O Ninho

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Drama 107 min 2020 08/10/2020 CAN, GB

Título Original

Sinopse

Ano de 1984. Depois de muito tempo a viver nos EUA, Rory O'Hara (Jude Law) regressa à sua Inglaterra natal com Allison (Carrie Coon), a mulher, e os dois filhos de ambos. A ideia é aproveitar a conjuntura económica favorável. Apesar da beleza da mansão que se tornou sua casa e de toda a elegância que os rodeia, a mudança faz Allison sentir-se desamparada e só. Isso vai dar origem a um distanciamento entre eles, abrindo fissuras na relação, e criar um clima de hostilidade crescente entre todos os elementos da família.  
 
Estreado internacionalmente no Festival de Cinema de Sundance, um "thriller" psicológico escrito, produzido e realizado por Sean Durkin, vencedor em Cannes do Prémio Regards Jeune com "Martha Marcy May Marlene" (2011). PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

O Ninho é uma miragem na outra margem

Vasco Câmara

Revisitação do motivo da casa assombrada, a segunda longa de Sean Durkin em 10 anos faz o espectador ver dead people.

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Críticas dos leitores

O Ninho

Miguel Pereira

Excelente filme. Perfeito.
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0 estrelas

Luís Oliveira Santos

Uma pessegada.
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Decepcionada

Maria Ferrão

Subscrevo sem reserva a crítica da autoria de José Miguel Costa, que pode ser lida na íntegra no comentário intitulado "2 estrelas". Apenas acrescento que também achei excelente a interpretação de Carrie Coon. Acabei de ver o filme há poucas horas e continua a martelar-me na cabeça a mesma pergunta: porquê e quem reabriu a cova da sepultura do cavalo? Porque é que ela esgravata, em desespero, a terra como que para desenterrar ou ressuscitar o animal? Assumo sem vergonha minha incapacidade de entender, apesar de perceber que o realizador brinca com alguns truques de filmes de terror para sublinhar o drama da desintegração familiar. Mas esta cena pareceu-me gratuita. Se alguém fizer o favor de me esclarecer sobre a importância da cena, fico agradecida. <br />
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Só fachada

Céu

Não tenho a certeza se gostei. Pareceu-se uma peça de teatro em filme.
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Nada é perfeito

Cristina C.

Põe à prova a nossa versão deturpada do conflito familiar... Será possível sobreviver ao desapontamento? Pessoas diferentes com objectivos e visões do mundo paralelas poderão fazer do futuro um local comum? Seremos verdadeiramente criaturas violentas? Vale por isso... E claro pelo enigmático charme do actor... Contudo, talvez o filme seja desapontador para a maioria do público, por se estruturar num argumento impossível, um resumo demasiado incompleto da complexidade exigida pelas decisões que tomamos na vida e seu reflexo no seio familiar. Mas a mensagem está lá e é imprescindível... Nada é perfeito. Num filme em que as imagens de agressividade humana não seriam inesperadas, deparamono-os com a exagerada violência nas imagens de um outro ser vivo, que foram um pouco além do necessário. <br />Um filme que o público vai "recriando" na sua mente até ao final.
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2 estrelas

José Miguel Costa

Em 2011, Sean Durkin deixou os cinéfilos indie presos pelo beicinho com um inquietante e visceral primeiro filme: “Martha Marcy May Marlene”. No entanto, fez-se rogado e deixou-(n)os a salivar durante 9 anos pela obra seguinte, “O Ninho”, que através de um registo que paira algures entre o thriller psicológico e o drama clássico nos coloca perante o processo de desintegração de uma (alegadamente perfeita) jovem família de classe média alta, que vive acima das suas possibilidades, recém chegada a Inglaterra. <br /><br />A acção transporta-nos até à Inglaterra da década de 80 (numa reconstituição de época que deixa algo a desejar) e conta com Jude Law como protagonista (num desempenho de se lhe tirar o chapéu), a encarnar um ambicioso gestor de fundos inglês, bafejado pelo american dream, que decidiu retornar à terra de sua majestade (em pleno período de euforia yuppie thatcheriana) com o objectivo de enriquecer através da implementação de negócios especulativos e (sobretudo) para ostentar o seu sucesso perante os conterrâneos. Apesar da chancela de qualidade da BBC, este novo projecto revela-nos um cineasta (muito) aquém das expectativas, sem o fulgor/rasgo do passado, incapaz de inflamar ou surpreender, limitando-se a oferecer-nos uma narrativa subdesenvolvida e com fraca intensidade dramática (destituída de “picos” e até de um desenlace final minimamente decente – dando a sensação de que “termina a meio”), para além de previsível e cliché.
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