Se Esta Rua Falasse

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Drama 119 min 2018 21/02/2019 EUA

Título Original

If Beale Street Could Talk

Sinopse

<div>Nova Iorque, década de 1970. Tish e Fonny são dois jovens afro-americanos apaixonados e cheios de esperança no futuro. Quando ele é preso injustamente devido a uma acusação de violação, o casal vê o seu mundo ruir. Algum tempo depois, ao descobrir que está grávida do primeiro filho de ambos, Tish toma uma decisão: encontrar um meio de provar o erro judicial que colocou o namorado atrás das grades para que ele possa assistir, em liberdade, ao nascimento da criança.</div> <div>Com realização de Barry Jenkins (responsável pelo triplamente oscarizado "Moonlight"), um filme dramático sobre injustiça e preconceito que se baseia no romance homónimo de James Baldwin. O elenco conta com os actores KiKi Layne, Stephan James, Regina King, Colman Domingo, Michael Beach, Diego Luna, Pedro Pascal e Dave Franco. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Num ghetto de toda a gente

Luís Miguel Oliveira

Jenkins filma como em Moonlight: há um contraste enorme entre a violência subjacente à narrativa e o tom adocicado, duma contemplatividade muito artificial e muito sentimentalista, da sua narração.

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Críticas dos leitores

Uma rua igual a muitas outras

maria Joao

Mais do mesmo. Vítimas/carrascos. Negros/brancos. Bons/Maus. Mas ah! O amor é universal. Transparente. Sem cor.
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Políticas de gosto

Edson Pinheiro

Não é nada de especial. O livro é bom, mas também não é o melhor do James Baldwin. O Moonlight também não era nada de especial, pelo contrário, é de uma banalidade enorme. Talvez para os americanos a simplicidade seja novidade... Enfim, vivemos o tempo em que vivemos...
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1 estrela

José Miguel Costa

Confesso que o Barry Jenkins não me encheu as medidas por aí além com o aclamado "Moonlight" (2016), todavia, apesar de achar que à data o mesmo foi algo sobrevalorizado (inclusive, pela generalidade da critica especializada), reconheço-lhe mérito(s). Percepção que não partilho pelo seu novo filme, "Se Esta Rua Falasse" (que incide, mais uma vez, sobre as temáticas do preconceito e racismo em relação aos "guetizados" afro-americanos), já que este revela-se sentimentalmente meloso (quase) até ao limite do suportável (e o pior é que, mesmo sendo detentor desta característica, devido a uma certa artificialidade adocicada e ao seu ritmo demasiado slow-motion não consegue atingir um dos objectivos a que, porventura, se propunha: a "lágrima fácil"). <br />Por consequência, nem a magnificência da sua elegante fotografia "pintada de cores vibrantes" e hiperbolizada por constantes grandes planos (que nos induz uma autêntica orgia visual), ou a performance da "secundária" Regina King, se constituem minimamente suficientes para levar-me a empatizar com a história de um amor genuino interrompido precocemente, no Harlem dos anos 60 do século passado, devido à imputação a um inocente (com a conivência do sistema judicial) de um crime de violação não cometido.
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As vertentes do racismo

Raul Gomes

Xenófobo, religioso, inter pares, homofóbico, aliado ao preconceito, à raiva, ao ódio e à inveja, transforma "Se Esta Rua Falasse" num caldeirão de sentimentos, sempre pronto a explodir. Aqui nem sempre os inocentes são criminosos, e, se o são, é conjuntural, fruto das necessidades que os opressores lhes impõe, muitas das vezes para salvaguarda das próprias famílias e da suas subsistências. <br />Argumento fabuloso, com uma tremenda banda sonora. Mas o melhor do filme é a sua fotografia, que filma os actores como nunca tinha visto até hoje. Deslumbrante o aproveitamento da luz para os valorizar e instrumentalizar a deliciosa narrativa. Excepcional Director de Fotografia. <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br /> <br />
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