quem somos. Durante dois anos, a realizadora procurou "em Portugal de norte a sul, por histórias de amores inabaláveis que se expressavam, à primeira vista, em fisionomias semelhantes".  Segundo a produtora Terratreme, o filme "vai ao encontro de partes que se completam". "São retratos de casais, amigos, famílias e animais com os seus donos. Partilham a intimidade dos dias, os hábitos, as crenças, os gostos e alguns traços físicos". PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O que não se vê

Jorge Mourinha

Um documentário envolvente onde a realizadora de Ama-san procura filmar o que passa entre dois seres e convidar o espectador a construir a sua própria relação com o que está no ecrã.

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Críticas dos leitores

Manta de retalhos

A. Antunes

<p>Este filme tem momentos de grande beleza estética e emocional bem como apontamentos de humor. </p><p> <br />Este filme delicia pela delicadeza, sensibilidade e força do não dito no qual se revelam os laços.</p><p><br />Este filme, no entanto, é uma manta de retalhos em que nos são apresentados os retratos humanos em constante alternância o que a determinada altura se tornou cansativo e frustrante. A ausência de narrativa neste exercício estético-emocional deixou-me com uma sensação de insatisfação tendo em consideração a grande expectativa que tinha. <br /> <br />Acima de tudo, a normalização do voyeurismo incomoda-me. <br />Que direito tenho eu de estar a assistir ao funeral da irmã da velhota se não a podia consolar? Que direito tenho eu espectador de estar a "usufruir" de um momento íntimo de dor de outra pessoa a partir de um distanciamento confortável só para me poder identificar com a universalidade da perda? <br />Que direito tenho eu de assistir a um momento tão íntimo e único que é o momento do parto, só para sentir que a vida é um ciclo e que não podemos determinar as condições em que chegamos ao mundo... <br /> <br />Este é um filme em que as pessoas oferecem-nos retalhos da sua vida numa normalização do voyeurismo... <br /> </p>
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