Vox Lux

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Drama 110 min 2018 10/01/2019 EUA

Título Original

Vox Lux

Sinopse

<div>Em 1999, um jovem entra numa escola secundária de Staten Island, onde estudava, e dispara indiscriminadamente sobre colegas e professores. Apesar de feridas com gravidade, as irmãs Celeste e Eleanor Montgomery sobrevivem. Durante a cerimónia em honra das vítimas, Celeste emociona a plateia ao entoar uma canção sobre a experiência. Esse momento chama a atenção de um agente que decide lançá-la. “Vox Lux” mostra a ascensão de Celeste e de que forma a sua carreira se foi alterando ao longo dos 18 anos que se seguiram.</div> <div>Com canções originais de Sia, banda sonora de Scott Walker, “Vox Lux” é assinado por Brady Corbet (o actor que se estreou na realização em 2015 com o multipremiado “A Infância de Um Líder”). Narrado pelo actor Willem Dafoe, conta com as actuações de Natalie Portman, Jude Law, Raffey Cassidy, Stacy Martin e Jennifer Ehle, entre outros. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

A infância de um ídolo teen

Luís Miguel Oliveira

O “carisma” enquanto veículo para a manipulação de massas, consubstanciado na figura de uma vedeta pop decalcada de inúmeras vedetas pop de existência real.

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Críticas dos leitores

Não deixa de ser interessante

Ana

O filme é um pouco lento na primeira parte. Há muitas cenas que podiam ser abreviadas sem qualquer prejuízo para a história que se quer contar e mostrar. <br />Para pop opera falta-lhe um pouco mais de música. <br />Para um bom filme falta-lhe mais qualquer coisa. Todavia, não deixa de ser interessante principalmente porque mostra como as pessoas, logo que têm tudo, se esforçam imenso por estragar a própria vida. É um retrato do século XXI? Penso que sim. Felizmente ainda acredito que o século XXI tem mais do que um retrato. <br />O filme deveria estar classificado para 16 anos e não para 14. Se tem violência explícita? Não, realmente não tem. Mas a vida pode ser violenta de muitas formas e acho que há muitas cenas no filme que um adolescente de 14 anos não precisa de ver. Mais tarde tem tempo para isso. Se calhar sou eu que sou antiquada ou super-protectora, mas é a minha opinião.
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Horrível

José Manuel Borralho

Não cheguei ao fim!
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Scott Walker(Engel) e Sia

Nelson Faria

Dois polos: o "inner circle" das estrelas rock e as duas formas de música (Engel/Walker e Sia). Os tiques habituais das estrelas. Sem reparos. A América em fundo, a degradação que se avizinha hoje e como se lá chegou. E música: Sia, com as canções de palco, fracas, longe das que vendem; Engel (Walker) clássico, depois de "Tilt" e da colaboração com Carax em "Pola X"(ouçam "Light" no YouTube e atentem na grandiosidade deste velho músico). E Portman; quem a reconhece? Já passaram 25 anos e ela, ao lado de Reno e Oldman, apresentou-se em "O Profissional". Veio para ficar.
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Vazio e superficial

Raul Gomes

Nada se passa na 1.ª hora, a não ser banalidades, que é compensada pela narração de Willem Dafoe, que nos explica o que o realizador não consegue colocar em imagens. Estereotipado e banal que nem o esforço de Natalie Portman ajuda a salvar. Valha-nos a voz de Dafoe.
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2 estrelas

José Miguel Costa

O actor Bardy Corbet emergiu como realizador aos 27 anos, através do filme ”A Infância de Um Lider” (2015), tendo à data feito as delícias de parte da critica especializada. Todavia, este não me caiu no goto, à semelhança do que volta a suceder com a sua nova obra, “Vox Lux”. <br /> <br />Bardy Corbet relata-nos, em três actos (demasiado) distintos temporalmente (interligados exclusivamente pela excelente voz off do Willem Dafoe – o que apesar de tudo se revela insuficiente para “tapar o vazio” de informação existente entre os vários períodos), a história da ascenção de uma jovem de 14 anos que se transforma numa estrela da música pop, após ter sobrevivido ao massacre perpetrado, por um seu colega, na escola que frequentava. <br /> Retrata, de um modo cliché (“disfarçado de alternativo”), que poderia ser decalcado de uma qualquer Lady Gaga ou Amy Winehouse, a perda da inocência gerada pela fama instantânea e a consequente eclosão dos habituais vícios desestruturantes (“sexo, drogas e rock & roll”). No entanto, “não se fica por aqui” (possivelmente, por forma a evitar a estereotipização, na qual aparentemente está “enterrado quase até ao pescoço), na medida em que tenta utilizar os “demónios” do mundo da música (partindo da extrapolação do singular/intimo para o global, de um modo algo genérico e superficial/atabalhoado) como uma metáfora critica do declínio e decadência moral da neoliberal sociedade americana (e do mundo capitalista em geral, que vive do culto das personalidades ocas/perigosas geradas pelos mass media e redes sociais). <br /> <br />Não obstante o fracasso na intenção de ser uma obra com várias “camadas” (e dada a múltiplas leituras), resultando, ao invés, numa manta de retalhos mal costurada, esta não deverá ser linearmente descartada, já que conta com a performance arrebatadora da Natalie Portman e um complexo trabalho de índole técnica (repleto de longos e complexos planos-sequência).
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