Liberdade

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Comédia Dramática min 2019 M/12 11/06/2020 EUA

Título Original

Give Me Liberty

Sinopse

<div>Vic, um jovem norte-americano de origem russa, tem um trabalho árduo: transportar pessoas com diversos tipos de deficiência. Com a sua carrinha, percorre a cidade de Milwaukee (EUA), levando e trazendo quem depende dele para se movimentar. Contudo, gerir tantas personalidades, contextos e incapacidades é uma tarefa tão exigente que, muitas vezes, o faz querer desistir. </div><div>Uma comédia semi-improvisada com assinatura do russo-americano Kirill Mikhanovsky ("Sonhos de Peixe", "Dubrovskiy"), que tem por base situações vividas na própria juventude, num dos seus primeiros empregos. PÚBLICO</div>

Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

"Liberdade" é uma humanista tragicomédia semi-improvisada (de baixo orçamento) com a assinatura do cineasta russo-americano Kirill Mikhanovsky. Repleta de gags que oscilam entre o hilariante e o trágico, vai-se desenrolando numa espécie de road trip (já que grande parte da acção decorre no interior de uma carrinha de transporte de deficientes pertencentes à classe baixa, sobrelotada por um grupo multicultural de personagens - qual metáfora às terras de tio Sam - em permanente climax). <br /> <br />Acompanhamos um dia (caótico) na vida de um jovem adulto de ascendência russa que, após de prestar os cuidados matinais ao avô (dependente de si devido a um quadro demencial), encontra-se atrasado para o trabalho (motorista da carrinha). Todavia, apesar da pressão da sua entidade empregadora, que lhe telefona insistentemente (devido aos utentes encontrarem-se a aguardar pela sua chegada), deixa-se manipular, comprometendo-se a dar boleia (clandestinamente), a um conjunto de imigrantes russos idosos e um alegado sobrinho, para o funeral de uma habitante do prédio. E a partir daí embarcamos numa viagem frenética (que me fez relembrar o universo folclórico de Emir Kusturika). <br /> <br />A história de base poderá até ser relativamente linear (e a narrativa, por vezes, subexplorada e "mal colada", devido a um deficiente trabalho de edição), mas "agarra-nos (e de que maneira!), tanto pela sua imprevisibilidade surrealista como pelo ritmo (ultra) acelerado (que, infelizmente, vai afrouxando à medida que caminhamos para o desenlace final), captado por uma câmara de mão em modo "barata tonta" (que resulta numa certa "imagem tremida", emprestando à obra uma aura de naturalismo cru).
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